A Cal-Maine Foods, uma das maiores empresas de ovos dos Estados Unidos, divulgou recentemente uma perda de U$74 milhões.
O preço de suas ações despencou e o CEO, Dolph Baker, afirma que sabe o que culpar:
Isso mesmo. O CEO dessa enorme fornecedora de ovos culpou os substitutos ovos vegetais, como sementes de linhaça e tofu, pelas enormes perdas de sua empresa.
Estamos animados com todo o trabalho nessa área. O VeganEgg da Follow Your Heart não está disponível apenas na Amazon, mas também no Walmart.com! O Just Scramble também tem muitos fãs de comida super animados. No entanto, dado que a produção de ovos nos Estados Unidos foi a mais alta em 20 anos em 2017, duvidamos da afirmação do Sr. Baker de que os ovos vegetais causaram as perdas da Cal-Maine. Em 2015, uma gripe aviária dizimou a produção de ovos em todo o país. Então, a provável explicação para suas enormes perdas seja o erro de cálculo para essa queda na oferta, levando a um excesso de fornecimento de ovos no mercado.
O que a mais recente doença devastadora e subsequente oferta excessiva mostra é o quão frágil e volátil é o mercado de ovos (o mercado também enfrenta regularmente recalls massivos por causa de contaminações). Essas questões são mais motivos para tirar os animais da equação. Fazer os alimentos de que precisamos diretamente dos vegetais nos dá um suprimento de alimentos mais seguro e muito mais robusto que não seja vulnerável ao próximo surto de doença. Tecnologias limpas e à base de vegetais também não exigem o uso excessivo de antibióticos, o que leva à resistência a antibióticos que já está matando dezenas de milhares de pessoas todos os anos.
Ao invés de culpar as opções mais limpas e mais saudáveis por seus maus negócios, o Sr. Baker e o restante da indústria de ovos deveriam seguir os líderes de mercado, como a Tyson, Cargill, Maple Leaf Foods e o PHW Group, e realmente investir nessas melhores opções. Não são apenas as pequenas empresas e as startups que estão trabalhando para preencher esse espaço; do agronegócio. A Archer Daniels Midland continua a comercializar alternativas de ovos vegetais. A inovação também está se acelerando na União Europeia e no Reino Unido, à medida que mais empresas e investidores buscam por uma mudança para produtos à base de vegetais. Essa transformação será melhor para o resultado das empresas e para o futuro de todos.
Escrito por Matt Ball. Traduzido por Fernanda Onça. Texto original pode ser visto aqui.
(Rufem os tambores, por favor ––)
Estamos entusiasmados em apresentar a Dao Foods International, uma ideia do The Good Food Institute e de três empresas de capital de risco: a Dao Ventures, sediada na China, a New Crop Capital, sediada nos EUA, e a Moonspire Social Ventures, sediada no Canadá.
Esta colaboração internacional está sendo lançada para alimentar, com alternativas sustentáveis, o apetite crescente da China por carne. Ao alavancar os relacionamentos e a expertise existentes na América do Norte e na China, a Dao Foods planeja trazer carne limpa e à base de vegetais para o mercado chinês neste momento crítico para o suprimento global de alimentos.
Ou seja, o consumo de carne na China está crescendo vertiginosamente à medida que a renda aumenta: somente a China consome mais de um quarto da carne mundial, sendo que metade é carne suína. Apesar dos esforços do governo chinês para reduzir o consumo de carne do país pela metade até 2030, tanto a produção quanto o consumo continuam a subir.
Como as dietas mudam radicalmente na China, precisamos de opções de carne limpa e à base de vegetais que possam competir diretamente com os produtos da pecuária industrial – especialmente se tivermos alguma esperança de combater as mudanças climáticas e crises de saúde pública, como a resistência a antibióticos.
A Dao Foods planeja semear e acelerar a mudança de produtos de origem animal para alternativas melhores, capitalizando o interesse dos investidores e a mudança de gostos. Fique atento às atualizações, pois essa colaboração impulsionada pela missão estimula a mudança da dieta em grande escala, tornando a alimentação sustentável a opção fácil e deliciosa!
Escrito por Emily Byrd. Traduzido por Fernanda Onça. Texto original pode ser visto aqui.
(Antes que você pergunte: Está certo, a salsicha que você está olhando é à base de vegetais, à la Tofurky!)
O grupo líder de pesquisa Mintel divulgou novos dados sobre o que impulsiona as compras de carne, laticínios e ovos à base de vegetais.
Os resultados, que não são surpreendentes para qualquer pessoa que consuma alimento, mostraram que a maioria dos entrevistados consome proteína à base de vegetais simplesmente porque gosta do sabor.
Sabor – o rei dominante do comportamento para compra de alimentos – preocupação muito acima da saúde (39%), do meio ambiente (13%) ou proteção animal (11%), ganhou 52% do voto popular.
