Fundadora do site “Plant-Based on a Budget” (Plant-Based Dentro do Orçamento, em tradução livre), co-apresentadora do “Plant-Powered People Podcast” (Podcast sobre “Pessoas Alimentadas por Plantas”, também em tradução livre), e autora de livros de receitas, Toni Okamoto está em uma missão para mostrar como “pode ser acessível, fácil e delicioso aderir a uma dieta plant-based”.
Isso é música para os ouvidos do nosso time do GFI, uma vez que – repetimos isso de quando em quando – preço, sabor e conveniência são os principais fatores que influenciam a escolha do consumidor. Quando se trata de impulsionar uma mudança, Toni sabe o que fazer.
Desde o lançamento do blog popular “Plant-Based on a Budget” em 2012, Toni colaborou com a Daiya, Morningstar, Sprouts e com a ADM para criar receitas plant-based a preços acessíveis. Ela é pioneira em alavancar a influência da mídia social para ajudar as empresas de alimentos plant-based a aceleraram o processo de alcance de seus consumidores.
Obviamente, queremos saber tudo o que ela sabe! A Toni compartilhou abaixo algumas dicas para marcas e varejistas que desejam aproveitar o crescente mercado de produtos plant-based.
Quais são as solicitações ou perguntas mais comuns que você ouve dos leitores (e consumidores) no “Plant-Based on a Budget”?
As pessoas querem saber como podem comer alimentos plant-based sem precisar fazer compras em diferentes mercados, ou quanto elas irão gastar. Elas querem que seja conveniente e que a mudança em suas vidas seja mínima. Uma pesquisa que eu fiz descobriu que a maioria do meu público recebe seus alimentos do Walmart, então o pensamento de ir a uma loja de alimentos naturais de alta qualidade é totalmente estranho para elas.
A boa notícia é que o Walmart tem milhares de ótimas opções plant-based, e geralmente é mais barato do que em outros lugares (abacates por cinquenta centavos, alguém quer?). Eu recentemente fiz uma campanha promocional com a Silk que destacou o display da prateleira no meio da seção de laticínios no Walmart. Foi ótimo ver o leite vegetal sendo verdadeiramente competitivo.
Dito isso, vale a pena lembrar que há algumas lojas nos EUA que são mais orientadas para produtos naturais com ótimas seleções plant-based, como a Sprouts, que também é bastante acessível. Na verdade, no início deste ano, a Sprouts próxima a minha casa estava oferecendo abacates por 33 centavos cada. Como você pode imaginar, minha dieta passou rapidamente de plant-based para basicamente à base de abacate.
Como os fabricantes de produtos plant-based podem ajudar as pessoas a equilibrar saúde, custo e conveniência no planejamento das refeições?
Esses três componentes dão o equilíbrio! E, por mais importantes que sejam, o primordial para as pessoas ainda é o sabor. Se não for muito bom, pode ser o mais conveniente e saudável que você quiser, mas as pessoas não vão comprá-lo. Enquanto a maioria das carnes plant-based ainda é muito cara, algumas na realidade já são competitivas em termos de custo. Por exemplo, a Winco (concorrente do Walmart) vende o chouriço de soja da Reynaldo´s pelo mesmo preço (US$ 1,68) que os chouriços de carne bovina e suína, e fica localizado diretamente um ao lado do outro no supermercado. Agora, isso sim é plant-based dentro do orçamento!
Mas, fora as carnes plant-based, é sempre válido quando os fabricantes de produtos plant-based, como empresas de feijão e lentilha, oferecem receitas práticas que nos cative o olhar, como a cereja do bolo. Essas receitas são facilmente encontradas no meu próximo livro, Plant-based on a Budget e, é claro, gratuitamente no meu website também!
Como as marcas plant-based podem expandir para além do marketing exclusivo para veganos e vegetarianos?
A maioria dos produtos proteicos alternativos já são consumidos, principalmente, por não-veganos, e isso é ótimo! Se quisermos ajudar a reduzir o consumo de carne, essas empresas devem comercializar os produtos para pessoas que comem carne, não para veganos. Grandes maneiras de fazer isso incluem colocar os produtos no corredor de carnes, como o que a Beyond Meat está fazendo emsupermercados, e fazer parcerias com cadeias de fast-food para oferecer seus produtos pelo mesmo preço das outras opções, da mesma forma como a Beyond Meat se destacou ao firmar parceria com a Carl´s Jr, por exemplo.
Você tem algum conselho para os restaurantes que querem acrescentar opções plant-based em seus menus, mas não sabem como?
Faça-os carnudos, acessíveis e destacados. Não vou citar nomes, mas posso pesar em mais de um lugar que oferece hambúrgueres vegetarianos que não são os melhores embaixadores para uma alimentação plant-based. E mesmo que você goste do produto, pode ser difícil encontrá-lo no cardápio. Ou pode até não estar lá, e você precisará saber de alguma forma para fazer o pedido.
Para mais ofertas de alimentos integrais plant-based, torne as opções saborosas e se certifique de usar nomes atraentes. Então, em vez de um Burrito de arroz e feijão, por que não adicionar algumas fajitas, cominho e pimenta em pó, e chamá-lo de Burrito de Feijão Escaldante do Sul da Fronteira? É a mesma coisa, mas o último parece muito mais divertido de experimentar!
