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TechStart Food recebe inscrições para aceleração de startups da indústria de alimentos

O TechStart Food, que acelera mais de 15 projetos ao ano no setor de alimentos, ajuda a construir o futuro da alimentação através do fomento ao empreendedorismo. O programa de aceleração de startups trabalha para catalisar a inovação tecnológica por meio da geração de conhecimento específico para os diversos setores da cadeia produtiva como alimentos, ingredientes e bebidas e embalagens.  Por trás do projeto, estão três hubs de inovação: Venture Hub, Food Ventures e Conexão.f. Em parceria com o The Good Food Institute, oferecem conhecimento, experiência, redes de contatos e oportunidades de investimento às startups. Esse tipo de apoio é útil a empresas e projetos nascentes que buscam crescer rapidamente e desenvolver soluções para os atuais desafios da indústria de alimentos de forma disruptiva e sustentável.  O programa aceita propostas em diversas áreas, para contemplar a pluralidade de oportunidades nesse setor em crescimento. As principais frentes são alimentos feitos de plantas, novos ingredientes e matérias-primas, soluções mais saudáveis e novas formas de consumo, desperdício e sustentabilidade, e também big data, predição de mercado e soluções para embalagens. Uma vez selecionadas as startups, a aceleração ocorre nas áreas de tecnologia, de negócios e relacionamento com parceiros. As inscrições vão até o dia 27 de setembro. Para saber mais e submeter sua proposta, é só clicar aqui.

FoodTech Movement se prepara para a sua 9ª edição

Entre os dias 27 e 28 de julho será realizada a 9ª edição do FoodTech Movement, uma iniciativa da Builders Construtoria, com apoio do The Good Food Institute. Pela primeira vez em ambiente virtual, o público terá acesso a conferências para discutir inovação, tecnologia e o futuro da cadeia agroalimentar, showcase de novos produtos e serviços criados por startups; além de momentos para trocar experiências com outros participantes e experts globais. As inscrições podem ser feitas no site do movimento.   Serão 4 ambientes divididos entre Lobby, Main Stage, Networking Lounge e um Showcase de AgFoodtechs. Os participantes poderão aproveitar o conteúdo no auditório principal, fazer novas conexões com outros participantes e keynote speakers no Lounge e conhecer as mais inovadoras startups do AgFood System no Showcase, aberto para reuniões a todos os presentes.  Especialistas da China, Israel, Brasil, Dinamarca e EUA vão orientar empresas, startups, investidores e entusiastas com informações e tecnologia de ponta necessárias para a evolução do segmento de F&B (food and beverages), proporcionando um ambiente propício para inovação e negócios.  Inscreva-se Programação Dia 01  – 27/07/2020 Main Stage – Auditório 9h: Boas vindas / Inicio Showcase 09h05 às 09h45: Mudamos ou aceleramos? O que está  realmente acontecendo no nosso AgFood  system   10h às 10h45: Substitutos de carne, como está esse mercado agora e o que esperar no futuro?  ​11h às 11h45: China, o que esperar deste gigante em termos de AgFood Innovation? De Foodtechs a Food Safety, um olhar para o fantástico mercado asiático. 13h: Abertura – Período da Tarde 13h05 às 13h45: Como o agronegócio está lidando com essas mudanças? Tecnologia e novas formas de produzir alimentos de forma inteligente ​14h às 14h45: Os desafios da cadeia de suprimentos em Food. Um olhar para possíveis próximas crises.  15h00 às 15h45: Por que agora é a melhor hora para investir em Foodtechs?    Dia 02 – 28/07/2020 Main Stage – Auditório 9h: Abertura 09h05 às 09h45: Ecossistemas, de The New Black a Game Changer. A importância de fazer parte de algo maior e mais inteligente;  10h às 10h45: Transformação digital no varejo e inteligência artificial: fórmula chave do sucesso para atrair, reter e criar diferença com os novos consumidores;​ 11h às 11h45: Como está se saindo  o delivery em países em desenvolvimento? Números, perspectivas e a realidade dos países da América Latina  vs EUA e Europa.