Como analista sênior de alimentos e bebidas da Mintel, Billy Roberts disse à revista Meatingplace (a qual estava compreensivelmente interessada nas notícias) que saltos recentes em inovação e acessibilidade têm desempenhado um papel importante na adoção do consumidor, com os benefícios ambientais e de saúde agregados, favorecendo os consumidores conscientes. Aqui estão algumas outras estatísticas notáveis do estudo da Mintel:
Este último ponto levanta a questão: é o fim do monopólio dos animais de criação sobre o mercado de “carne” e o início de uma era em que a carne vegetal toma o local central do prato?
Se o sabor, a saúde e os benefícios ambientais fizerem a diferença, acreditamos que a resposta seja sim. A previsão da Lux Research de que as proteínas alternativas ocuparão um terço do mercado de proteínas até 2054 também reforça essa ideia, o que certamente será um alívio para os animais de criação e ambientalistas de toda a parte.
No The Good Food Institute, estamos trabalhando para acelerar essa mudança de produtos da pecuária para melhores alternativas. Para saber mais sobre o nosso trabalho, clique aqui. E se este artigo fez você ficar com água na boca por um prato à base de vegetais, confira esta lista de opções dos 100 principais restaurantes nos EUA. Aproveite!
Escrito por Emily Byrd. Traduzido por Fernanda Onça. Texto original pode ser visto aqui.
The Good Food Institute é focado no uso de mercados e inovação de alimentos para afastar nosso sistema alimentar para longe de produtos de origem animal e direcioná-lo para alternativas de carnes limpas e à base de vegetais.
Sabemos que a carnes limpas e à base de vegetais podem e serão amplamente superiores à carne de origem animal em termos de degradação ambiental, impacto na saúde humana, alívio da pobreza global e tratamento humanitário aos animais.
Dada a ineficiência inerente ao uso de animais de fazenda para converter as colheitas em carne, em escala, a carne à base de vegetais e a carne limpa também serão capazes de reduzir o custo da carne de origem animal. Quando isso acontecer, a indústria de carne será totalmente transformada.
É questionável se a indústria de carne atual verá essa transformação como uma oportunidade ou uma ameaça. A termodinâmica básica e a economia tornam a transformação inevitável, mas, uma vez fornecidos os recursos disponíveis aos encarregados, eles podem atrasar significativamente a mudança da pecuária industrial, causando muito mais sofrimento e danos ambientais do que o necessário. Ou eles poderiam abraçar o futuro e acelerar a mudança de forma mais rápida que as startups fariam por conta própria.
Embora haja alguma resistência da indústria de laticínios, no geral os sinais têm sido encorajadores. Houve uma aceleração acentuada na tendência de empresas estabelecidas reconhecendo a importância crescente da carne à base de vegetais. Em 1999, a Kellogg adquiriu a Morningstar Farms, que atualmente é a maior empresa de carnes à base de vegetais dos EUA. No ano seguinte, a Heinz-Kraft comprou a Boca e seus nuggets de frango “enganadores”. Em 2014, a Gardein foi comprada pela Pinnacle Foods. No início deste ano, a Nestlé comprou a Sweet Earth.
Mesmo no Reino Unido, o gigante conglomerado Monde Nissin Corp. é proprietário tanto da Quorn quanto da Cauldron. Na Alemanha, a Nestlé adicionou o Garden Gourmet ao seu portfólio sem carne.
A própria indústria da carne agora vê a seriedade da situação. A Tyson, maior produtora de carne dos EUA, investiu na Beyond Meat, e o gigante conglomerado de carne Cargill investiu na Memphis Meats.
E como mencionado há poucos dias, a Maple Leaf Foods, a maior produtora de carnes do Canadá, deu sequência a aquisição da Lightlife (a fabricante número um de produtos congelados à base de vegetais, assim como a incrível Gimme Lean) com a compra da Field Roast. Este é mais um sinal de que os mercados, embora não se movam tão rapidamente quanto gostaríamos, podem e reconhecerão uma oportunidade de avançar para opções melhores.
Vimos essa dinâmica pagar grandes dividendos no passado. Foi com a compra da Dean Food, e com a subsequente promoção da Silk, que levou o leite vegetal a popularização. Agora, o leite vegetal tem quase 10% de participação no mercado, enquanto a carne à base de vegetais é de apenas um quarto de 1%.
Paul Shapiro, autor do novo livro Clean Meat, aponta para uma situação paralela: “Assim como gostaríamos que a BP [British Petroleum] se movesse em direção à energia solar e eólica, deveríamos dar as boas-vindas às empresas de carnes que optam por carnes limpas e à base de vegetais”. Como Diretor Executivo da GFI, Bruce Friedrich escreveu na página de Opinião do Wall Street Journal após a Tyson ter investido na Beyond Meat, “Espero, do fundo do meu coração, que os outros sigam [o exemplo], criando uma mudança perfeita da carne animal para opções mais saudáveis e mais humanas”.
