Buscando financiamento de pesquisa? Conheça as novas chamadas do GFI Brasil e envie a sua proposta até 15 de junho!

Com o objetivo de levar a indústria nacional de proteínas alternativas a um novo patamar, o The Good Food Institute Brasil lança duas novas chamadas para Estudos Direcionados e convida pesquisadores de instituições de pesquisa, startups e empresas a enviarem propostas – inclusive em parceria! A primeira RFP (Request for Proposal) foca na utilização de subprodutos agroindustriais para fermentação e cultivo celular. A segunda, por sua vez, privilegia a obtenção de ingrediente protéico otimizado a partir da farinha de soja desengordurada. Esses dois temas buscam fortalecer o setor, reduzindo o custo e expandindo com qualidade a produção e comercialização dos produtos plant-based no Brasil. Acesse o edital completo por meio deste link, e envie a sua proposta até 15/06/2025, pelo e-mail ciencia@gfi.org. Conheça os detalhes de cada linha: Estudo para estabelecer rotas tecnológicas para utilização de subprodutos da cadeias agroindustriais para produção de proteínas alternativas por fermentação e cultivo celular O principal objetivo desta linha é avaliar o potencial de cadeias produtivas e a viabilidade técnico-econômica da conversão de subprodutos agroindustriais – como cana-de-açúcar, milho e laranja. Além disso, o projeto selecionado deve propor ações para engajar pesquisadores, indústrias, setor público e reguladores. Confira os objetivos específicos: 1. Identificar subprodutos nas principais cadeias produtivas e selecionar ao menos duas com maior potencial de aproveitamento, considerando viabilidade tecnológica e barreiras existentes. 2. Desenvolver roadmaps tecnológicos para ao menos duas cadeias, categorizando as tecnologias de conversão por escala, custo e uso de recursos, com fluxogramas voltados à produção por fermentação ou carne cultivada. Estudo para Identificar Rotas Tecnológicas de Obtenção de Ingrediente Proteico Otimizado a Partir de Farinha de Soja Desengordurada Esta chamada objetiva aprimorar o sabor e custo-benefício dos análogos cárneos produzidos com ingrediente otimizado obtido da farinha de soja desengordurada, uma matéria-prima com grande versatilidade e potencial de escalonamento no cenário brasileiro. Entenda as metas específicas: 1. Aprimorar o perfil sensorial e nutricional da farinha de soja desengordurada, analisando como diferentes tecnologias afetam suas propriedades tecnofuncionais. 2. Compreender as propriedades deste insumo, de modo a orientar sua aplicação ideal em diferentes formulações. 3. Elaborar um roadmap com foco em tecnologias escalonáveis e compatíveis com a realidade produtiva nacional, comparando a viabilidade econômica dessas inovações. Instruções para inscrição As propostas devem focar em soluções para a indústria, com atenção à viabilidade técnico-financeira durante a execução. Encaminhe seu projeto em PDF para o e-mail ciencia@gfi.org até o dia 15/06/2025. Os resultados serão divulgados até 01/07/2025. O início do projeto está previsto para outubro de 2025. Por que se inscrever? Essas chamadas são uma oportunidade estratégica para que centros de pesquisa, empresas e universidades ajudem a transformar o setor plant-based e de carne cultivada no Brasil, fortalecendo o posicionamento do país na oferta de produtos mais competitivos, acessíveis e nutritivos.Para conhecer os detalhes da submissão, acesse o edital! Em caso de dúvidas, contate nossa equipe: ciencia@gfi.org.
Chamada aberta! Trabalhe com o GFI e transforme o varejo plant-based no Brasil

O The Good Food Institute Brasil recebe, até o dia 30/04/2025, através do e-mail brunof@gfi.org, propostas de consultoria voltadas à ampliação dos produtos análogos cárneos no varejo brasileiro. Com um orçamento de até R$50.000,00, a empresa selecionada irá desenvolver um relatório técnico pautado em ações concretas e estratégicas para a aceleração do setor. Como se inscrever? As propostas devem ser encaminhadas até o dia 30/04/2025, para Bruno Filgueira, Analista de Engajamento Corporativo, através do e-mail brunof@gfi.org. Atenção! Os projetos deverão conter: É importante ressaltar que a proposta não deve pautar outras categorias alimentícias, privilegiar empresas específicas, ou focar em análises teóricas sobre o setor. O resultado deverá ser divulgado até o dia 09/05/2025. Por que se inscrever? No ano passado, o estudo “Levantamento e análise de melhorias em proteínas alternativas e desenvolvimento de ações” identificou uma série de pontos de atenção no mercado brasileiro e latino-americano de proteínas alternativas. Além do preço e da similaridade sensorial, as dificuldades de inserção no atacarejo e a disposição dos análogos cárneos nas gôndolas também representaram entraves. Entendendo a necessidade de superação desses aspectos, a proposta escolhida atuará como um apêndice do estudo publicado em 2024, e deverá indicar estratégias e recomendações para aumentar fatores como competitividade e posicionamento comercial. Tendo em vista que o aumento do consumo de análogos cárneos é capaz de deter a disseminação de doenças zoonóticas e diminuir as emissões de metano – dois problemas causados, em boa parte, pela produção animal em larga escala – o relatório pode impactar diretamente a saúde humana e a situação climática atual. Para mais detalhes, acesse o regulamento completo aqui.
GFI Brasil lança chamada para o Mapeamento do Estágio de Desenvolvimento da Tecnologia de Fermentação Aplicada às Proteínas Alternativas no Brasil