O futuro da carne cultivada: desafios e oportunidades no Brasil

O The Good Food Institute, em parceria com o FoodTech Hub Brasil e a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), realizam no próximo dia 7 de julho, das 16h30 às 17h30 o webinar internacional “O Futuro da Carne Cultivada: Desafios e Oportunidades no Brasil”. O evento é online, em português, e contará com a participação das startups Memphis Meat e Just. A carne cultivada é uma nova frente tecnológica que utiliza técnicas de reprodução de tecidos para obtenção de carne com a mesma estrutura molecular do produto convencional. Deve chegar no mercado em até 3 anos, e será uma frente com enorme potencial no setor de proteínas alternativas. Apesar dessa inovação já estar bem mais desenvolvida em outros países, já existindo startups com investimento pós Séries A garantidos, o Brasil tem as condições necessárias para começar a investir no setor. A carne cultivada é uma nova frente tecnológica que utiliza técnicas de reprodução de tecidos para obtenção de carne com a mesma estrutura molecular do produto convencional. Deve chgar no mercado em até 3 anos, e será ma frente com enorme potencial no setor de proteínas alternativas. Apesar dessa inovação já estar bem mais desenvolvida em outros países, já existindo Por isso, o objetivo do evento é ampliar o conhecimento do público brasileiro sobre o tema e inspirar novos empreendedores a também pensarem sobre essa oportunidade de negócio a partir das experiências das startups convidadas e do conhecimento técnico dos realizadores. Conheça as Startups A Memphis Meat está baseada em San Leandro, CA, USA e foi fundada em 2015 pelos empreendedores Uma Valeti, Nicholas Genovese e Will Clem, e já recebeu aportes de USD 22 MM (Series A) e no início de 2020 recebeu mais USD 186 MM (Serie B), totalizando mais de USD 200 MM de investimentos. Produzem carne cultivada tais como: carne de vaca, frango e pato. A Just está baseada em São Francisco, CA, USA, e foi fundada em 2011 pelos empreendedores Josh Tetrick e Josh Balk e já recebeu aportes de USD 372 MM (Series E), produzem diversos produtos de frango de proteína vegetal. Confira a Programação: 16h30 – Abertura: Felipe Krelling – GFI Brasil; 16h40 – Introdução & Cadeia de Alimentos no Brasil. Paulo Silveira, Food Tech Hub Brasil 16h45 – Memphis Meat – Maria Macedo 16h55 – Just – Vitor Santo 17h05 – Alexandre Novachi – ABIA 17h15 – Q&A 17h30 – Encerramento Inscreva-se

Guia para Startups do GFI lançado no Brasil

O lançamento do novo Guia para Startups do The Good Food Institute promete mostrar o “caminho das pedras” para empreendedores que querem alcançar o sucesso no mercado de proteínas alternativas. O material foi produzido pelo The Good Food Institute (GFI), instituição sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento do mercado de proteínas alternativas, e adaptado para o Brasil em parceria com o Insper. O guia tem como objetivo disseminar conhecimento, ajudando a tornar a visão de empreendedores em realidade e contribuindo para o avanço de toda a indústria. “O GFI acredita que o sucesso do setor está na inovação. Queremos universalizar o acesso à informação de ponta através deste manual, mostrando os passos para criar uma empresa no setor, que pode ser útil tanto para quem quer começar como para quem tem desafios em atividades específicas, como se preparar para levantar capital. Ele foi produzido com contribuição de especialistas renomados e conta com o apoio e participação do Insper no Brasil”, observa Felipe Krelling, coordenador de Inovação do GFI no Brasil. “Como o Brasil possui complexidades bastante únicas, o Insper aportou seu conhecimento e experiência em modelos de negócio, operações e inovação para adaptar os fundamentos do manual à realidade da indústria brasileira”, afirma Vinícius Picanço, professor de operações e sustentabilidade do Insper. “O objetivo é agregar valor imediato às ações de empreendedores que atuam no promissor mercado de proteínas alternativas.” Mercado promissor A enorme capacidade de produção de alimentos do Brasil tornou o país conhecido como celeiro do mundo. Porém, nos últimos tempos, é outro tipo de abundância que tem atraído o olhar de fora para o nosso mercado de alimentos: a inovação. Internacionalmente, existe uma demanda grande por novas fontes de proteína e o Brasil tem o potencial para assumir o protagonismo na alimentação do futuro. Essa nova tendência acelerou o desenvolvimento do setor de proteínas alternativas nos últimos anos. De acordo com o GFI, os primeiros empreendedores neste mercado enfrentaram diversos desafios para ter acesso à informação de qualidade, análises e boas referências. Por isso, o material está sendo oferecido gratuitamente e compartilha experiências de players internacionais, cases de sucesso, pesquisas relevantes e dicas de quem já se estabeleceu no mercado. Todas as informações são adaptadas para a realidade brasileira, o que torna essa ferramenta extremamente relevante para empreender na indústria de proteínas alternativas no Brasil. “Abordamos os principais pontos do começo ao fim da jornada, desde tirar a ideia do papel, passando por promover um produto, colocá-lo em pontos de venda até o crescimento exponencial da empresa. Além de um panorama geral do processo, incluímos também diversas referências para materiais adicionais. Dessa forma, os empreendedores podem pesquisar e se aprofundar nos pontos mais relevantes para o momento atual da empresa”, acrescenta Felipe Krelling. Inédito no mercado brasileiro, o guia já conta com versões adaptadas em circulação nos EUA, Hong Kong e Singapura. “O manual tem se tornado uma referência tanto para empreendedores quanto para empresas estabelecidas que querem inovar e criar produtos, serviços, modelos de negócio e tecnologias no setor de alimentos”, diz Vinícius Picanço. Segundo ele, investidores também podem utilizá-lo para conhecer mais a fundo as potencialidades do setor e criar sua tese de investimento ou para intensificar processos em andamento. DOWNLOAD