Texto escrito por Matt Ball. Traduzido por Fernanda Onça. Texto original pode ser visto aqui.
Este ano foi um “alerta para o setor de proteína animal” – e isso de acordo com a própria indústria de carne. Agora que a indústria está desperta, não está perdendo tempo de embarcar no futuro da proteína de origem não animal. Apoiada pelas maiores empresas produtoras de carnes do mundo, pela demanda do consumidor e pela inovação tecnológica, a carne limpa e à base de vegetais está passando por um momento “zeitgeist”.
Livros inteiros poderiam ser escritos sobre os desenvolvimentos e implicações dessas inovações sustentáveis (psiu! e psiu!), mas nós condensamos os maiores sucessos para o seu deleite de ler. Junte-se a nós em uma viagem pelos maiores momentos em inovação de alimentos deste ano, culminando em nossas principais escolhas das últimas notícias do setor!
Esse é o fim da indústria da carne e o começo da indústria de proteínas.
Não posso começar essa discussão sem antes mencionar e se maravilhar com a seguinte manchete da Fox News:
[CEO da Tyson Foods: O Futuro da Alimentação Pode ser Sem Carne.]
Isso mesmo, uau!
Para adicionar algumas nuances, o CEO da Tyson, Tom Hayes, achava que haveria produção de carne no futuro da Tyson – não necessariamente de origem animal. Hayes prevê que em 25 anos, cerca de 20% da produção de carne será limpa ou à base de vegetais, o que outros líderes do setor – incluindo um porta-voz da General Mills – consideram uma estimativa baixa! Para confirmar sua confiança neste quesito, a Tyson aumentou seu investimento na empresa de proteína vegetal Beyond Meat.
Ao mesmo tempo, a Maple Leaf, maior produtora de carne do Canadá, movimentou-se para se estabelecer como a empresa de proteína mais sustentável do mundo adquirindo a Lightlife e a Field Roast.
Para não ficar para trás, a Nestlé, líder do setor, adquiriu a Sweet Earth Foods.
Depois de vender o último de seus confinamentos de gado, a Cargill se tornou a primeira grande empresa de carnes a investir em uma startup de carne limpa.
E de acordo com a Global Meat News, nada menos que 10 processadores globais de carne estão em negociações com a Hampton Creek para licenciar sua tecnologia de carne limpa.
A mensagem é óbvia: a indústria de carne sabe que precisa se adaptar o mais rápido possível ao futuro da proteína de origem não animal ou ficarão para trás.
Como resumo de outras atividades de fusões e aquisições no setor, e uma análise do que isso significa para o futuro das empresas de carnes de origem vegetal, especificamente, clique aqui.
O Novo Movimento de Carne Ganhou Status de Celebridade
O Google pode ter lançado um programa para tornar os vegetais mais populares que a carne, mas, ao contrário de mim no ensino fundamental, as proteínas alternativas não precisavam de muita ajuda para ser a “criança” mais legal do mundo. Juntamente com um influxo de investimentos, lançamentos de produtos e com a atenção do consumidor, tanto as startups de carne limpa quanto as de carne à base vegetais adicionaram um número de amigos célebres à suas equipes este ano.
Leonardo DiCaprio fez uma parceria oficial de longa data com a Beyond Meat com um investimento (para o qual dissemos “uau”). Falando em Titanic, o diretor vencedor do Oscar, James Cameron, e sua esposa Suzy Amis Cameron, inauguraram a maior fábrica de proteína de ervilha da América do Norte, que será usada para desenvolver alimentos à base de vegetais e engajar jovens empreendedores e agricultores no crescente mercado de proteínas alternativas.
E não podemos nos esquecer do Richard Branson, que – ao lado de Bill Gates – investiu na pioneira Memphis Meats, empresa inovadora de produção de carne livre de abate animal, e se tornou um defensor de alimentos saudáveis, humanos e sustentáveis:
Esses endossos da lista de celebridades são mais do que uma isca divertida de manchete; Eles apontam para a onda de demanda por proteínas alternativas do consumidor comum que está impulsionando o sucesso desse segmento de mercado.
Até agora, um novo estudo do Sentience Institute descobriu um nível significativo de consenso contra os atuais métodos de produção de carne entre os consumidores dos EUA, a maioria dos quais disse que escolheriam carne limpa em vez de alternativas convencionais quando atingisse a paridade de preços.
Ao mesmo tempo, as vendas de alternativas à base de vegetais para produtos de origem animal têm aumentado de forma generalizada. Verifique os dados que a GFI coletou da Nielsen:
Essa convergência na conscientização sobre os danos da pecuária industrial e a disponibilidade de melhores alternativas fez de 2017 o ano em que os consumidores abraçaram o futuro da alimentação livre de animais.