Projeto inicia em novembro de 2022 e tem prazo de 6 meses O The Good Food Institute Brasil convida empresas e instituições interessadas em desenvolver o Mapeamento do Estágio de Desenvolvimento da Tecnologia de Fermentação Aplicada às Proteínas Alternativas no Brasil a enviarem suas propostas até o dia 31 de julho. O objetivo principal do estudo é entender o estágio de desenvolvimento da tecnologia de fermentação aplicada às proteínas alternativas, os potenciais e desafios da tecnologia, gargalos e oportunidades para produção em larga escala. Visando o desenvolvimento da tecnologia de fermentação aplicada às proteínas alternativas no Brasil, o mapeamento deve contribuir para o aprofundamento de um plano estratégico e prover subsídios técnicos e científicos para orientar as futuras ações de legisladores, reguladores, empresas, professores e pesquisadores da área. O estudo será dividido em seis etapas: elaboração de um white paper sobre a tecnologia de fermentação aplicada às proteínas alternativas; de um glossário com termos técnicos usuais dessa tecnologia; identificação da organização da comunidade científica e infraestrutura de pesquisa; elaboração de um plano educacional para formação de pessoas na área de fermentação aplicada às proteínas alternativas; avaliação da geoeconomia da fermentação aplicada às proteínas alternativas; e elaboração de um plano estratégico para o desenvolvimento da tecnologia de fermentação aplicada às proteínas alternativas no Brasil. O projeto é previsto para iniciar em novembro de 2022 e o prazo desejado para a execução é de seis meses. As propostas poderão ser enviadas até dia 31 de julho, em formato PDF, para o email ciencia@gfi.org. O documento deverá conter, obrigatoriamente, um cronograma, os valores previstos para execução de cada etapa, o investimento total, a metodologia a ser utilizada e o currículo dos profissionais que vão desenvolver o trabalho. O edital completo, com todas as orientações para a submissão da proposta, assim como todas as demais informações sobre o estudo, podem ser acessadas neste link. Contextualização A fermentação é utilizada há milênios na produção de alimentos (como pão, cerveja, vinho, vinagre e outros produtos básicos). No entanto, no último século, a tecnologia moderna possibilitou que a fermentação ganhasse diversas novas aplicações. Na indústria de proteínas alternativas, a fermentação refere-se ao cultivo de microrganismos com a finalidade de processar um alimento ou ingrediente; obter mais do próprio microrganismo como fonte primária de proteína ou ingredientes específicos (como aromatizantes, enzimas, proteínas e gorduras para incorporação em produtos feitos de plantas ou carne cultivada). A indústria plant-based utiliza a fermentação tradicional, a fermentação industrial de biomassa e a fermentação de precisão como três técnicas principais. Os desafios para tornar produtos feitos de plantas com características sensoriais, funcionais e nutricionais similares aos convencionais são vários. Busca-se por tecnologias e ingredientes que contribuam para o incremento dessas características nos produtos vegetais, que proporcionem uma experiência de consumo igual ou melhor do que os produtos de origem animal análogos. A tecnologia de fermentação tem se apresentado como uma grande aliada na resolução desses desafios, viabilizando o aprimoramento das características desejadas e resultando em produtos vegetais mais saborosos, nutritivos e similares aos convencionais. Ela também tem contribuído para o desenvolvimento da tecnologia de carne cultivada, produzindo importantes moléculas específicas do processo (como fatores de crescimento livre de origem animal). Além disso, proteínas como colágeno e fibronectina, produzidas por meio da fermentação, podem servir como componentes de suporte em substituição às suas versões de origem animal. Dessa forma, a fermentação mostra ser uma tecnologia capacitadora e inovadora para o setor de proteínas alternativas, contribuindo para uma nova geração de ingredientes e produtos com atributos sensoriais e funcionais aprimorados. Não à toa, no início de 2022, a fermentação foi citada pelo GFI como uma das sete tendências globais que vão dominar o setor plant-based.
GFI Brasil abre chamada para realização de Estudo Nutricional de Produtos Cárneos Feitos de Plantas

Empresas e instituições de pesquisas interessadas devem enviar propostas até 4 de julho. O The Good Food Institute está com chamada aberta para a produção de estudo nutricional focado em produtos cárneos feitos de plantas. A proposta selecionada receberá suporte financeiro para o desenvolvimento de um estudo técnico sobre o tema, visando promover informação e fomentar a inovação no setor. Através desta iniciativa, buscamos gerar conhecimento científico relevante para promover o desenvolvimento de novos produtos com melhores aspectos nutricionais pela indústria de proteínas alternativas no Brasil, fortalecer o setor por meio de melhorias nutricionais de produtos pelas indústrias e, assim, ampliar o mercado consumidor. A indústria de proteínas alternativas cresceu consideravelmente e uma grande quantidade de novos produtos foi lançada no mercado nacional. O objetivo é criar uma base de dados atualizada de informações nutricionais de produtos cárneos feitos de plantas, gerar dados, informações e argumentos em torno da qualidade nutricional destes produtos quanto ao teor de: calorias, proteína, gordura, gordura saturada, fibra, sódio e aditivos, bem como entender a composição aminoacídica e lipídica de uma categoria de produtos cárneos feitos de plantas, a partir de uma abordagem analítica. A instituição selecionada deverá conduzir uma coleta de dados de rotulagem de produtos cárneos feitos de plantas, bem como realizar as análises para determinação dos perfis de aminoácidos e de ácidos graxos de uma categoria de produto e, a partir da tabulação destes dados, analisar e discutir as informações encontradas no estudo. O GFI Brasil oferece suporte ao longo do processo disponibilizando a expertise de seus especialistas e também na elaboração posterior da publicação dos resultados. São previstos oito meses para a realização do projeto, que deve ter início em outubro deste ano. Para ler o edital completo e enviar sua proposta, continue lendo aqui.