O que os supermercados poderiam fazer para tornar os produtos plant-based mais acessíveis aos seus clientes?
Primeiro eu pegaria as iguarias plant-based do setor de delicatessen e outras carnes plant-based frescas dos seus corredores (quem quer comprar carne no corredor de vegetais?) e as colocaria com o resto das carnes embaladas onde os consumidores de carne realmente as vejam.
Para congelados, eu também os incorporaria nos produtos convencionais de carnes congeladas, em vez de separá-los em uma seção designada apenas para vegetarianos. Em seguida, acrescentaria displays sobre o sabor desses produtos. A Lucky Supermarkets recentemente fez isso quando se juntou à Assoiação de Alimentos Plant-Based.
Apenas por diversão: qual é a sua maneira favorita de cortar custos?
Eu amo cupons de descontos! Você não iria querer ficar preso atrás de mim na fila do caixa. Mas se você visse o meu recibo e soubesse quantas dezenas de dólares eu economizo por viagem ao supermercado, você também não se importaria em segurar a fila, como eu não me importo.
Escrito por Mary Allen. Traduzido por Fernanda Onça.
Todo mundo quer uma mordida do mercado plant-based
Em 2018, as vendas totais do varejo nos Estados Unidos de carnes plant-based aumentaram mais de 23%, ultrapassando US$ 760 milhões. Varejistas, restaurantes e produtores estão percebendo o apetite cada vez maior por opções plant-based.
A Carl’s Jr., uma das maiores cadeias americanas de restaurantes fast-food, firmou parceria com a Beyond Meat para oferecer o hambúrguer Beyond Famous Star em mais de 1.000 locais nos EUA. A versão plant-based do maior clássico da fast-food é feita com a maior e mais recente inovação da Beyond Meat – o Beyond Burger 2.0. Como a maior parceria de restaurantes da Beyond Meat nos EUA até hoje, a Carl’s Jr. é uma plataforma de referência por introduzir o Beyond Burger 2.0 no faminto mercado norte-americano.
Enquanto isso, a Nestlé anunciou planos de lançar sua versão de hambúrguer plant-based, chamada “Hambúruger Incrível” (Incredible Burger no original). A previsão é para meados de 2019 e sairá através da marca Garden Gourmet, que é sediada no Reino Unido. A Unilever adquiriu o The Vegetarian Butcher para aumentar seu portfólio plant-based. E para não ficar de fora da jogada, o McDonald’s agora oferece no Reino Unido opções plant-based do McLanche Feliz e de wrap. O McDonald’s também introduziu o hambúrguer plant-based McVegan na Finlândia e na Suécia, e um hambúrguer plant-based McAloo Tikki na sede da empresa em Chicago.
Marcas plant-based também estão se mexendo
Depois de apresentar aos consumidores o “Impossible Burger” em quase 5.000 restaurantes, a Impossible Foods planeja lançar sua marca de hambúrguer – versão 2.0 – em supermercados em 2019. A Beyond Meat está triplicando sua capacidade de produção para acompanhar a demanda, tendo superado os tradicionais hambúrgueres de carne bovina em alguns locais de varejo. Para servir a categoria de frutos do mar plant-based, a Good Catch lançará sua linha exclusiva de “atum vegetal” (junto com outros produtos de frutos do mar plant-based) em supermercados em 2019.
Mas isso é apenas o começo. Sem dúvidas, hambúrgueres vegetarianos já são itens básicos no corredor de congelados há décadas. Nos últimos anos, no entanto, as carnes plant-based – que têm gosto de carne bovina – surgiram como uma categoria própria. E estamos nos aproximando rapidamente de um momento de virada na revolução da carne plant-based.
De qualquer forma, todas as carnes começam como plantas
O que está impulsionando o novo entusiasmo sobre plant-based? As empresas estão percebendo que o mercado de carnes plant-based não é apenas para veganos ou vegetarianos: é, também, para carnistas e flexitarianos. E a novidade: esse é um mercado muito, muito grande. Somente os flexitarianos são responsáveis por cerca de um terço do mercado nos EUA. Esta próxima geração de alimentos plant-based está sendo projetada para carnistas, e não apenas para aqueles que já aderiram a uma dieta plant-based.
As empresas estão repensando o que é “carne” para fornecer aos carnistas a mesma experiência sensorial que eles conhecem e amam, mas que seja produzida de uma maneira melhor. Basicamente, a carne é uma combinação de aminoácidos, lipídios, minerais e água. Em vez de circular as plantas por animais para transformá-las em carne, por que não fazer carne diretamente das plantas? É exatamente isso que as empresas inovadoras estão fazendo agora – recriando cada componente da carne a partir de fontes vegetais. Essa constatação ampliou o conceito moderno de carne, que agora pode ser aplicado tanto para carne de origem animal quanto para carne de origem vegetal (plant-based).
Tradicionalmente, a maioria dos produtos plant-based é feita com proteínas de trigo ou soja – que são plantas cultivadas para outros fins ou subprodutos de indústrias existentes. No ano passado, no entanto, houve um aumento significativo no uso de proteína de ervilha. Outras fontes de proteínas vegetais, como tremoço, aveia, batata e arroz, também estão ganhando destaque e as oportunidades para mais inovações são abundantes.
