O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), realiza hoje (8/12) o evento virtual “Percepções sobre o segmento de plant-based products no Brasil”. O seminário explicará conceitos básicos e o panorama atual desse mercado no país, e abordará as questões pertinentes a essa indústria que estão sendo discutidas atualmente, como avanços da pesquisa científica na área e o desenvolvimento de um marco regulatório que leve em consideração demandas e contexto específicos dessa indústria.
O consumo de produtos plant-based, também conhecidos por aqui como proteínas alternativas, é uma tendência mundial consolidada. Pesquisas apontam que, até 2035, esse setor atingirá até US$ 370 bilhões. O evento vem ao encontro desse movimento, discutindo o contexto atual desse mercado no Brasil. Vai também refletir sobre formas de promover ainda mais o rápido desenvolvimento pelo qual vem passando nos últimos anos. Um elemento fundamental para que o crescimento se mantenha é um marco regulatório, que dê suporte à indústria e assegure o padrão de qualidade esperado pelos consumidores.
O The Good Food Institute participa dos três painéis de discussão, junto ao Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir) e o Departamento de Apoio à Inovação para Agropecuária (Diagro).
O workshop será transmitido pelo canal da EMBRAPA no Youtube, a partir das 14 horas.
A preocupação com a saúde é uma tendência que tem crescido mundialmente, especialmente após o início da pandemia. Esse movimento também é presente no Brasil, com reflexos nas escolhas alimentares dos consumidores. A pesquisa O consumidor brasileiro e o mercado plant-based mostra que os brasileiros buscam incorporar opções mais saudáveis no seu dia a dia.
A pesquisa foi realizada pelo IBOPE, coordenada pelo GFI e apoiada por 11 empresas do setor de alimentos. Participaram 2000 pessoas de todas as classes sociais e regiões do país, sendo homens e mulheres a partir de 18 anos selecionados intencionalmente por cotas de gênero, idade e regiões do país. A partir dos resultados, é possível entender quem são os consumidores, onde estão, o que e como consomem.
A preocupação com a saúde é uma tendência que tem crescido mundialmente, especialmente após o início da pandemia. Esse movimento também é presente no Brasil, com reflexos nas escolhas alimentares dos consumidores. A pesquisa O consumidor brasileiro e o mercado plant-based mostra que os brasileiros buscam incorporar opções mais saudáveis no seu dia a dia.
Homens e mulheres estão diminuindo o consumo de proteína animal e as substituindo por proteínas alternativas mais frequentemente. Esse novo hábito é conhecido como flexitarianismo e representa um influente grupo de consumo, que passou de 29% em 2018 para 50% em 2020. O rápido crescimento fez com que a indústria de proteínas alternativas se potencializasse rapidamente no último ano.
Panorama da indústria de proteínas alternativas
O retrato da indústria de proteínas alternativas foi examinado por meio de uma pesquisa realizada pelo IBOPE e coordenada pelo GFI para melhor entender esse mercado. Participaram 2000 pessoas de todas as classes sociais e regiões do país, sendo homens e mulheres a partir de 18 anos selecionados intencionalmente por cotas de gênero, idade e regiões do país. A partir dos resultados, é possível entender quem são os consumidores, onde estão, o que e como consomem.
As mudanças no prato do brasileiro
A pesquisa mostrou que, dos 50% que já diminuíram o consumo de proteínas animais, 56% ainda consome frango pelo menos três vezes por semana e 43% carne bovina. Quase metade das substituições (47%) ainda é feita exclusivamente por legumes, verduras e grãos. Essas informações revelam que a proteína animal ainda ocupa expressivo destaque no prato do brasileiro e que o consumidor ainda não foi completamente atraído pelas opções vegetais disponíveis no mercado. Essas questões apontam um caminho para os avanços que o mercado deve concentrar-se nos próximos anos.
“A alimentação tem um aspecto cultural bastante forte, e a carne está inserida em muitas das tradições brasileiras como a feijoada, o churrasco de domingo, o peru no Natal, etc. Por isso, a mudança desses hábitos depende de a indústria conseguir desenvolver produtos que se insiram nessas situações, que promovam a experiência sensorial que o consumidor espera e os aspectos de saudabilidade que ele valoriza”, explica Raquel Casselli, gerente de engajamento corporativo do The Good Food Institute. A pesquisa apresentou quais são os aspectos levados em conta pelo consumidor quando o tema envolve as mudanças de hábitos alimentares que resultam em mais qualidade de vida e saúde para os brasileiros, como quantidade de proteína, de gorduras e uso de aditivos naturais ao invés de artificiais. Esses contextos representam oportunidades de crescimento para as empresas do ramo, mas elas não se limitam às refeições especiais.