Ganhando o Mundo Todo
Os mercados internacionais endossaram bastante as proteínas alternativas este ano, sendo que a carne à base de vegetais ganhou o título de “Megatendência n.o 1″ no mundo todo!
[Mais a respeito no The Guardian, com a participação da Diretora de Engajamento Corporativo da GFI, Alison Rabschnuk]
Enquanto os EUA permaneciam como um foco de inovação, produtos foram lançados e empresas inauguradas em todo o mundo para construir um suprimento de alimentos mais sustentável.
Com o apoio da GFI, a Good Dot foi inaugurada na Índia para reverter a tendência do país em relação ao consumo de carne e interromper o trajeto da industrialização da pecuária. E na Nova Zelândia, o frango à base de vegetais da Sunfed chegou às prateleiras dos mercados, onde está sendo vendido e ganhando força desde então!
Parece delicioso, Good Dot!
Empresas sediadas nos EUA também expandiram suas fronteiras, com a Beyond Meat estreando em Hong Kong e a Impossible Foods anunciando planos de expansão para a Ásia o mais rápido possível.
Isso é tudo apenas no reino da produção de carne à base de vegetais. Este ano também foi um marco para a indústria de carne limpa. No início de 2017, havia apenas quatro empresas explorando publicamente a carne limpa. Agora, há onze empresas em todo o mundo trabalhando para substituir a carne da pecuária pelo cultivo direto de carne [em laboratório], em vez de dentro de animais de fazenda.
Este ano, Hampton Creek anunciou seus planos para entrar no mercado de carne limpa!
Para apoiar esse crescimento, a GFI estabeleceu nosso Departamento de Engajamento Internacional, recrutando pessoal para trabalhar na Índia e no Brasil, e mapeando nossa estratégia para a China, França, Holanda, Israel e muito mais!
Inovação Acelerada
Este ano, a GFI disponibilizou a inovação em alimentos livres de animais e convocou a comunidade de aspirantes a empreendedores e cientistas que estão construindo o futuro dos alimentos.
Nosso Departamento de Ciência e Tecnologia divulgou relatórios inéditos sobre as indústrias de carnes limpas e à base de vegetais, direcionando inovadores para as áreas de alto impacto para pesquisa, desenvolvimento e formação de empresas.
Produtos inovadores à base de vegetais, como o Impossible Burger, são apenas a ponta do iceberg.
Ao mesmo tempo, lançamos nossa Comunidade GFIdeias, onde os empreendedores podem colaborar para lançar esforços que criem setores robustos de mercado para a agricultura celular e substituições à base de vegetais para produtos de origem animal. Esta comunidade cresceu para mais de 250 membros em todo o mundo que se reúnem para webinares mensais da GFI, coordenados por líderes da indústria que compartilham informações e recursos dentro da nossa plataforma online.
Do lado acadêmico, a GFI financiou pesquisas sobre carnes limpas na Universidade Harvard e transformou nosso curso de carne à base de vegetais em Berkeley em uma área inteira de programas com o apoio do Centro de Empreendedorismo e Tecnologia Sutardja de Berkeley!
Ao fornecer apoio estratégico, a GFI está promovendo o tipo de inovação que extinguirá a pecuária industrial e a substituirá por alternativas melhores – antes que seja tarde demais!
Por favor, rufem os tambores…
E os maiores momentos de inovação alimentar de 2017 vão para…
Memphis Meats, por debutar os primeiros produtos de aves limpos do mundo! Logo depois, a Memphis Meats também se tornou a primeira empresa de carne limpa a fechar rodadas de financiamentos Séries A, obtendo investimentos da Cargill, DFJ, Jack e Suzy Welch, Bill Gates e Richard Branson.
Boom.
Em segundo lugar está a Hampton Creek, que anunciou sua entrada na indústria de carne limpa e está correndo para trazer um produto ao mercado. A Hampton Creek, em seguida, estreou seu tão esperado Just Scramble, que reproduz exatamente o sabor, a textura e o tempo de cozimento de um ovo de galinha, mas sem colesterol ou celeiros lotados.
Este ano trouxe uma verdadeira inundação de inovações que solidificaram os setores de carne limpa e à base de vegetais como atores de longo prazo na indústria alimentícia internacional, que relegará os produtos de origem animal convencionais à lixeira da história.
Com este dinamismo, 2018 está fadado a ser um ano de novos avanços. Nós antecipamos e vemos ainda mais adesão da indústria da carne, governos em todo o mundo e instituições ambientais. Tudo isso certamente será acompanhado por um aumento ainda maior de P&D para tornar novos produtos tão deliciosos, econômicos e acessíveis, quanto os produtos da pecuária industrial.
Para saber mais sobre o trabalho da GFI em tornar, aqui e agora, uma realidade um melhor futuro dos alimentos, você pode clicar aqui para ler o que nós fazemos! E para apoiar o nosso trabalho, considere dar um presente para um futuro alimentar mais brilhante.