O que isso significa para o mercado
Se as carnes plant-based mantiverem sua taxa de crescimento atual, as vendas de varejo chegarão a US$ 1 bilhão até o final de 2019. Com os indicadores que estamos vendo, acreditamos que a taxa de crescimento deve acelerar em 2019. Mais e mais empresas de Bens de Consumo Embalados (CPG, na sigla em inglês) – incluindo os principais playres – estão demonstrando interesse em lançar produtos de carne plant-based ou investir em empresas de carne plant-based.
Até mesmo muitas empresas do setor de carne estão entrando no mercado de carnes plant-based, algumas renomeando a marca para “empresas de proteínas”. A Tyson Foods, maior produtora de carne dos Estados Unidos, investiu duas vezes na Beyond Meat. A maior produtora de carne do Canadá, a Maple Leaf Foods, comprou a Lightlife e a Field Roast, que agora estão alocadas sob sua nova empresa plant-based, a holding Greenleaf.
Acompanhando o impulso no crescimento plant-based
Entre 2017 e 2018, houve um aumento de 30% de aumento no número de acordos para investimentos em alimentos plant-based. E muitas startups plant-based inovadoras chegarão ao mercado no próximo ano.
Varejistas experientes também estão mudando a forma de comercializar carnes plant-based, colocando-as ao lado da carne convencional em vez de em uma “seção vegetariana” separada, abrindo assim a categoria para muitos outros compradores. As vendas de leites vegetais decolaram depois que os varejistas começaram a armazená-los na seção refrigerada ao lado do leite de vaca, expandindo, assim, o produto a um novo grupo de consumidores. O leite vegetal representa agora 13% do mercado total de leite e categoria ainda está crescendo. A carne plant-based está preparada para seguir uma trajetória similar.
Em suma, as proteínas plant-based são macrotendências
Atualmente, a carne plant-based representa pouco menos de 1% do mercado total de carne de varejo nos EUA e quase certamente alcançará 1% de participação de mercado em 2019. A oportunidade do dólar de atingir paridade de mercado com a do leite vegetal no varejo vale mais que US4 10 bilhões. Como declarou o ex-CEO da Pinnacle, Robert Gamgort, “as carnes plant-based estão nos estágios iniciais de uma macrotendência, semelhante à maneira como os leites vegetais mudaram a categoria dos laticínios”. Antecipando a rápida aceleração do consumo de proteína plant-based, a Lux Research prevê que as proteínas alternativas crescerão para quase um terço do mercado de proteínas nos Estados Unidos até 2054.
Mas será muito mais do que um terço antes do GFI acabar.
Escrito por Caroline Bushnell.
Traduzido por Fernanda Onça.
Revisado por Bruna Scorsatto.
Graças a vocês, nossos leais apoiadores, 2018 foi incrível! Ao fechar o ano fizemos uma retrospectiva dos 10 melhores momentos durante esses 12 meses. Vocês impulsionaram o futuro de uma indústria de alimentos melhor por meio das suas parcerias, e não poderíamos ser mais gratos por isso.
Nós saboreamos esses momentos de 2018 quando…
Diretora Geral da GFI-Ásia-Pacífico, Elaine Siu, no Fórum da Alimentação do Futuro 2018 em Pequim.
Dra. Earle acredita que “nós realmente deveríamos aderir” à clean meat dos frutos do mar.
O futuro está servido.
Com o seu apoio, 2019 será um ano de novos avanços no aproveitamento do poder da inovação de alimentos e de mercados para criar um sistema alimentar sustentável, saudável e justo.
Escrito por Mary Allen. Traduzido por Fernanda Onça.
Na última terça feira (4 de dezembro), o GFI abriu as inscrições para empresas e empreendedores plant-based e de clean meat para concorrerem um curso da Food Academy através de um sorteio. Foram 69 inscritos em todo o Brasil, e nós já sabemos quem venceu!
Todo curso é voltado para novas áreas transformadoras da indústria de alimentos, fazendo com que empresas plant-based e de clean meat tenham seu lugar especial visto que elas possuem um dos maiores potenciais para revolucionar tal indústria. O curso vai focar em áreas chave para tais áreas, como plano de negócios e de marketing, estratégias de marketing nutricional, estudo de viabilidade financeira do projeto, revisão do propósito da marca e mais!
Para quebrar o suspense: a vencedora do sorteio foi a Rosana da empresa Da Rô Produtos Veganos que fica em Florianópolis (acesse o Instagram da empresa aqui). A empresa vende proteínas alternativas às de origem animal, como hambúrgueres, almôndegas e falafel, tendo também um ponto a mais para quem busca produtos sem conservantes!
Lembrando que todas as empresas e empreendedores que quiserem continuar se cadastrando na rede de contatos do GFI, o link ainda está aberto aqui. Usaremos os dados para oferecer suporte especial caso exista a possibilidade num futuro próximo, como criar contatos e oferecer outras oportunidades.
Gravamos o sorteio aqui, onde o Gustavo Guadagnini, diretor do GFI no Brasil, realizou o sorteio ao vivo!
