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Oportunidade: envie sua proposta de estudo estratégico sobre a categoria de carnes vegetais análogas no Brasil!

O The Good Food Institute Brasil lançou uma chamada para propostas com o objetivo de contratar uma empresa especializada para realizar um estudo estratégico sobre a categoria de carnes vegetais análogas no Brasil. O foco é analisar o mercado e desenvolver estratégias para o crescimento e consolidação dessa categoria no país, inspiradas em aprendizados de outras categorias de consumo e mercados que enfrentaram desafios semelhantes. O estudo deve identificar caminhos e boas práticas que orientem a indústria de proteínas alternativas a avançar, propondo ações eficazes que possam ser adotadas pelas empresas do setor. O objetivo final é criar um plano estratégico que aumente a participação de mercado das carnes vegetais análogas, considerando toda a categoria, e não apenas produtos ou marcas específicas. As propostas devem ser enviadas até o dia 28 de outubro de 2024 e o resultado final desta chamada será divulgado até dia 11 de novembro de 2024. Acesse aqui as informações completas para a subsmissão e envie sua proposta!

O consumidor brasileiro e o mercado plant-based

A preocupação com a saúde é uma tendência que tem crescido mundialmente, especialmente após o início da pandemia. Esse movimento também é presente no Brasil, com reflexos nas escolhas alimentares dos consumidores. A pesquisa O consumidor brasileiro e o mercado plant-based mostra que os brasileiros buscam incorporar opções mais saudáveis no seu dia a dia. A pesquisa foi realizada pelo IBOPE, coordenada pelo GFI e apoiada por 11 empresas do setor de alimentos. Participaram 2000 pessoas de todas as classes sociais e regiões do país, sendo homens e mulheres a partir de 18 anos selecionados intencionalmente por cotas de gênero, idade e regiões do país. A partir dos resultados, é possível entender quem são os consumidores, onde estão, o que e como consomem. A preocupação com a saúde é uma tendência que tem crescido mundialmente, especialmente após o início da pandemia. Esse movimento também é presente no Brasil, com reflexos nas escolhas alimentares dos consumidores. A pesquisa O consumidor brasileiro e o mercado plant-based mostra que os brasileiros buscam incorporar opções mais saudáveis no seu dia a dia. Homens e mulheres estão diminuindo o consumo de proteína animal e as substituindo por proteínas alternativas mais frequentemente. Esse novo hábito é conhecido como flexitarianismo e representa um influente grupo de consumo, que passou de 29% em 2018 para 50% em 2020. O rápido crescimento fez com que a indústria de proteínas alternativas se potencializasse rapidamente no último ano. Panorama da indústria de proteínas alternativas O retrato da indústria de proteínas alternativas foi examinado por meio de uma pesquisa realizada pelo IBOPE e coordenada pelo GFI para melhor entender esse mercado. Participaram 2000 pessoas de todas as classes sociais e regiões do país, sendo homens e mulheres a partir de 18 anos selecionados intencionalmente por cotas de gênero, idade e regiões do país. A partir dos resultados, é possível entender quem são os consumidores, onde estão, o que e como consomem. As mudanças no prato do brasileiro A pesquisa mostrou que, dos 50% que já diminuíram o consumo de proteínas animais, 56% ainda consome frango pelo menos três vezes por semana e 43% carne bovina. Quase metade das substituições (47%) ainda é feita exclusivamente por legumes, verduras e grãos. Essas informações revelam que a proteína animal ainda ocupa expressivo destaque no prato do brasileiro e que o consumidor ainda não foi completamente atraído pelas opções vegetais disponíveis no mercado. Essas questões apontam um caminho para os avanços que o mercado deve concentrar-se nos próximos anos. “A alimentação tem um aspecto cultural bastante forte, e a carne está inserida em muitas das tradições brasileiras como a feijoada, o churrasco de domingo, o peru no Natal, etc. Por isso, a mudança desses hábitos depende de a indústria conseguir desenvolver produtos que se insiram nessas situações, que promovam a experiência sensorial que o consumidor espera e os aspectos de saudabilidade que ele valoriza”, explica Raquel Casselli, gerente de engajamento corporativo do The Good Food Institute. A pesquisa apresentou quais são os aspectos levados em conta pelo consumidor quando o tema envolve as mudanças de hábitos alimentares que resultam em mais qualidade de vida e saúde para os brasileiros, como quantidade de proteína, de gorduras e uso de aditivos naturais ao invés de artificiais. Esses contextos representam oportunidades de crescimento para as empresas do ramo, mas elas não se limitam às refeições especiais. Os dados também mostram que existe uma grande oportunidade e, ao mesmo tempo, um desafio para os produtos vegetais disponíveis no mercado: integrar-se ao cotidiano do brasileiro, unindo praticidade e sabor. A maioria dos entrevistados apontou que preferem consumir alternativas vegetais em casa, seja ao cozinhar (62%) ou pelo delivery (44%). Além disso, os momentos em que mais gostariam de ter essas alternativas são nas refeições do dia a dia (59%) e em refeições rápidas (54%). Esses dados indicam que, para entrar de forma definitiva nos hábitos alimentares, as proteínas alternativas devem trazer praticidade às refeições. Segundo Felipe Krelling, coordenador de engajamento corporativo do GFI Brasil, “Há sempre que concentrar esforços no que é essencial: sabor, aroma e textura semelhantes, preço competitivo, e que esses produtos contenham características de saudabilidade desejadas pelo consumidor.” O fator preço A influência do preço no momento da compra também ganhou destaque nas descobertas da pesquisa. Apenas 36,5% dos entrevistados disse estar disposto a pagar a mais por um análogo vegetal. “Existe uma dinâmica natural de mercado: o preço vai ficando mais competitivo à medida que a escala aumenta, o domínio das tecnologias é maior e conseguimos nacionalizar os ingredientes.” explica Felipe. Comprovando a importância do preço na escolha, 39% dos entrevistados escolheram a opção mais barata, não se importando, por exemplo, com o tipo da proteína que estava na sua composição. “Isso reforça a necessidade e o desafio da indústria em desenvolver produtos com preços que atendam as expectativas dos consumidores, em consonância com o que é praticado dentro da categoria do seu análogo”, conclui Felipe. O estudo mostra que a indústria de produtos vegetais brasileira, apesar de recente, encontrou recepção bastante favorável entre os consumidores e, por isso, está em franca expansão. É esperado que continue a se desenvolver rapidamente, uma vez que existem grandes oportunidades ainda a serem exploradas no mercado. “O Brasil possui uma capacidade única de produzir alimentos, com uma rede logística estabelecida amplamente capilar, capaz de levar nossos produtos para todos os países do mundo. Além disso, existe a expertise do nosso produtor rural, nossa biodiversidade e toda a capacidade técnico-científica na área de alimentos. Fazendo uso de todos esses recursos, é possível assumirmos a liderança do setor de proteínas alternativas mundial.”, conclui Raquel Casselli. DOWNLOAD

