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GFI Brasil lança Plano de Ensino para Disciplinas em Proteínas Alternativas

Com o objetivo de nortear o aprendizado sobre proteínas alternativas nas Universidades e Instituições de Ensino em todo o país e de contribuir para a formação de profissionais capacitados para atuarem no setor de alimentos à base de plantas, cultivados ou obtidos por fermentação, o GFI Brasil lançou o Plano de Ensino para Disciplinas em Proteínas Alternativas (Modelo Conceitual) – e ele já está disponível na área de Recursos do nosso site. A temática das proteínas alternativas tem avançado muito na indústria e na mídia, mas continua sendo um campo incipiente na academia: percebemos que ainda existem muitos gargalos técnicos relacionados a novos insumos, tecnologias e escalonamento de processos para a obtenção de produtos à base de proteínas alternativas. E, por isso, entendemos que esse campo se beneficiaria amplamente com mais direcionamento para pesquisas acadêmicas e capacitação de profissionais para atuação na área. Os conteúdos elencados no Modelo Conceitual se aplicam a composição de cursos para graduação e pós-graduação nas áreas de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Engenharias, como: Ciência de Alimentos, Zootecnia, Agronomia, Gestão Ambiental, Medicina Veterinária, Biologia, Biotecnologia, Farmácia, Engenharia de Alimentos, Engenharia Química, Engenharia de Produção, Engenharia de Bioprocessos e outras relacionadas. Os módulos e temas abordados podem ser implementados em disciplinas de curta ou longa duração, completa ou parcialmente, dependendo do curso de graduação ou de pós-graduação e objetivos da disciplina. Se você é um professor interessado em formar profissionais com compreensão e senso crítico sobre os desafios científicos, sociopolíticos e ambientais dessa nova cadeia de produção de alimentos, esse material é para você!  Baixe o Plano de Ensino para Disciplinas em Proteínas Alternativas (Modelo Conceitual) diretamente na página de Recursos no site do GFI Brasil.

Proteínas alternativas são tema de nova disciplina oferecida pela UNICAMP

A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) agora oferece a disciplina “Proteínas Alternativas: Feito de Plantas, Fermentação e Carne Cultivada” dentro do programa de Pós Graduação da Faculdade de Engenharia de Alimentos. Por meio desta disciplina, com currículo inédito, os participantes terão um primeiro contato com os três pilares tecnológicos de produção de proteínas alternativas: proteínas vegetais, carne cultivada e fermentação. Além da base teórica introdutória sobre as tecnologias, será explorado também o cenário atual da indústria, com suas oportunidades e desafios. O objetivo é capacitar os alunos apresentando os fundamentos técnico-científicos das proteínas alternativas para que eles possam contribuir tanto para o desenvolvimento da ciência como para o crescimento da indústria. Ao todo, 29  alunos oriundos da indústria e da academia estão acompanhando as aulas. Saiba mais sobre o curso O programa faz um panorama geral das principais tecnologias utilizadas na produção de carnes, leites e laticínios alternativos: à base de plantas, obtidas por cultivo celular e fermentação. Além disso, explora as especificidades dos mercados nacional e internacional, assim como questões de sustentabilidade envolvendo o consumo mundial de proteínas e também os impactos ambientais dos diferentes tipos de produção de proteínas. Os temas são conduzidos por professores da própria UNICAMP, por professores convidados de outras universidades e instituições de pesquisa, além de profissionais da indústria, o que deixa o debate extremamente rico. Esta disciplina reúne os principais especialistas brasileiros no assunto, proporcionando aos alunos o que se tem de mais atual neste campo. Os especialistas do GFI Brasil participam do programa como palestrantes convidados e compartilham sua expertise sobre temas como o mercado nacional, cenário regulatório brasileiro, diferenças e potenciais de cada frente tecnológica no ambiente de proteínas alternativas. As aulas se encerram em julho, quando os alunos devem propor um produto inovador ou uma solução para o mercado de proteínas alternativas.

Disciplina inédita oferecida pela UFPR vai abrir portas para a produção de alimentos do futuro

Parece ficção científica, mas já é realidade: pesquisadores estão cultivando células em laboratório a fim de produzir carne animal para consumo. A carne cultivada, como é mais comumente chamada, é o foco do debate da nova disciplina ofertada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em parceria com o The Good Food Institute, “Introdução à Zootecnia Celular”. As inscrições vão até o dia 17 de julho deste ano. De acordo com a consultora de ciência e tecnologia do GFI Brasil e uma das professoras da disciplina, Dra. Katherine de Matos, a disciplina ofertada pela UFPR contribuirá com a formação de profissionais capazes de responder aos grandes desafios da atualidade. “Além de alimentar uma população que deve chegar a quase 10 bilhões de pessoas até 2050, temos que aprender a produzir alimentos com menos impacto ambiental e danos à saúde humana. Nesse sentido, o curso de Zootecnia Celular apresentará para os alunos uma série de conhecimentos relevantes no processo de inovação da produção de alimentos, com foco na carne cultivada.”, comenta a consultora.   O que chega ao prato não muda, é carne mesmo. A diferença está no processo de obtenção do alimento final. Do jeito tradicional, a produção é feita através da criação, reprodução e abate dos animais. Já a carne cultivada é produzida por meio de uma amostra inicial de célula animal, que depois é inserida em um biorreator, semelhante aos de produção de cerveja, onde são alimentadas com uma mistura de ingredientes que permite que as células cresçam e ganhem estrutura. Segundo previsões da consultoria AT Kearney, até 2040, 35% do mercado global de carne será abastecido por carne cultivada. Essa nova área está em franca expansão e cultivar células será um conhecimento valioso na produção de alimentos em um futuro próximo. O mercado de trabalho vai precisar de profissionais qualificados. “Estamos construindo a possibilidade de participação dos profissionais tradicionalmente envolvidos com a produção de carne nesta nova cadeia. O que era percebido como risco de perda de oportunidades de emprego passa a ser percebido como mais uma atribuição profissional”, diz a doutora Carla Molento, professora responsável pela criação da disciplina na UFPR. As mudanças do mercado estão trazendo novas demandas na indústria da carne e com elas vem grandes oportunidades para os precursores deste processo. A zootecnia celular vem para fazer a ponte entre os novos profissionais e o futuro da alimentação. SERVIÇO Disciplina de Introdução à Zootecnia Celular Inscrições: de 6 a 17 de julho de 2020 Aulas: 28/07, 30/07, 11/08 e 13/08, das 8h30 às 12h30. Modalidade: à distância Carga Horária: 15h Idioma: Inglês Tire suas dúvidas: ppgcv.ufpr@gmail.com  Clique aqui e inscreva-se!