Você quer entrar em um mercado inovador da indústria de alimentos e está buscando experiência? Ou você já empreende e busca mais conhecimento devido à constante mudança o setor de alimentos? Se sim, saiba que o GFI está sorteando um curso online chamado Food Academy para empreendedores e empresas plant-based, contendo vídeo aulas, fóruns e até lives quinzenais para dúvidas e conversas para os participantes.
Estar cada vez mais antenado nas mudanças do universo de alimentos é crucial para adaptar, inovar e crescer uma marca, e tais cursos são ferramentas precisas para tal fim. Cursos online de inovação na indústria de alimentos são raros ou até inexistentes no Brasil, e é por isso que tal oportunidade merece a atenção de empreendedores que estão revolucionando o mundo de alimentos como um todo.
Segundo o site do curso, você vai terminá-lo sabendo fazer: revisão do propósito de sua marca; análise de tendências x perfil de consumidores; processo de inovação pelo deisgn; plano de negócios; plano de marketing e análise de branding e mais!
Para participar, vocÊ deve ser ou esar interessado na indústria de alimentos, ser focado em plant-based ou clean-meat, e preencher este formulário para o GFI, onde vamos coletar seus dados e os incluir no sorteio. Mas se apresse, pois os interessados podem se cadastrar até o dia 7 de dezembro, portanto fique ligado e não deixe de aproveitar essa rara oportunidade!
Alternativas vegetais às proteínas de origem animal já são uma realidade mundo afora. Países como os Estados Unidos possuem um mercado de proteínas alternativas bem estruturado, que já mais de USD 3 bilhões por ano. “Plant-based” foi eleita a maior tendência alimentar de 2018 pelos consultores da Baum & Whiteman e pesquisas preveem que esse mercado vai chegar a valer USD 6,4 bilhões até 2023 globalmente.
O Brasil não fica para trás nesse cenário. Já é considerado o 5° maior mercado de alimentos e bebidas saudáveis no mundo, com crescimento de 20% ao ano enquanto a média global é de 8%.
Para entender o potencial desses novos produtos no país, o The Good Food Institute em parceria com a Snapcart, realizou uma pesquisa para entender melhor os hábitos de consumo dos brasileiros em relação aos alimentos de origem vegetal. O estudo também buscou compreender quais as motivações dos que adotam dietas sem produtos de origem animal. Foram entrevistadas mais de 9 mil pessoas de todas as regiões do país, que consomem ou não produtos de origem animal, e os resultados mostraram uma tendência de redução no consumo de carne, ovos e derivados do leite por parte dos brasileiros.
Quando perguntados sobre o que achavam sobre a ideia de reduzir produtos de origem animal, a grande maioria das pessoas que os consomem via essa atitude de forma positiva, com 29% das pessoas já a colocando em prática. Isso prova que, em um mercado expressivo como o brasileiro, uma quantidade considerável de pessoas é familiar com os benefícios de um consumo menor de produtos de origem animal e tem interesse pelo assunto. Mostra também que mesmo aqueles que não consideram cortar completamente esse tipo de produto, podem estar abertos a repensar seus hábitos.
O mercado de proteínas vegetais no Brasil vem se desenvolvendo rápido e tem grande potencial de expansão, com diversas áreas a serem exploradas. Essa foi uma pesquisa pioneira no mercado “plant-based” brasileiro, sendo a primeira a analisar informações específicas deste segmento no Brasil. O principal objetivo era entender as necessidades desse mercado e identificar suas potencialidades. Através desse primeiro mapeamento , já foi possível estabelecer uma perspectiva sólida, capaz de oferecer informações relevantes para o desenvolvimento de novos produtos e abrindo portas para quem busca entrar neste mercado, que tende a continuar crescendo no Brasil.
A pesquisa mostra que o mercado de proteínas alternativas é abrangente e possui muito mais alcance do que apenas nichos específicos. A maior parte das pessoas considera a redução do consumo de produtos de origem animal algo positivo e o número de pessoas que já praticam a redução é expressivo. A saúde foi apontada como maior motivador das pessoas em direção às alternativas vegetais . Também foi comprovado que fatores básicos como sabor, preço e conveniência movem o consumidor neste mercado. Portanto proteínas vegetais saborosas, distribuídas em lugares acessíveis e a preços convenientes combinariam todos esses fatores e conquistariam o mercado de vez.
A Cal-Maine Foods, uma das maiores empresas de ovos dos Estados Unidos, divulgou recentemente uma perda de U$74 milhões.
O preço de suas ações despencou e o CEO, Dolph Baker, afirma que sabe o que culpar:
Isso mesmo. O CEO dessa enorme fornecedora de ovos culpou os substitutos ovos vegetais, como sementes de linhaça e tofu, pelas enormes perdas de sua empresa.
Estamos animados com todo o trabalho nessa área. O VeganEgg da Follow Your Heart não está disponível apenas na Amazon, mas também no Walmart.com! O Just Scramble também tem muitos fãs de comida super animados. No entanto, dado que a produção de ovos nos Estados Unidos foi a mais alta em 20 anos em 2017, duvidamos da afirmação do Sr. Baker de que os ovos vegetais causaram as perdas da Cal-Maine. Em 2015, uma gripe aviária dizimou a produção de ovos em todo o país. Então, a provável explicação para suas enormes perdas seja o erro de cálculo para essa queda na oferta, levando a um excesso de fornecimento de ovos no mercado.