Escrito por Emily Byrd. Traduzido por Fernanda Onça. Texto original pode ser visto aqui.
No dia 16 de junho, Matthew Kenney, o guru da alimentação “plant-based”, virá pela primeira vez em São Paulo.
O evento acontecerá das 15h às 17h, no auditório da Universidade Anhembi Morumbi. Mathhew Kenney é empresário de sucesso, autor de 13 livros, proprietário de 22 restaurantes e idealizador da renomada escola de culinária PLANTLAB.
Matthew virá pela primeira vez a São Paulo para falar sobre o futuro da alimentação e o empreendedorismo “plant-based”, abrangendo temas importantes como a ruptura do mercado global de alimentos, prevista para os próximos 10 anos. O evento, que contará com tradução simultânea, começará com uma palestra e bate-papo com o Matthew e culminará com uma degustação plant-based, preparada apenas com ingredientes orgânicos. Para abrir a palestra, contaremos com a participação da Renata Scarellis, Coordenadora de Políticas Alimentares do programa Alimentação Consciente Brasil.
O sucesso de Matthew Kenney nasceu da união da alta-gastronomia com a nutrição da culinária vegana. Seus pratos proporcionam uma experiência de “nirvana”, segundo o guia Michelin, e se destacam pela criatividade, apelo aos sentidos e alquimia dos sabores.
Hoje, mais do que nunca, o mundo está discutindo o papel da alimentação e sua relação com o meio ambiente, a saúde, beleza, produtividade e longevidade. Diante de tantas informações, a alimentação “plant-based”, baseada nos vegetais em sua forma mais natural, destaca-se com uma proposta simples e eficaz que não só garante todos os nutrientes necessários, mas também promove o bem-estar pessoal, animal e ambiental.
O evento foi produzido pela Cooltivar, empresa brasileira que nasceu com o propósito de promover o bem-estar pessoal, animal, social e ambiental através da alimentação plant-based.
Nós estamos oferecendo cupons de desconto de 10% no valor do ingresso! É só inserir o código ‘gfi’.
Para garantir seu ingresso, acesse aqui.
Mais informações: (11) 94337-9004
A proteína está passando por um momento “zeitgeist”, e não é difícil entender por quê: os consumidores estão cada vez mais conscientes de que de onde nós obtemos nossa proteína tem implicações enormes para a saúde pessoal, pública e planetária.
No The Good Food Institute, somos focados no apoio a cientistas, empreendedores e startups que estão procurando produzir proteína de uma nova maneira. Mas se você está lendo isso e não tem uma ideia de empresa ou diploma em Biologia Vegetal, talvez esteja se perguntando o que pode fazer no seu dia a dia para melhorar nosso sistema alimentar.
Clean Protein (Proteína Limpa), o novo livro do diretor executivo da GFI, Bruce Friedrich, e da autora de best-sellers do New York Times, Kathy Freston, é o seu guia prático para se alimentar bem ao fazer o bem.
[Você pode encomendar a sua cópia do livro Clean Protein aqui!]
Eu me sentei com Bruce e Kathy para trazer a você insights sobre o livro Clean Protein e o que você pode fazer para participar da solução sobre a proteína.
Aproveite!
Vamos começar pelo começo. O que motivou vocês dois a escrever o livro Clean Protein (Proteína Limpa)? Qual foi a premissa?
Kathy: Proteína é um tema polêmico em conversas de consumidores preocupados com a saúde, bem como daqueles que estão preocupados com a segurança alimentar à medida que enfrentamos um aumento sem precedentes na população global. Mais frequentemente, essas conversas partem da premissa de que a proteína e carne animal são sinônimos. Isso não é apenas falso – é uma inverdade que nos impede de responsabilizar as pessoas por suas dietas e criar um suprimento de alimentos que seja igualmente bom para as pessoas e para o planeta.
Bruce e eu acreditamos que as inovações que descrevemos no livro são complementos vitais à questão polêmica da produção de proteínas e do futuro dos alimentos.
Conte-nos! O que exatamente são essas fontes de proteína novas e aprimoradas? Como vocês definem proteína limpa?
Kathy: Quando falamos de proteína limpa, falamos de três coisas: na maioria das vezes nos referimos a alimentos vegetais integrais, como feijões, grãos integrais, nozes e sementes. Mas também estamos falando de carne vegetal, ou seja, carne feita a partir de vegetais, como o que a Tofurky, a Beyond Meat e a Impossible Foods estão fazendo.
[Veja que deliciosa a sopa de “frango” na foto lá em cima, à la Tofurky!]
E finalmente, nós descrevemos um capítulo sobre a carne limpa. Carne limpa, na verdade, é uma carne animal, mas produzida pelo crescimento de células animais fora de um animal, em vez de dentro de uma fazenda industrial e de um matadouro.
