Proteínas Alternativas ganham destaque na 2ª edição do NIS_Nutri Ingredients Summit

Evento conta com o apoio do The Good Food Institute Brasil e será realizado em São Paulo nos dias 24 e 25 de maio. No próximo dia 24 de maio, o universo plant-based e as fontes de proteínas alternativas serão debatidos durante o NIS_Nutri Ingredients Summit, considerado o único evento técnico e de negócios focado em ingredientes. Com apoio do GFI Brasil, o evento contará com quatro painéis, duas mesas redondas, estudos de caso e um pitch focados exclusivamente em produtos feitos de planta e cultivados a partir de células. Se você tem interesse em saber mais sobre esses temas, confira abaixo a programação completa para não perder nada do que será apresentado: 14h30 | Abertura: O universo plant-based e as fontes de proteínas alternativas Gustavo Guadagnini, presidente do GFI Brasil Luis Madi, Diretor de Assuntos Institucionais do ITAL Cassiano Facchinett, sócio proprietário da GMF Painel 1 14h40: Tendências globais para o mercado plant-based – Fabiana Vancetto, Diretora de Contas LATAM da Mintel; Painel 2 15h: Tendências de consumo, oportunidades e desafios na produção de produtos plant-based no Brasil – Raquel Casselli, diretora de Engajamento Corporativo do GFI Brasil; Painel 3 15h20: Programa Biomas: o potencial da biodiversidade brasileira na busca por novos ingredientes para o mercado plant-based – Cristiana Ambiel, gerente de Ciência e Tecnologia do GFI Brasil. Mesa Redonda 1 15h45: A Carne Cultivada está chegando ao Brasil Amanda Leitolis, especialista em Ciência e Tecnologia do GFI Brasil; Aline Bruna da Silva, professora e pesquisadora do CEFET-MG. Inaldo de Antoni, Diretor Global de Inovação e P&D da JBS; Raíssa Canova, pesquisadora da Ambi Real Food. Pitch Presentation 16h30: Mãe terra Mesa Redonda 2 16h40: Apresentação do status dos marcos regulatórios de plant-based, fermentação e carne cultivada Alexandre Cabral, diretor de Políticas Públicas do GFI Brasil; Danilo Kamimura, Chefe da Divisão de Defesa Agropecuária da Superintendência Federal da Agricultura em São Paulo Luis Madi, Diretor de Assuntos Institucionais do ITAL Case de Inovação 1 17h10: A força do 1% – soluções em sustentabilidade Maria Constantino, criadora do Maria Virou Eco Case de Inovação 2 17h45: O caminho para o sucesso sensorial – soluções para o Mercado plant-based Renata Martin, Gerente de Serviço Técnico Sensient Food Colors Brasil Painel 4 Plant-based? É inevitável! Mônica Buava, Diretora Executiva da SVB Alessandra Luglio, Diretora de Campanhas da SVB Manu Matias, Relações internacionais da SVB Durante toda a feira, a equipe do GFI Brasil também estará presente em um estande para conversar com o público, tirar dúvidas e realizar conexões. Além disso, quem quiser contribuir com o trabalho que a instituição realiza para acelerar transformações no sistema de produção de alimentos, poderá realizar doações diretamente para a equipe presente. Veja aqui o mapa da feira para saber onde nos encontrar. Saiba mais sobre o evento: O NIS apresentará um congresso técnico de altíssimo nível, elaborado em parceria com os principais nomes da indústria, em paralelo a uma feira de negócios B2B, com a presença dos maiores fabricantes e distribuidores de ingredientes para a indústria. Na sua segunda edição, o NIS traz para o centro do debate “o papel do ingrediente para uma alimentação mais saudável, segura e acessível”, reforçando esse contexto em que o consumidor busca na sua alimentação uma fonte de saúde e bem-estar, além de indulgência e prazer. Sob essa ótica, os maiores experts irão compor o NIS Congress desse ano, que foi dividido em quatro módulos, pautado nos principais desafios e oportunidades da indústria: – A nova rotulagem frontal na prática – O universo “plant based” e as fontes de proteínas alternativas – Ingredientes inovadores e as próximas tendências de consumo – Os avanços no mercado de suplementos alimentares Além do congresso, que tem vagas limitadas, os visitantes poderão ter acesso ao NIS Free Content, uma área de conteúdo gratuita, preparada pelo time de patrocinadores, que apresentarão seus lançamentos em ingredientes e suas aplicações na indústria. Logo na entrada do NIS, os visitantes já poderão visitar o NIS Innovation Zone, uma exposição dos principais protótipos e ingredientes dos patrocinadores, com suas aplicações na indústria, para dar um teaser do que os visitantes encontrarão nos stands. As grandes novidades deste ano serão o NIS Taste Live – cozinha experimental onde os patrocinadores irão aplicar seus ingredientes num show ao vivo – e o NIS Label Experience – espaço onde os visitantes poderão entender melhor sobre a nova rotulagem frontal, que entra em vigor no final desse ano no país. O evento é aberto apenas para profissionais do setor e será gratuito para credenciamento antecipado até o dia 20 de maio pelo site. Para mais informações e credenciamento www.nisummit.com.br Sobre o NIS_Nutri Ingredients Summit: 24 e 25 de maio de 2022 Transamerica Expo Center – São Paulo https://www.transamericaexpo.com.br/localizacao/ Organização: GMF e Ânggulo www.nisummit.com.br