O que a mais recente doença devastadora e subsequente oferta excessiva mostra é o quão frágil e volátil é o mercado de ovos (o mercado também enfrenta regularmente recalls massivos por causa de contaminações). Essas questões são mais motivos para tirar os animais da equação. Fazer os alimentos de que precisamos diretamente dos vegetais nos dá um suprimento de alimentos mais seguro e muito mais robusto que não seja vulnerável ao próximo surto de doença. Tecnologias limpas e à base de vegetais também não exigem o uso excessivo de antibióticos, o que leva à resistência a antibióticos que já está matando dezenas de milhares de pessoas todos os anos.
Ao invés de culpar as opções mais limpas e mais saudáveis por seus maus negócios, o Sr. Baker e o restante da indústria de ovos deveriam seguir os líderes de mercado, como a Tyson, Cargill, Maple Leaf Foods e o PHW Group, e realmente investir nessas melhores opções. Não são apenas as pequenas empresas e as startups que estão trabalhando para preencher esse espaço; do agronegócio. A Archer Daniels Midland continua a comercializar alternativas de ovos vegetais. A inovação também está se acelerando na União Europeia e no Reino Unido, à medida que mais empresas e investidores buscam por uma mudança para produtos à base de vegetais. Essa transformação será melhor para o resultado das empresas e para o futuro de todos.
Escrito por Matt Ball. Traduzido por Fernanda Onça. Texto original pode ser visto aqui.
(Rufem os tambores, por favor ––)
Estamos entusiasmados em apresentar a Dao Foods International, uma ideia do The Good Food Institute e de três empresas de capital de risco: a Dao Ventures, sediada na China, a New Crop Capital, sediada nos EUA, e a Moonspire Social Ventures, sediada no Canadá.
Esta colaboração internacional está sendo lançada para alimentar, com alternativas sustentáveis, o apetite crescente da China por carne. Ao alavancar os relacionamentos e a expertise existentes na América do Norte e na China, a Dao Foods planeja trazer carne limpa e à base de vegetais para o mercado chinês neste momento crítico para o suprimento global de alimentos.
Ou seja, o consumo de carne na China está crescendo vertiginosamente à medida que a renda aumenta: somente a China consome mais de um quarto da carne mundial, sendo que metade é carne suína. Apesar dos esforços do governo chinês para reduzir o consumo de carne do país pela metade até 2030, tanto a produção quanto o consumo continuam a subir.
Como as dietas mudam radicalmente na China, precisamos de opções de carne limpa e à base de vegetais que possam competir diretamente com os produtos da pecuária industrial – especialmente se tivermos alguma esperança de combater as mudanças climáticas e crises de saúde pública, como a resistência a antibióticos.
A Dao Foods planeja semear e acelerar a mudança de produtos de origem animal para alternativas melhores, capitalizando o interesse dos investidores e a mudança de gostos. Fique atento às atualizações, pois essa colaboração impulsionada pela missão estimula a mudança da dieta em grande escala, tornando a alimentação sustentável a opção fácil e deliciosa!
Escrito por Emily Byrd. Traduzido por Fernanda Onça. Texto original pode ser visto aqui.
(Antes que você pergunte: Está certo, a salsicha que você está olhando é à base de vegetais, à la Tofurky!)
O grupo líder de pesquisa Mintel divulgou novos dados sobre o que impulsiona as compras de carne, laticínios e ovos à base de vegetais.
Os resultados, que não são surpreendentes para qualquer pessoa que consuma alimento, mostraram que a maioria dos entrevistados consome proteína à base de vegetais simplesmente porque gosta do sabor.
Sabor – o rei dominante do comportamento para compra de alimentos – preocupação muito acima da saúde (39%), do meio ambiente (13%) ou proteção animal (11%), ganhou 52% do voto popular.
Como analista sênior de alimentos e bebidas da Mintel, Billy Roberts disse à revista Meatingplace (a qual estava compreensivelmente interessada nas notícias) que saltos recentes em inovação e acessibilidade têm desempenhado um papel importante na adoção do consumidor, com os benefícios ambientais e de saúde agregados, favorecendo os consumidores conscientes. Aqui estão algumas outras estatísticas notáveis do estudo da Mintel:
Este último ponto levanta a questão: é o fim do monopólio dos animais de criação sobre o mercado de “carne” e o início de uma era em que a carne vegetal toma o local central do prato?
Se o sabor, a saúde e os benefícios ambientais fizerem a diferença, acreditamos que a resposta seja sim. A previsão da Lux Research de que as proteínas alternativas ocuparão um terço do mercado de proteínas até 2054 também reforça essa ideia, o que certamente será um alívio para os animais de criação e ambientalistas de toda a parte.
No The Good Food Institute, estamos trabalhando para acelerar essa mudança de produtos da pecuária para melhores alternativas. Para saber mais sobre o nosso trabalho, clique aqui. E se este artigo fez você ficar com água na boca por um prato à base de vegetais, confira esta lista de opções dos 100 principais restaurantes nos EUA. Aproveite!