Startup de ingredientes ‘100% animal-free’ anuncia investimento em seu complexo de Cotia/SP

Nova fábrica contará com tecnologia inédita na América do Sul para atender ao mercado de Carnes Vegetais ‘Meatless Meat’ Empresa criada há 11 anos em Campinas/SP e hoje com operações em Vinhedo/SP, Cotia/SP e em Navegantes/SC informa que está investindo na criação de nova fábrica em Cotia dedicada ao fornecimento de soluções de alta tecnologia e “clean label” para o mercado de carnes vegetais ‘Meatless Meat’ através de tecnologia inovadora. Novos ingredientes começarão a ser fornecidos ao mercado industrial e ‘food service’ durante o primeiro trimestre de 2020. Segundo o diretor de estratégia e novos negócios na R & S BLUMOS, Fernando Santana, “trata-se do maior investimento da história da empresa e marcaremos uma nova fase no desenvolvimento do setor no Brasil e na América do Sul”, sem divulgar o valor do investimento no projeto. Detentora de um portifolio de ingredientes 100% ‘plant based’ e há anos reputada no desenvolvimento de ingredientes e conceitos inovadores parao mercado de alimentação saudável a nova fábrica em Cotia/SP abrigará o que há de mais inovador para texturização de proteínas alternativas em sintonia com as mudanças de perfil dos consumidores, amplamente observada em vários setores e que agora parece ter colocado o tema “alimentação” no centro de suas atenções. A nova linha de ingredientes texturizados ampliará a presença da empresa no segmento que mais cresce atualmente na indústria de alimentos e bebidas, onde ela já conta com o fornecimento de texturizados secos de proteína de ervilha, ligantes naturais, fibras e amidos. A tecnologia inovadora e limpa escolhida pela empresa é a extrusão úmida de proteínas que permitirá o fornecimento de carne fresca de plantas e criação de texturas e estruturas até então impossíveis, como carnes vegetais que imitam cortes de frango, porco e peixes. Para isso a R & S BLUMOS formou aliança estratégica com o grupo Wenger, líder global em processos de extrusão e criador da tecnologia ‘HMMA’ (High Moisture Meat Analogue). Segundo Rafael Alvarenga, gerente de aplicações na Wenger, sediada no Estado americano do Kansas, a nova fase de expansão da R & S BLUMOS representa “um marco sem precedente para o avanço da tecnologia ‘HMMA’ no mercado sul-americano. A R & S BLUMOS tem um propósito muito claro na área de ingredientes e soluções ‘clean’ à base de plantas. O processo vem a agregar muito no portifolio e potencial de inovação da empresa para com os seus clientes.” Parceiro da R & S BLUMOS desde o início das iniciativas da empresa no segmento de ‘Meatless Meat’, o The Good Food Institute também avalia o investimento da empresa como um marco e segundo seu diretor geral no Brasil, Gustavo Guadagnini, “para que a indústria de alimentos possa se transformar e crescer de forma disruptiva é preciso que haja disponibilidade de ingredientes de alta qualidade e processos inovadores. O primeiro passo de uma transformação na cadeia de produção de alimentos é exatamente esse que empresas como a R & S BLUMOS estão fazendo: o investimento em ingredientes mais sofisticados, sustentáveis e saudáveis, que permitem novas aplicações e produtos que antes não seriam possíveis, transformando os hábitos alimentares dos consumidores.” Além da aliança com o parceiro de tecnologia, os acordos envolvendo ingredientes foram fundamentais para garantir o abastecimento sem rupturas dos sistemas que serão produzidos na unidade de Cotia/SP e para isso a empresa fortaleceu parcerias com produtores reputados de matérias-primas críticas. Uma delas é a empresa belga COSUCRA, ator relevante no fornecimento de ingredientes a base de ervilha e chicória e parceiro histórico da R & S BLUMOS em proteínas isoladas de ervilha, fibras e amidos especiais. Anthony Claeyssens, Gerente de Negócios na empresa reforça que a “COSUCRA valoriza a resiliência e comprometimento da R & S BLUMOS no desenvolvimento de soluções para o mercado de alimentação saudável e consciente e sua capacidade de combinar fortes conexões no mundo industrial tradicional com sua crença e investimentos permanentes junto a marcas e startups emergentes e disruptivas.” Ainda segundo Fernando Santana, através de seu conselho científico e com apoio de centros de pesquisa independentes e universidades, a empresa também está investindo na concentração de outras fontes proteicas vegetais, como leguminosas e cereais, para ampliação da oferta de ingredientes e novos usos e combinações na tecnologia de extrusão úmida.