Os dados também mostram que existe uma grande oportunidade e, ao mesmo tempo, um desafio para os produtos vegetais disponíveis no mercado: integrar-se ao cotidiano do brasileiro, unindo praticidade e sabor. A maioria dos entrevistados apontou que preferem consumir alternativas vegetais em casa, seja ao cozinhar (62%) ou pelo delivery (44%). Além disso, os momentos em que mais gostariam de ter essas alternativas são nas refeições do dia a dia (59%) e em refeições rápidas (54%). Esses dados indicam que, para entrar de forma definitiva nos hábitos alimentares, as proteínas alternativas devem trazer praticidade às refeições. Segundo Felipe Krelling, coordenador de engajamento corporativo do GFI Brasil, “Há sempre que concentrar esforços no que é essencial: sabor, aroma e textura semelhantes, preço competitivo, e que esses produtos contenham características de saudabilidade desejadas pelo consumidor.”
O fator preço
A influência do preço no momento da compra também ganhou destaque nas descobertas da pesquisa. Apenas 36,5% dos entrevistados disse estar disposto a pagar a mais por um análogo vegetal. “Existe uma dinâmica natural de mercado: o preço vai ficando mais competitivo à medida que a escala aumenta, o domínio das tecnologias é maior e conseguimos nacionalizar os ingredientes.” explica Felipe. Comprovando a importância do preço na escolha, 39% dos entrevistados escolheram a opção mais barata, não se importando, por exemplo, com o tipo da proteína que estava na sua composição. “Isso reforça a necessidade e o desafio da indústria em desenvolver produtos com preços que atendam as expectativas dos consumidores, em consonância com o que é praticado dentro da categoria do seu análogo”, conclui Felipe.
O estudo mostra que a indústria de produtos vegetais brasileira, apesar de recente, encontrou recepção bastante favorável entre os consumidores e, por isso, está em franca expansão. É esperado que continue a se desenvolver rapidamente, uma vez que existem grandes oportunidades ainda a serem exploradas no mercado. “O Brasil possui uma capacidade única de produzir alimentos, com uma rede logística estabelecida amplamente capilar, capaz de levar nossos produtos para todos os países do mundo. Além disso, existe a expertise do nosso produtor rural, nossa biodiversidade e toda a capacidade técnico-científica na área de alimentos. Fazendo uso de todos esses recursos, é possível assumirmos a liderança do setor de proteínas alternativas mundial.”, conclui Raquel Casselli.
O The Good Food Institute realizou um estudo de nomenclatura (Naming Study) inédito em parceria com o departamento de psicologia da Universidade de Bath, do Reino Unido, a fim de estabelecer o nível de aceitação do consumidor brasileiro em relação às carnes vegetais (ou feitas de plantas) e cultivadas. Foram ouvidas 1.852 pessoas, entre homens e mulheres, na faixa dos 18 aos 56 anos, de diferentes classes sociais, residentes em todas as regiões brasileiras. Os participantes foram recrutados por meio do painel de pesquisa da Positly.
Carnes Vegetais (ou feitas de plantas)
De acordo com o estudo, a palavra ‘vegano’ foi a que teve o maior número de associações negativas quando comparadas com outras descrições. Isso mostra que os brasileiros não possuem uma associação muito forte com o termo ao se referirem a produtos análogos aos de origem animal. Isso também mostra que ‘vegano’ pode ser uma palavra que não descreve muito bem a categoria para seus consumidores, da mesma forma que pode afastar potenciais consumidores para passarem a consumir esses produtos.
O estudo mostrou, também, um crescente número de interessados em consumir produtos feitos de plantas no país. 89% dos entrevistados afirmaram que provariam uma carne vegetal, 72% comprariam o produto, e mais de 52% substituiria carnes convencionais por carnes feitas de plantas que possuíssem as mesmas características sensoriais (como sabor e textura). No entanto, o custo desses produtos impacta na decisão de compra. Somente 36,5% das pessoas pagariam mais por carnes vegetais, o que mostra que preços mais competitivos são essenciais pro desenvolvimento do mercado.
Carne Cultivada
Com relação à carne cultivada, a aceitação do brasileiro é alta: 76,5% experimentariam, 54,2% substituiriam a carne convencional pela cultivada, 65,6% comprariam e 37,1% pagariam mais pela carne cultivada. Os motivos que mais aumentaram a intenção de compra dos respondentes foram a percepção de saudabilidade e nutrição desses produtos. Portanto, é aconselhado que quem promove produtos assim foque nesses atributos.