Escrito por Emily Byrd. Traduzido por Fernanda Onça. Texto original pode ser visto aqui.
The Good Food Institute é focado no uso de mercados e inovação de alimentos para afastar nosso sistema alimentar para longe de produtos de origem animal e direcioná-lo para alternativas de carnes limpas e à base de vegetais.
Sabemos que a carnes limpas e à base de vegetais podem e serão amplamente superiores à carne de origem animal em termos de degradação ambiental, impacto na saúde humana, alívio da pobreza global e tratamento humanitário aos animais.
Dada a ineficiência inerente ao uso de animais de fazenda para converter as colheitas em carne, em escala, a carne à base de vegetais e a carne limpa também serão capazes de reduzir o custo da carne de origem animal. Quando isso acontecer, a indústria de carne será totalmente transformada.
É questionável se a indústria de carne atual verá essa transformação como uma oportunidade ou uma ameaça. A termodinâmica básica e a economia tornam a transformação inevitável, mas, uma vez fornecidos os recursos disponíveis aos encarregados, eles podem atrasar significativamente a mudança da pecuária industrial, causando muito mais sofrimento e danos ambientais do que o necessário. Ou eles poderiam abraçar o futuro e acelerar a mudança de forma mais rápida que as startups fariam por conta própria.
Embora haja alguma resistência da indústria de laticínios, no geral os sinais têm sido encorajadores. Houve uma aceleração acentuada na tendência de empresas estabelecidas reconhecendo a importância crescente da carne à base de vegetais. Em 1999, a Kellogg adquiriu a Morningstar Farms, que atualmente é a maior empresa de carnes à base de vegetais dos EUA. No ano seguinte, a Heinz-Kraft comprou a Boca e seus nuggets de frango “enganadores”. Em 2014, a Gardein foi comprada pela Pinnacle Foods. No início deste ano, a Nestlé comprou a Sweet Earth.
Mesmo no Reino Unido, o gigante conglomerado Monde Nissin Corp. é proprietário tanto da Quorn quanto da Cauldron. Na Alemanha, a Nestlé adicionou o Garden Gourmet ao seu portfólio sem carne.
A própria indústria da carne agora vê a seriedade da situação. A Tyson, maior produtora de carne dos EUA, investiu na Beyond Meat, e o gigante conglomerado de carne Cargill investiu na Memphis Meats.
E como mencionado há poucos dias, a Maple Leaf Foods, a maior produtora de carnes do Canadá, deu sequência a aquisição da Lightlife (a fabricante número um de produtos congelados à base de vegetais, assim como a incrível Gimme Lean) com a compra da Field Roast. Este é mais um sinal de que os mercados, embora não se movam tão rapidamente quanto gostaríamos, podem e reconhecerão uma oportunidade de avançar para opções melhores.
Vimos essa dinâmica pagar grandes dividendos no passado. Foi com a compra da Dean Food, e com a subsequente promoção da Silk, que levou o leite vegetal a popularização. Agora, o leite vegetal tem quase 10% de participação no mercado, enquanto a carne à base de vegetais é de apenas um quarto de 1%.
Paul Shapiro, autor do novo livro Clean Meat, aponta para uma situação paralela: “Assim como gostaríamos que a BP [British Petroleum] se movesse em direção à energia solar e eólica, deveríamos dar as boas-vindas às empresas de carnes que optam por carnes limpas e à base de vegetais”. Como Diretor Executivo da GFI, Bruce Friedrich escreveu na página de Opinião do Wall Street Journal após a Tyson ter investido na Beyond Meat, “Espero, do fundo do meu coração, que os outros sigam [o exemplo], criando uma mudança perfeita da carne animal para opções mais saudáveis e mais humanas”.
Texto escrito por Matt Ball. Traduzido por Fernanda Onça. Texto original pode ser visto aqui.
Este ano foi um “alerta para o setor de proteína animal” – e isso de acordo com a própria indústria de carne. Agora que a indústria está desperta, não está perdendo tempo de embarcar no futuro da proteína de origem não animal. Apoiada pelas maiores empresas produtoras de carnes do mundo, pela demanda do consumidor e pela inovação tecnológica, a carne limpa e à base de vegetais está passando por um momento “zeitgeist”.
Livros inteiros poderiam ser escritos sobre os desenvolvimentos e implicações dessas inovações sustentáveis (psiu! e psiu!), mas nós condensamos os maiores sucessos para o seu deleite de ler. Junte-se a nós em uma viagem pelos maiores momentos em inovação de alimentos deste ano, culminando em nossas principais escolhas das últimas notícias do setor!
Esse é o fim da indústria da carne e o começo da indústria de proteínas.
Não posso começar essa discussão sem antes mencionar e se maravilhar com a seguinte manchete da Fox News:
[CEO da Tyson Foods: O Futuro da Alimentação Pode ser Sem Carne.]
Isso mesmo, uau!
