Alt Protein Project: 24 novos grupos passam a integrar o projeto, 2 deles brasileiros

A cada ano, temos a honra de ter mais e mais grupos de estudantes aderindo ao movimento das proteínas alternativas em novos países, incluindo Suiça, Turquia, Portugal, Brasil, Malásia e Japão. Essa comunidade diversificada de estudantes de graduação e pós-graduação, que estudam desde biologia sintética e engenharia mecânica até filosofia e ciência da computação, garante uma riqueza em troca de ideias, perspectivas culturais e conhecimentos.

 

Os grupos brasileiros que passam a integrar o Alt Protein Project são da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os objetivos incluem garantir que o assunto das proteínas alternativas seja abordado e disseminado em disciplinas de graduação e pós, proporcionar cursos, treinamentos e eventos sobre o tema para os alunos, conectar pesquisadores, gerar pesquisas colaborativas com soluções multidisciplinares e incentivar parcerias entre laboratórios, universidades e iniciativa privada, entre muitos outros.

Nascido em 2020, o Alt Protein Project começou como uma comunidade conectada por cinco universidades. Hoje, já somos uma comunidade de 53 grupos ativos, com mais de 450 membros. Se você é aluno universitário e gostaria de se juntar ao nosso movimento, entre em contato conosco através do e-mail ciencia@gfi.org para dúvidas e apoio!

“A possibilidade de representar a comunidade APP em uma das melhores universidades do Brasil se apresentou como uma grande oportunidade e responsabilidade para nós. A vontade de contribuir com a construção de novos sistemas alimentares nos conectou e depois de um mês conhecendo melhor sobre o projeto, conhecendo fundadores de outros APPs ao redor do mundo, somos o Unicamp Alt Protein Project. Tem sido uma experiência cheia de novos aprendizados, muitos desafios e esperamos que, em breve, muita gente da nossa universidade se encontre para falar, experimentar e pesquisar sobre proteínas alternativas.”

@unicampaltprotein

Nossa intenção é criar uma comunidade de estudantes dispostos a espalhar a palavra das proteínas alternativas. Estamos com expectativas bem legais de fazer eventos de realizar alguns eventos para recrutar novos alunos interessados em fazer projetos de pesquisa, professores interessados em criar novas linhas de pesquisa em seus laboratórios, para quem sabe, podermos criar uma comunidade grande de pesquisadores, uma rede colaborativa que vai fazer da UFMG um polo nacional e internacional de produção de proteínas alternativas. Nós decidimos participar dessa oportunidade do GFI porque nós já tínhamos no nosso laboratório um projeto de pesquisa fomentado pelo GFI desde 2021 que foi responsável por criar o primeiro frango cultivado do Brasil. Então dentro desses arranjos vemos a UFMG crescendo cada vez mais como polo de inovação e desenvolvimento, o instituto de Ciências Biológicas da UFMG como referência nacional e internacional, um dos maiores institutos da América Latina em Ciências Biológicas com pesquisadores de ponta, várias linhas de pesquisa que poderiam ser muito bem aplicadas a todas as áreas de proteínas alternativas, como fermentação, bioprocesso, bioimpressão, desenvolvimento de linhagem celular. Então sabíamos que a UFMG seria excelente candidato e nós, com uma equipe muito boa, com 8 alunos no total, conseguimos esse projeto do GFI e agora estamos representando a UFMG no mundo como polo de desenvolvimento de proteínas alternativas.” @ufmgaltprotein

Leia também

Opinião: Por que não apostamos em insetos como fonte de proteína alternativa

Opinião: Por que não apostamos em insetos como fonte de proteína alternativa

Mercado brasileiro de carnes vegetais ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em 2023

Mercado brasileiro de carnes vegetais ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em 2023