Houve pouca diferença entre os nomes, mas carne cultivada e carne sem abate performaram melhor do que carne de base celular. Mesmo que carne limpa tenha performado bem na intenção de compra, o nome foi classificado como menos descritivo e menos diferenciador do que os outros. No geral, o nome carne cultivada é recomendado para fins estratégicos.
“Mesmo que não existam startups ou empresas operando publicamente com carne cultivada, a pesquisa mostra uma grande oportunidade visto que consumidores já expressam intenção de compra por produtos assim”, afirmou Felipe Krelling, coordenador de engajamento corporativo e um dos autores da pesquisa.
“Estamos muito satisfeitos em ver mercados fortes para proteínas alternativas no Brasil. Observamos algumas diferenças importantes nos perfis do consumidor para carne vegetal e carne cultivada – por exemplo, carne vegetal atraiu mais as consumidoras do sexo feminino, enquanto a carne cultivada foi mais atraente para os homens. Essa, e outras diferenças, sugerem que há espaço para uma gama diversificada de proteínas alternativas no futuro cenário de proteínas no Brasil. Nossas análises de atitude sugerem que os profissionais de marketing devem se concentrar em promover a carne cultivada como saudável, ao passo que devem destacar o sabor e o apelo sensorial da carne vegetal.”, conclui Chris Bryant, co-autor da pesquisa e pesquisador do departamento de psicologia da Universidade de Bath.
Pelo quinto ano consecutivo, o trabalho do The Good Food Institute é reconhecido pelo Animal Charity Evaluaors (ACE). Desde a fundação há cinco anos, a organização tem a honra de estar na lista das “Top Charity”, formada em anos anteriores por três organizações e 4 desde o ano passado. O reconhecimento é dado a fim de validar e incentivar o trabalho filantrópico relacionado aos direitos animais. Para isso, o trabalho promovido pelas ONGs passa por criteriosa avaliação para comprovar a eficiência de suas ações.
O GFI está comprometido a continuar a construir uma cadeia de alimentação mais saudável, justa e sustentável.
Segundo a análise do ACE, “as ações promovidas pelo GFI são altamente eficientes em aumentar a disponibilidade de produtos livre de origem animal, especialmente no que diz respeito a políticas públicas e legislação e também no engajamento de grandes empresas a aumentar suas opções vegetais. Acreditamos que o trabalho feito para promover pesquisa em alternativas a produtos animais, a fim de estimular a área acadêmica e construir uma comunidade de diferentes atores da indústria é extremamente efetivo. O GFI possui um histórico comprovado na produção de pesquisa, articulação de políticas públicas e legislação e engajamento de empresas para promover alternativas a produtos de origem animal.”
Esses resultados foram publicados após criteriosa avaliação que considera impacto dos programas, espaço para mais financiamento, efetividade do uso de fundos, comprovação de histórico de sucesso, habilidade de encarar desafios, força da liderança, cultura e estrutura sustentáveis. O ACE reiterou a eficácia das ações promovidas pelo GFI e destacou o bom uso que é feito do financiamento recebido e também o espaço para expandi-lo. “Estamos especialmente felizes com essa menção, uma vez que 100% do trabalho que realizamos é viabilizado através da generosidade de nossos doadores. Nosso trabalho é utilizar esses fundos filantrópicos para continuar construindo um futuro melhor para as pessoas, os animais e o planeta”, afirma a gerente de desenvolvimento do GFI Brasil, Ana Carolina Rossettini.
Os apoiadores são fundamentais para a continuidade do trabalho
O trabalho de articular cientistas, investidores, empresários, empreendedores e o governo para avançar o ecossistema de proteínas alternativas e criar soluções de alto impacto a nível global está ligado ao apoio recebido em forma de doações filantrópicas.
Terça-feira, dia 1º de Dezembro, é o Dia Mundial de Doar. Toda doação recebida nesse dia será igualada pelos apoiadores do GFI. Cada real doado será assim multiplicado por dois, aumentando ainda mais o alcance do seu apoio. Se você acredita no trabalho do GFI, está convidado a doar para continuar fazendo o que a instituição faz de melhor: construir um mundo mais sustentável por meio da transformação da cadeia de produção de alimentos mundial.
Para doar, clique aqui.
A solução pela crise climática é um trabalho de todos. É preciso capacitar pessoas para enfrentar desafios climáticos que já estão ocorrendo, criando soluções que combatam ao mesmo tempo a crise climática e o desemprego estrutural. Por isso, a Youth Climate Leaders convida a todos para participar do Dia do Profissional do Clima (DPC), uma transmissão online de 24h de programação sobre carreiras climáticas, incluindo palco principal e eventos paralelos.