A carne pode ser cultivada sem animais, antibióticos ou contaminação bacteriana que vem da pecuária industrial.
Bruce: Essas três formas de proteínas são limpas por mais de uma razão. Para começar, elas são literalmente mais limpas do ponto de vista de saneamento básico, em comparação aos produtos produzidos em fazendas industriais sujas e superlotadas. Mas elas também são limpas de forma semelhante à energia limpa: elas reduzem drasticamente a pegada de carbono e o impacto ambiental da produção de proteína em comparação à atividade pecuária. Por fim, é uma fonte de energia mais limpa para abastecer nossos corpos, com as fibras e vitaminas de que nosso intestino precisa, sem o excesso de gordura saturada e colesterol.
Qual é uma das suas histórias favoritas do livro Clean Protein que ilustra quão excitantes foram os recentes desenvolvimentos na área?
Bruce: Eu nunca vou esquecer quando divulgaram a notícia de que a Tyson, uma das maiores empresas produtoras de carnes do mundo, comprou uma participação da startup de proteína completamente à base de vegetais, Beyond Meat. Em seguida, a Cargill investiu na empresa de carne limpa Memphis Meats. Vendo a velha guarda abraçar o futuro da comida e começar a se transformar de dentro para fora – essas são as histórias que eu adorei contar no livro Clean Protein, e aquelas que eu acho que melhor ilustram o momento crucial da história quando se trata do nosso sistema alimentar.
Kathy: Embora o livro Clean Protein tenha chegado às prateleiras no início do ano, as notícias de investimentos e novas histórias de apoio à indústria continuaram desde a publicação, com um grande produtor de aves da UE apoiando a empresa de carne lima israelense SuperMeat, e o maior produtor de carne do Canadá comprando duas empresas de carnes vegetais nos EUA!
Passamos muito tempo na GFI trabalhando no lado da oferta de proteína limpa. O que você está vendo em relação à demanda do consumidor que está impulsionando o crescimento de carne limpa e à base de vegetais?
Kathy: Empresas de carnes convencionais não estão comprando carne limpa e à base de vegetais como um ato de boa vontade. É o que os consumidores estão pedindo: uma opção mais saudável, deliciosa e familiar. Além disso, as empresas estão vendo a gravidade da situação: a pecuária industrial é um sistema que está em ponto de ruptura. É ineficiente, ambientalmente devastador, perigoso para a saúde pública e um pesadelo para os animais. A proteína limpa é uma solução elegante para todos esses problemas. Até mesmo o CEO da Tyson, Tom Hayes, prevê que em 25 anos, cerca de 20% das carnes serão limpas ou à base de vegetais – uma afirmação que alguns especialistas do setor esperam que seja uma estimativa baixa.
Bruce: Os consumidores querem proteína de alta qualidade, de fontes sustentáveis e humanas, e a indústria está tomando nota.
Qual é a coisa mais valiosa que alguém poderia fazer para apoiar a transição do nosso suprimento de alimentos da carne da pecuária para a proteína limpa?
Kathy: O livro Clean Protein é um guia para ajudar exatamente nisso! Então eu começaria dando uma lida, dando uma chance a uma das receitas, e compartilhando aquela refeição e o livro com um amigo!
Na verdade, todos têm o poder de levar o sistema alimentar para as proteínas limpas e para longe da pecuária industrial, ao simplesmente colocar mais proteínas vegetais no prato e mostrar à indústria de carne que as pessoas querem opções mais saudáveis e sustentáveis.
Escrito por Emily Byrd. Traduzido por Fernanda Onça. Texto original pode ser acessado aqui.
A Impossible Foods acabou se tornar a startup de proteínas alternativas mais financiada até hoje.
O anunciamento dessa semana em que a empresa arrecadou um adicional de $114 milhões traz o total da Impossible para quase $400 milhões – contribuindo com seus planos em transformar toda a indústria de carnes.
Nós estamos empolgados em trazer para você esta redação da convidada Dr.a. Marianne Ellis, Professora Associada a Unidade de Pesquisa em Bioprocessamento do Departamento de Engenharia Química na Universidade de Bath, e co-fundadora da Celullar Agriculture Ltd. A pesquisa da Dr.a. Ellis é focada em design de bioprocessos para aumento de escala na produção de carne limpa.
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No século 21, pessoas ainda morrem de fome. Isso não deveria acontecer. Nós podemos usar tecnologia da agricultura celular para produzir comida, mesmo em terras inférteis.
Vamos pegar o exemplo da Turkana, no norte da Kenya, com uma população de 85.000 pessoas. De acordo com a Humanitarian Response e a Agência de Refugiados da ONU, 17,2% das pessoas nessa região estão criticalmente destrnutidas e outros 3,9% estão severamente desnutridas. Vinte e dois porcento das crianças possuem crescimento atrofiado. Deficiência de ferro e vitamina B-12 são especificamente altas e estão diretamente ligadas a falta de consumo de carne na região. Espera-se que o número de refugiados no Campo de Kakuma aumente significamente nos próximos 10 anos, aumentando muito mais ainda esses problemas.