Mercado de alternativas vegetais: Pesquisa exclusiva no Brasil

Alternativas vegetais às proteínas de origem animal já são uma realidade mundo afora. Países como os Estados Unidos possuem um mercado de proteínas alternativas bem estruturado, que já  mais de USD 3 bilhões por ano. “Plant-based” foi eleita a maior tendência alimentar de 2018 pelos consultores da Baum & Whiteman e pesquisas preveem que esse mercado vai chegar a valer USD 6,4 bilhões até 2023 globalmente. O Brasil não fica para trás nesse cenário. Já é considerado o 5° maior mercado de alimentos e bebidas saudáveis no mundo,  com crescimento de 20% ao ano enquanto a média global é de 8%. Para entender o potencial desses novos produtos no país, o The Good Food Institute em parceria com a Snapcart, realizou uma pesquisa para entender melhor os hábitos de consumo dos brasileiros em relação aos alimentos de origem vegetal. O estudo também buscou compreender quais as motivações dos que adotam dietas sem produtos de origem animal. Foram entrevistadas mais de 9 mil pessoas de todas as regiões do país, que consomem ou não produtos de origem animal, e os resultados mostraram uma tendência de redução no consumo de carne, ovos e derivados do leite por parte dos brasileiros. Quando perguntados sobre o que achavam sobre a ideia de reduzir produtos de origem animal, a grande maioria das pessoas que os consomem via essa atitude de forma positiva, com 29% das pessoas já a colocando em prática. Isso prova que, em um mercado expressivo como o brasileiro, uma quantidade considerável de pessoas é familiar com os benefícios de um consumo menor de produtos de origem animal e tem interesse pelo assunto. Mostra também que mesmo aqueles que não consideram cortar completamente esse tipo de produto, podem estar abertos a repensar seus hábitos. O mercado de proteínas vegetais no Brasil vem se desenvolvendo rápido e tem grande potencial de expansão,  com diversas áreas a serem exploradas. Essa foi uma pesquisa pioneira no mercado “plant-based” brasileiro, sendo a primeira a analisar informações específicas deste segmento no Brasil. O principal objetivo era entender as necessidades desse mercado e identificar suas potencialidades. Através desse primeiro mapeamento , já foi possível estabelecer uma perspectiva sólida, capaz de oferecer informações relevantes para o desenvolvimento de novos produtos e abrindo portas para quem busca entrar neste mercado, que tende a continuar crescendo  no Brasil. A pesquisa mostra que o mercado de proteínas alternativas é abrangente e possui muito mais alcance do que apenas nichos específicos. A maior parte das pessoas considera a redução do consumo de produtos de origem animal algo positivo e o número de pessoas que já praticam a redução é expressivo. A saúde foi apontada como maior motivador das pessoas em direção às alternativas vegetais . Também foi comprovado que fatores básicos como sabor, preço e conveniência movem o consumidor neste mercado. Portanto proteínas vegetais saborosas, distribuídas em lugares acessíveis e a preços convenientes combinariam todos esses fatores e conquistariam o mercado de vez. DOWNLOAD