O intuito é conectar jovens a oportunidades concretas de trabalho, e mostrar as muitas possibilidades na carreira de baixo carbono. O evento mobilizará mais de 20.000 jovens, 100 organizações empregadoras e divulgará mais de 500 vagas, catalisando ações climáticas e combatendo o desemprego por meio da apresentação e oferta concreta de oportunidades profissionais na área. O evento será online no dia 24 de novembro, e será gratuito!
Acompanhe o trabalho da organização:
Atuando para acelerar o desenvolvimento do alimento do futuro, o The Good Good Institute (GFI) lança um diretório para conectar pesquisadores da área de proteínas alternativas do mundo todo. A plataforma facilita que cientistas encontrem colaboradores com habilidades complementares para que juntos possam acelerar a transição para a próxima geração de carnes, pescados, ovos e lácteos.
Os pesquisadores podem compartilhar informações sobre suas áreas de pesquisa diretamente na plataforma, publicar oportunidades de colaboração para outros cientistas, laboratórios e empresas em seus projetos, e ser encontrado por outros pesquisadores ou empresas interessadas em projetos de pesquisas. Cria-se assim uma rede global de networking científico focada em tecnologias para desenvolvimento e melhoramento da produção de proteínas alternativas.
O objetivo é fomentar a criação de uma cadeia de produção de alimentos mais justa e sustentável com o desenvolvimento de um ecossistema de inovação focado em fontes alternativas de proteínas produzidas a partir de vegetais, algas ou fungos, por tecnologias de cultivos de células ou fermentação. A iniciativa conta tanto com pesquisadores já ativos no setor de proteínas alternativas quanto com interessados em atuar nessa área. Para fazer parte do diretório, basta ser um pesquisador ativo ou que tenha interesse em estudar proteínas alternativas, e preencher este cadastro.
Assista aos vídeos abaixo para conhecer melhor o diretório.
O The Good Food Institute realiza no próximo dia 24 de novembro, às 14h, o último webinar da série “Proteínas Alternativas: Ciência e Tecnologia” deste ano. Com o tema “Extrusão de ingredientes para produtos feitos de plantas”, o evento contará com a participação de José Coelho, presidente da Clextral, e de Carlos Carvalho, pesquisador da EMBRAPA.
Coelho irá compartilhar sua expertise sobre a tecnologia de extrusão de ingredientes, carro-chefe da empresa norte-americana, enquanto Carvalho apresentará as iniciativas desenvolvidas pela EMBRAPA utilizando a mesma técnica.
De acordo com Agência Embrapa de Informação Tecnológica, a extrusão é um processo que combina calor, umidade e trabalho mecânico para “modificar matérias-primas, a fim de criar novos formatos e estruturas com diferentes características funcionais e nutricionais”. Entre as principais aplicações da técnica está a produção de biscoitos, massas alimentícias, cereais e snacks. Recentemente, a tecnologia de extrusão tem sido aplicada também em produtos feitos de plantas análogos ao produtos cárneos.
O webinar é gratuito, basta se inscrever neste link. E para quem perdeu as outras edições, agora o GFI Brasil disponibiliza todos em seu canal no Youtube. Esperamos por vocês!
O evento, idealizado para o mercado de carnes brasileiro, reconhece a importância desse setor para a economia nacional ao mesmo tempo em que entende que ele está passando por grandes transformações. Para engajar, discutir e alavancar esse movimento, a programação desta edição foca em rever antigos conceitos e criar novos produtos que atendam às novas demandas de consumo.
Para manter o mercado aquecido e em crescimento, é preciso refletir sobre os atuais desafios do setor e como gerar novas oportunidades de negócios para ele. Para tornar isso realidade, o evento traz webinars, demonstrações e painéis explorando temas que vão de sustentabilidade a embalagens.
Gus Guadagnini, diretor do Good Food Institute Brasil, participa como moderador de um bate-papo junto a profissionais da área de proteínas alternativas, discutindo o tema “Plant Based: a revolução alimentar está cada vez mais na mesa do Brasileiro”. Estarão presentes Camille Lau, gerente de marketing da Unilever, Bruno Fonseca, co-fundador da The New Butchers, David Oliveira, diretor de Marketing da Superbom, e Maria Eduarda Lemos, gerente de certificação da Sociedade Vegetariana Brasileira.
A conversa acontece no dia 19 de Novembro, às 10 da manhã. Para conferir a programação completa e participar, basta se inscrever gratuitamente pelo site do evento.