Impossible Foods arrecada $114M, e agora está de olhos na Ásia

A Impossible Foods acabou se tornar a startup de proteínas alternativas mais financiada até hoje. O anunciamento dessa semana em que a empresa arrecadou um adicional de $114 milhões traz o total da Impossible para quase $400 milhões – contribuindo com seus planos em transformar toda a indústria de carnes.   “Nossa classe mundial de investidores nos permite evoluirmos rapidamente e atingir nossa missão urgente, ” diz o fundador da Impossible e CEO Patrick Brown em sua pronúncia. “Nós estamos orgulhosos do progresso que já fizemos – mas francamente existem milhões de restaurantes e bilhões de pessoas que querem carne. Nós não vamos parar até que toda a cadeia do sistema de alimentos mundial esteja verdadeiramente sustentável.”   A liderança dos investimentos dessa vez ficou com a Sailing Capital e a Temasek, que ficam na China e Singapura, respectivamente. Isso mostra que a Impossible planeja em usar a Ásia como sua primeira incursão para mercados internacionais, como observado em uma declaração que “a Ásia possui 44 porcento da demanda mundial por carnes, e as taxas de consumo estão crescendo mais rápido que outras regiões.”     A Google Ventures, Bill Gates, Horizon Ventures, UBS, Open Philanthropy Project, e outros também são investidores da Impossible Foods.   Escrito por Emily Byrd. Traduzido por Felipe Krelling. Texto original aqui.

Foodtech Movement: envolvendo as pessoas na criação de um futuro sustentável a partir da sinergia do alimento com a tecnologia

No dia 16 de maio, será realizado o primeiro encontro do Foodtech Movement, no Centro Ahoy de Inovação, em São Paulo. A agenda do evento trará alguns dos principais atores envolvidos na cadeia de produção do alimento para discutir a respeito dos desafios existentes no segmento e como a inovação pode auxiliar na aceleração das mudanças necessárias. Segundo estimativas da FAO, o crescimento da população mundial, que deverá atingir a casa dos 9 bilhões de pessoas até 2050, exigirá um aumento de 60% na demanda global de alimentos. Tamanho é o desafio que o assunto virou foco de diversos fóruns globais envolvendo os principais stakeholders do segmento. O The Good Food Institute apoia a iniciativa, e terá como representante Gustavo Guadagnini, que atua como diretor no Brasil. O tema será sobre os papéis das alternativas vegetais e das carnes limpas, e os porquês elas terão papéis decisivos. Não apenas para alimentar o mundo, mas para também solucionar as principais alertas ambientais mundiais. O intuito do movimento no Brasil é reunir as pessoas para pensarem em possíveis respostas a esse desafio e juntas co-criarem um futuro realizável e desejável para alimentar a população de forma sustentável. Afinal, é difícil imaginar que as indústrias do alimento serão capazes de fazer isso sozinhas. Para isso, o Foodtech Movement abordará o conceito de food system, fortalecendo a importância da colaboração e parceria entre organizações, universidades, indústrias, startups e demais empreendedores para a inovação em cadeia. Entre os painelistas, organizações não governamentais, indústrias e consultorias de tendência e nutrição abordarão as necessidades e os comportamentos das novas gerações de consumidores, a diversidade de matéria prima, as novas tecnologias e os modelos de produção, trazendo sempre o ponto de vista diferente de cada um. Parte importante da agenda do evento será o espaço dado a startups que atuam nesse segmento no País e estão em busca de parcerias e oportunidades para apresentarem seus negócios na Batalha de Foodstartups. O evento também contará com o lançamento do primeiro mapa brasileiro de startups de food & beverage. Para inscrições, ingressos e demais informações acesse: www.foodtechmovement.com.br