Para adicionar algumas nuances, o CEO da Tyson, Tom Hayes, achava que haveria produção de carne no futuro da Tyson – não necessariamente de origem animal. Hayes prevê que em 25 anos, cerca de 20% da produção de carne será limpa ou à base de vegetais, o que outros líderes do setor – incluindo um porta-voz da General Mills – consideram uma estimativa baixa! Para confirmar sua confiança neste quesito, a Tyson aumentou seu investimento na empresa de proteína vegetal Beyond Meat.
Ao mesmo tempo, a Maple Leaf, maior produtora de carne do Canadá, movimentou-se para se estabelecer como a empresa de proteína mais sustentável do mundo adquirindo a Lightlife e a Field Roast.
Para não ficar para trás, a Nestlé, líder do setor, adquiriu a Sweet Earth Foods.
Depois de vender o último de seus confinamentos de gado, a Cargill se tornou a primeira grande empresa de carnes a investir em uma startup de carne limpa.
E de acordo com a Global Meat News, nada menos que 10 processadores globais de carne estão em negociações com a Hampton Creek para licenciar sua tecnologia de carne limpa.
A mensagem é óbvia: a indústria de carne sabe que precisa se adaptar o mais rápido possível ao futuro da proteína de origem não animal ou ficarão para trás.
Como resumo de outras atividades de fusões e aquisições no setor, e uma análise do que isso significa para o futuro das empresas de carnes de origem vegetal, especificamente, clique aqui.
O Novo Movimento de Carne Ganhou Status de Celebridade
O Google pode ter lançado um programa para tornar os vegetais mais populares que a carne, mas, ao contrário de mim no ensino fundamental, as proteínas alternativas não precisavam de muita ajuda para ser a “criança” mais legal do mundo. Juntamente com um influxo de investimentos, lançamentos de produtos e com a atenção do consumidor, tanto as startups de carne limpa quanto as de carne à base vegetais adicionaram um número de amigos célebres à suas equipes este ano.
Leonardo DiCaprio fez uma parceria oficial de longa data com a Beyond Meat com um investimento (para o qual dissemos “uau”). Falando em Titanic, o diretor vencedor do Oscar, James Cameron, e sua esposa Suzy Amis Cameron, inauguraram a maior fábrica de proteína de ervilha da América do Norte, que será usada para desenvolver alimentos à base de vegetais e engajar jovens empreendedores e agricultores no crescente mercado de proteínas alternativas.
E não podemos nos esquecer do Richard Branson, que – ao lado de Bill Gates – investiu na pioneira Memphis Meats, empresa inovadora de produção de carne livre de abate animal, e se tornou um defensor de alimentos saudáveis, humanos e sustentáveis:
Esses endossos da lista de celebridades são mais do que uma isca divertida de manchete; Eles apontam para a onda de demanda por proteínas alternativas do consumidor comum que está impulsionando o sucesso desse segmento de mercado.
Até agora, um novo estudo do Sentience Institute descobriu um nível significativo de consenso contra os atuais métodos de produção de carne entre os consumidores dos EUA, a maioria dos quais disse que escolheriam carne limpa em vez de alternativas convencionais quando atingisse a paridade de preços.
Ao mesmo tempo, as vendas de alternativas à base de vegetais para produtos de origem animal têm aumentado de forma generalizada. Verifique os dados que a GFI coletou da Nielsen:
Essa convergência na conscientização sobre os danos da pecuária industrial e a disponibilidade de melhores alternativas fez de 2017 o ano em que os consumidores abraçaram o futuro da alimentação livre de animais.
Ganhando o Mundo Todo
Os mercados internacionais endossaram bastante as proteínas alternativas este ano, sendo que a carne à base de vegetais ganhou o título de “Megatendência n.o 1″ no mundo todo!
[Mais a respeito no The Guardian, com a participação da Diretora de Engajamento Corporativo da GFI, Alison Rabschnuk]
Enquanto os EUA permaneciam como um foco de inovação, produtos foram lançados e empresas inauguradas em todo o mundo para construir um suprimento de alimentos mais sustentável.
Com o apoio da GFI, a Good Dot foi inaugurada na Índia para reverter a tendência do país em relação ao consumo de carne e interromper o trajeto da industrialização da pecuária. E na Nova Zelândia, o frango à base de vegetais da Sunfed chegou às prateleiras dos mercados, onde está sendo vendido e ganhando força desde então!
Parece delicioso, Good Dot!
Empresas sediadas nos EUA também expandiram suas fronteiras, com a Beyond Meat estreando em Hong Kong e a Impossible Foods anunciando planos de expansão para a Ásia o mais rápido possível.
Isso é tudo apenas no reino da produção de carne à base de vegetais. Este ano também foi um marco para a indústria de carne limpa. No início de 2017, havia apenas quatro empresas explorando publicamente a carne limpa. Agora, há onze empresas em todo o mundo trabalhando para substituir a carne da pecuária pelo cultivo direto de carne [em laboratório], em vez de dentro de animais de fazenda.
Este ano, Hampton Creek anunciou seus planos para entrar no mercado de carne limpa!
Para apoiar esse crescimento, a GFI estabeleceu nosso Departamento de Engajamento Internacional, recrutando pessoal para trabalhar na Índia e no Brasil, e mapeando nossa estratégia para a China, França, Holanda, Israel e muito mais!