Agora imagine uma construção na beira de um campo. Ela é do tamanho de seis containers de navios estacados em três camadas para cima, cobertos por painéis solares. Atravesse a pequena porta e em frente a você está uma série de tubos horizontais. Esses são bioreatores gerando célulares musculares – um produto inteiramente proteíco e que é uma forma de carne limpa.
Atrás desses bioreatores, você vê várias unidades de filtração e tubos, mas a construção é até quieta, com apenas um leve zumbido da água que é reciclada. O segundo andar é o laboratório que processa o produto, enquanto a sala de secagem está no último andar, aquecida por raios solares.
Voltando lá fora, você vê um mercado, vendendo nas sessões de comida as proteínas da instalação, assim como outras mercadorias locais. A construção – carinhosamente conhecida como CALpod (casulo da Cellular Agriculture Lifecycle) –já se tornou um ponto de foco para os negócios rotineiros da comunidade.
Eu imagino CALpods integrados em uma larga variedade de regiões. O produto exato vai depender da região, preferências culturais, e dietas. Com a tecnologia dos dias de hoje, um CALpod poderia produzir proteínas em pó que ficam estavelmente nas prateleiras (similares aos pacotes já distribuídos no Campo de Kakuma). Com os próximos avanços da tecnologia e de distribuição de redes – exemplo, refrigeração – produtos mais pertos e assemelhando-se mais ainda da carne poderiam de fato serem produzidos e vendidos.
Assim que a instalação já estiver no lugar, uma série de fazendeiros, produtores, fornecedores, e distribuidores vão ser formados, criando uma economia sustentável local construída ao redor de um processo ambientalemente sustentável. Nós podemos imaginar os benefícios sociais que isso poderia trazer: escolas e educação, futuros trabalhos, saúde melhor e qualidade de vida.
Não existe uma bala de prata para atingir segurança alimentar global, é claro. Diversificar nossos métodos de produção de comida é a melhor forma de atacar as iminentes mudanças sociais e climáticas. Minha visão para usar os CALpods é uma forma de fazer isso, atingindo quase todos os objetivos do plano da ONU para um futuro sustentável. Eu não estou iludida que essa visão será fácil de atingir – os desafios técnicos, financeiros e sociais são significantes. Mas uma forte dose de otimismo com uma saudável gota de realismo signifca, para agora, que eu estou sonhando com agricultura celular como quem vai permitir um futuro melhor para todos os seres vivos, em qualquer lugar que estejam no Planeta Terra.
Você pode aprender mais sobre o trabalho de Dr.a. Ellis’s aqui.
Traduzido por Felipe Krelling. Texto original pode ser visto aqui.
No dia 16 de maio, será realizado o primeiro encontro do Foodtech Movement, no Centro Ahoy de Inovação, em São Paulo. A agenda do evento trará alguns dos principais atores envolvidos na cadeia de produção do alimento para discutir a respeito dos desafios existentes no segmento e como a inovação pode auxiliar na aceleração das mudanças necessárias.
Segundo estimativas da FAO, o crescimento da população mundial, que deverá atingir a casa dos 9 bilhões de pessoas até 2050, exigirá um aumento de 60% na demanda global de alimentos. Tamanho é o desafio que o assunto virou foco de diversos fóruns globais envolvendo os principais stakeholders do segmento.
O The Good Food Institute apoia a iniciativa, e terá como representante Gustavo Guadagnini, que atua como diretor no Brasil. O tema será sobre os papéis das alternativas vegetais e das carnes limpas, e os porquês elas terão papéis decisivos. Não apenas para alimentar o mundo, mas para também solucionar as principais alertas ambientais mundiais.
O intuito do movimento no Brasil é reunir as pessoas para pensarem em possíveis respostas a esse desafio e juntas co-criarem um futuro realizável e desejável para alimentar a população de forma sustentável. Afinal, é difícil imaginar que as indústrias do alimento serão capazes de fazer isso sozinhas.
Para isso, o Foodtech Movement abordará o conceito de food system, fortalecendo a importância da colaboração e parceria entre organizações, universidades, indústrias, startups e demais empreendedores para a inovação em cadeia.
Entre os painelistas, organizações não governamentais, indústrias e consultorias de tendência e nutrição abordarão as necessidades e os comportamentos das novas gerações de consumidores, a diversidade de matéria prima, as novas tecnologias e os modelos de produção, trazendo sempre o ponto de vista diferente de cada um.
Parte importante da agenda do evento será o espaço dado a startups que atuam nesse segmento no País e estão em busca de parcerias e oportunidades para apresentarem seus negócios na Batalha de Foodstartups. O evento também contará com o lançamento do primeiro mapa brasileiro de startups de food & beverage.