O IED São Paulo é reconhecido como um dos polos mais importantes da DW!, semana de design que acontece simultaneamente em várias partes do mundo. Esse ano, o foco temático é o papel do design em refletir as grandes transformações que aconteceram em 2020 em decorrência da pandemia. Dos espaços de trabalho à ocupação urbana, todos os aspectos da vida contemporânea foram afetados – e tudo isso passa por design.
Com a alimentação não é diferente. Por isso, esse ano a Food Design Week passa a integrar a programação da Design Week. A programação vai trazer um panorama do que é food design, mostrando seu desenvolvimento desde o início até os dias atuais. Vai mostrar também como o design pode ser usado para além da estética dos pratos, tornando-se uma ferramenta na inovação em todos os elos da cadeia alimentícia através da transformação e aprimoramento de processos produtivos e da interação de pessoas com os produtos finais.
Para isso, food designers compartilham suas experiências atuando para conectar indústria, produtores, empreendedores e consumidores, além de debater desafios e oportunidades da área. Gus Guadagnini, diretor do The Good Food Institute Brasil, participa de uma live junto ao idealizador do Green Kitchen, Fábio Zukerman. Os dois discutem inovação, tecnologia e alternativas sustentáveis no 12 de Novembro, às 17 horas pelo canal do Youtube do evento.
A DW! Design Week acontece de 9 a 20 de Novembro, online.
A programação completa e formulário de inscrição para o evento estão disponíveis no site do IED.
O Nutri Ingredients Summit, simpósio virtual com foco em tecnologia e saudabilidade, é estruturado como uma feira virtual, dando aos participantes a oportunidade de visitar digitalmente stands para entrar em contato e conhecer as novas tecnologias de ingredientes e aromas trazidas pelas empresas participantes. Em maio de 2021 também será realizada uma edição presencial do evento.
Além disso, a programação também conta palestras online focando em aspectos técnicos e tendências para o setor trazidas por especialistas nacionais e internacionais, bem como espaço para interação e perguntas.
Os temas que serão abordados incluem saudabilidade e novos hábitos de consumo, panorama do setor de suplementos e a relação entre pesquisa e empreendedorismo. Gustavo Guadagnini, diretor executivo do The Good Food Institute, participa falando sobre uma cadeia de produção de alimentos mais saudável, humana e sustentável.
O evento virtual acontece nos dias 9 e 10 de novembro, das 9 às 17h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site do NIS.
A edição deste ano do Whow, festival focado em promover criatividade e soluções em empreendedorismo, se adaptou para continuar crescendo mesmo em meio à pandemia. A programação migrou para ambiente virtual e o conteúdo também foi pensado para trazer soluções para os novos desafios que o ambiente de negócios está enfrentando este ano.
A proposta é trazer experiências digitais unindo diversos formatos como trend sessions, mentorias, painéis, workshops e Q&As com especialistas, para que os participantes possam tirar o maior proveito dos três dias de conteúdo.
Além de inovação para o mundo pós-pandemia, o evento abordará temas como hiperdigitalização, acessibilidade e inclusão, algorítmos e blockchain, empreendedorismo feminino e novas formas de se alimentar. Gustavo Guadagnini, diretor do The Good Food Institute Brasil, participa mediando um bate-papo com o tema “Todo o sabor da inovação: a revolução das carnes à base de plantas”, que acontece no dia 3 de novembro, das 11:30 às 12:30h.
Ingressos para o Whow 2020 estão disponíveis no site do evento.
A Foodtech 500 é a principal publicação internacional dedicada a divulgar a inovação e empreendedorismo nos setores de foodtech e sustentabilidade. Organizada pelo Forward Fooding, o objetivo é divulgar as transformações na indústria de alimentos, causando impactos positivos para os consumidores e também para o meio ambiente.
Essa é uma oportunidade para startups e empresas do ramo ganharem visibilidade divulgando seu trabalho junto a outros players que também estão trabalhando para criar soluções para os desafios do sistema de produção de alimentos. Na edição passada, foram mais de 1200 submissões que resultaram em uma lista com projetos de 54 países, ganhando assim enorme visibilidade na mídia do mundo todo, inclusive em veículos especializadas como Food Navigator, AgFunder e Sifted.
A avaliação é feita por especialistas da área a fim de selecionar os pioneiros que estão contribuindo para o futuro da alimentação. As submissões podem ser enviadas até o dia 30 de novembro, com divulgação inicial dos resultados em dezembro. O ranking oficial das 500 empresas selecionadas para o ano de 2020 é divulgado em fevereiro.
Para submeter uma proposta, é só acessar o site da FoodTech 500.