Inovação Acelerada
Este ano, a GFI disponibilizou a inovação em alimentos livres de animais e convocou a comunidade de aspirantes a empreendedores e cientistas que estão construindo o futuro dos alimentos.
Nosso Departamento de Ciência e Tecnologia divulgou relatórios inéditos sobre as indústrias de carnes limpas e à base de vegetais, direcionando inovadores para as áreas de alto impacto para pesquisa, desenvolvimento e formação de empresas.
Produtos inovadores à base de vegetais, como o Impossible Burger, são apenas a ponta do iceberg.
Ao mesmo tempo, lançamos nossa Comunidade GFIdeias, onde os empreendedores podem colaborar para lançar esforços que criem setores robustos de mercado para a agricultura celular e substituições à base de vegetais para produtos de origem animal. Esta comunidade cresceu para mais de 250 membros em todo o mundo que se reúnem para webinares mensais da GFI, coordenados por líderes da indústria que compartilham informações e recursos dentro da nossa plataforma online.
Do lado acadêmico, a GFI financiou pesquisas sobre carnes limpas na Universidade Harvard e transformou nosso curso de carne à base de vegetais em Berkeley em uma área inteira de programas com o apoio do Centro de Empreendedorismo e Tecnologia Sutardja de Berkeley!
Ao fornecer apoio estratégico, a GFI está promovendo o tipo de inovação que extinguirá a pecuária industrial e a substituirá por alternativas melhores – antes que seja tarde demais!
Por favor, rufem os tambores…
E os maiores momentos de inovação alimentar de 2017 vão para…
Memphis Meats, por debutar os primeiros produtos de aves limpos do mundo! Logo depois, a Memphis Meats também se tornou a primeira empresa de carne limpa a fechar rodadas de financiamentos Séries A, obtendo investimentos da Cargill, DFJ, Jack e Suzy Welch, Bill Gates e Richard Branson.
Boom.
Em segundo lugar está a Hampton Creek, que anunciou sua entrada na indústria de carne limpa e está correndo para trazer um produto ao mercado. A Hampton Creek, em seguida, estreou seu tão esperado Just Scramble, que reproduz exatamente o sabor, a textura e o tempo de cozimento de um ovo de galinha, mas sem colesterol ou celeiros lotados.
Este ano trouxe uma verdadeira inundação de inovações que solidificaram os setores de carne limpa e à base de vegetais como atores de longo prazo na indústria alimentícia internacional, que relegará os produtos de origem animal convencionais à lixeira da história.
Com este dinamismo, 2018 está fadado a ser um ano de novos avanços. Nós antecipamos e vemos ainda mais adesão da indústria da carne, governos em todo o mundo e instituições ambientais. Tudo isso certamente será acompanhado por um aumento ainda maior de P&D para tornar novos produtos tão deliciosos, econômicos e acessíveis, quanto os produtos da pecuária industrial.
Para saber mais sobre o trabalho da GFI em tornar, aqui e agora, uma realidade um melhor futuro dos alimentos, você pode clicar aqui para ler o que nós fazemos! E para apoiar o nosso trabalho, considere dar um presente para um futuro alimentar mais brilhante.
Escrito por Emily Byrd. Traduzido por Fernanda Onça. Texto original pode ser visto aqui.
No dia 16 de junho, Matthew Kenney, o guru da alimentação “plant-based”, virá pela primeira vez em São Paulo.
O evento acontecerá das 15h às 17h, no auditório da Universidade Anhembi Morumbi. Mathhew Kenney é empresário de sucesso, autor de 13 livros, proprietário de 22 restaurantes e idealizador da renomada escola de culinária PLANTLAB.
Matthew virá pela primeira vez a São Paulo para falar sobre o futuro da alimentação e o empreendedorismo “plant-based”, abrangendo temas importantes como a ruptura do mercado global de alimentos, prevista para os próximos 10 anos. O evento, que contará com tradução simultânea, começará com uma palestra e bate-papo com o Matthew e culminará com uma degustação plant-based, preparada apenas com ingredientes orgânicos. Para abrir a palestra, contaremos com a participação da Renata Scarellis, Coordenadora de Políticas Alimentares do programa Alimentação Consciente Brasil.
O sucesso de Matthew Kenney nasceu da união da alta-gastronomia com a nutrição da culinária vegana. Seus pratos proporcionam uma experiência de “nirvana”, segundo o guia Michelin, e se destacam pela criatividade, apelo aos sentidos e alquimia dos sabores.
Hoje, mais do que nunca, o mundo está discutindo o papel da alimentação e sua relação com o meio ambiente, a saúde, beleza, produtividade e longevidade. Diante de tantas informações, a alimentação “plant-based”, baseada nos vegetais em sua forma mais natural, destaca-se com uma proposta simples e eficaz que não só garante todos os nutrientes necessários, mas também promove o bem-estar pessoal, animal e ambiental.
O evento foi produzido pela Cooltivar, empresa brasileira que nasceu com o propósito de promover o bem-estar pessoal, animal, social e ambiental através da alimentação plant-based.
Nós estamos oferecendo cupons de desconto de 10% no valor do ingresso! É só inserir o código ‘gfi’.
Para garantir seu ingresso, acesse aqui.
Mais informações: (11) 94337-9004