Para inscrições, ingressos e demais informações acesse: www.foodtechmovement.com.br
Eu acredito que em mais ou menos 30 anos nós não vamos mais precisar matar animais e que todas as carnes serão ou limpas ou à base de vegetais, possuírem o mesmo sabor e serem também muito mais saudáveis para todos.
-Richard Branson no blog Virgin.
Escrito por Emily Byrd.
Traduzido por Felipe Krelling. Vídeo traduzido por Fernanda Onça. Texto original pode ser visto aqui.
Em 2017, o IBGE divulgou uma pesquisa afirmando que há mais de 7 milhões de pessoas no Brasil passando fome(1). Porém, é fácil afirmar que o país teria suficiência na produção de alimentos, se a estivesse destinando ao consumo direto da população. A realidade é que, no Brasil, o rebanho de gado é maior que a população humana(2) (são 220 milhões de bois contra 208,8 milhões de pessoas) e grande parte dos grãos produzidos são destinados à alimentação de animais criados para abate. Assim, cada caloria obtida pelo consumo de carne representa 10 calorias de fontes vegetais que foram dadas ao animal durante sua vida, num sistema ineficiente do ponto de vista do uso dos recursos naturais. No mundo inteiro, mais de 70 bilhões de animais são abatidos por ano, sendo que temos uma população de 7 bilhões de pessoas.
Além desses desafios sobre a eficiência na produção, existe uma série de consequências ambientais, que incluem:
A Amazônia, que é a maior floresta tropical do mundo, está quase chegando em seu ponto crítico(4), no qual os efeitos do desmatamento podem não ter mais volta. Se isso acontecer, a floresta passará a ter uma vegetação mais rasa e depredada, e com menos biodiverdade. De acordo com os relatórios do Banco Mundial(5), 91% das causas do desmatamento são causadas pela pecuária, sendo 20% deste número é a produção de grãos para alimentar os animais. O Cerrado, segundo maior bioma do Brasil que compõe quase 25% da área do país, já teve mais de 50% de sua área devastada, como mostra o mapa do IBGE. O maior pântano do mundo se encontra ali, que é o Pantanal, e segundo relatórios de 2017, ele também passou a encolher(6). Assim como no casa da Amazônia, a exploração se divide em pasto e cultivo de soja para alimentação do gado.
A grande maioria do uso de terras no Brasil se dá pela produção de alimentos com origem animal, seja em pastagens ou em produção de ração. 79% da soja processada no país se torna farelo para alimentar animais(7) e 44% da soja é exportado in natura, em sua maioria para se tornar ração. O maior consumo está na criação de porcos e galinhas, principalmente na China (nossa maior importadora).
Mais de 18% dos envios de gases de efeito estufa tem origem na pecuária(8). Isso é 30% a mais do que todos os meios de transportes somados (carros, motos, navios, aviões etc). No Brasil, o impacto da pecuária é ainda muito mais visível devido ao desmatamento e do uso de suas terras. No gráfico abaixo, vemos o total de emissão de gases no Brasil, sendo que quase metade dos gases são causados pelo desmatamento e uso de terras (sendo a pecuária o principal fator que influencia negativamente esse ponto). 22% estão ligados diretamente à produção agropecuária, 19% à produção de energia e o restante dividido entre indústria e consumo da população.
Fonte: SEEG
Outro fato negativo para nosso país é que somos o terceiro maior emissor de metano do mundo(9), gás emitido pelo gado e muito mais danoso que o CO2.
De acordo com a WaterFootPrint, para cada 1kg de carne bovina, são necessárias mais de 15 toneladas de água(10). No cenário global, há dados da USDA mostrando que a pecuária utiliza 90% de toda a água consumida do mundo(11). Metade de todo o abastecimento de água do Brasil, por exemplo, se encontra no Cerrado, que está se tornando campos de pasto e de soja para alimentar o gado.
Existe uma alerta da ONU mostrando que a pecuária é o setor que mais polui as águas no mundo. Um exemplo dos efeitos catastróficos dessa poluição é a acidificação das águas, que causa zonas mortas no oceano. Devido a essa acidificação, há previsões de que até dois terços dos corais do mundo serão degradados nas próximas décadas(12). Zonas desertas nos oceanos também já podem ser vistas, como o trágico exemplo do Golfo do México, que existe pelo uso excessivo de fertilizantes e pelo hábito de jogar os resíduos da pecuária no mar.
Está claro que a produção de alimentos com origem animal é uma conta absolutamente ineficiente. Dessa forma, indústria, investidores e pesquisadores buscam soluções tecnológicas que possam modernizar essa produção, como opções de alimentos feitos a base de vegetais ou por tecnologias de reprodução de tecidos. Acompanhe nosso blog para mais informações sobre esse setor!
Escrito por: Felipe Krelling