Consumo de carne vegetal vai continuar crescendo nos próximos anos, mas a indústria precisa se preparar para atender a demanda

Estudo do The Good Food Institute revela requisitos globais para atingir as metas de 2030 relativos à colheita, infraestrutura e investimentos para a indústria. No ano de 2020, as vendas de alternativas vegetais cresceram duas vezes mais rápido do que as vendas gerais de alimentos nos EUA. Em 2019, o mercado de alimentos à base de plantas valia US$ 5 bilhões. Hoje, já vale mais de US$7 bilhões. A categoria de leites vegetais continua como a mais desenvolvida do setor, representando 35% do mercado de alimentos à base de plantas e 15% do mercado de leite em geral. Mas, quando falamos de carnes vegetais, o aumento das vendas dessa categoria supera o de todas as outras: enquanto a procura por leites vegetais cresceu 27% nos últimos dois anos, por exemplo, as vendas de carnes vegetais aumentaram 72% no mesmo período. O boom na procura por essas alternativas está influenciando e remodelando todo o setor alimentício. Dados os aumentos previstos na demanda global por proteína e nas mudanças nos hábitos dos consumidores nas próximas décadas, a indústria de proteínas à base de plantas precisará de grandes investimentos – em todas as áreas – para que a cadeia de suprimentos e a capacidade de fabricação consiga saciar a demanda. Pensando nisso, o The Good Food Institute lançou o relatório “Plant-based Meat: Anticipating 2030 Production Requirements”. A partir de levantamentos de dados e análises da utilização atual de ingredientes, o estudo prevê os requisitos globais de volume de produção para atingir as metas de 2030 relativos à colheita, infraestrutura e investimentos para a indústria. Com estimativas de abrangência global, o estudo traz orientações para investidores, processadores de ingredientes, fornecedores de equipamentos e fabricantes de carne vegetal quanto às urgências, oportunidades, obstáculos e níveis de investimentos necessários para suprir a demanda prevista para 2030. Em relação ao volume global de ingredientes, o relatório calcula que a indústria precisará produzir no mínimo 25 milhões de toneladas métricas (MMT) de carne à base de plantas para conseguir atender ao mercado anual. O estudo também examina outros pontos como, por exemplo, a futura pegada de fabricação do setor. Com base em instalações de produção hipotéticas usadas para produzir proteínas vegetais estruturadas (SPP), o material base da carne vegetal, estima-se que pelo menos 810 fábricas devam entrar em operação até 2030 para suprir a demanda, o que deve custar aproximadamente US $27 bilhões em despesas de capital global (CapEx) e pelo menos US $17 bilhões de custos operacionais por ano. A pesquisa identificou potenciais entraves sobre o fornecimento global de ingredientes fundamentais (como óleo de coco e proteína de ervilha) nos próximos anos. No entanto, demonstrou que a capacidade de fabricação, e não a disponibilidade de volume suficiente de ingredientes, é que provavelmente será o elo limitante da cadeia de suprimentos de carne vegetal a nível global. A análise do GFI indica que a modernização de instalações de processamento de alimentos existentes, a formação de parcerias, a estreita colaboração entre os stakeholders do setor e, principalmente, o investimento inicial em infraestrutura são as medidas necessárias para evitar um cenário de escassez e conseguir expandir o aporte de produção com mais eficiência na próxima década. Cenário Brasileiro Apesar da previsão ser de abrangência mundial, a nível regional ela também se confirma. Cristiana Ambiel, gerente de Ciência e Tecnologia do GFI Brasil, enxerga que essa questão é também um gargalo no país. “Nós precisamos desenvolver empresas interessadas em processar ingredientes (proteína concentrada, texturizada e isolada) para podermos atender a futura demanda”, afirma. Inclusive, a pesquisa “Oportunidades e Desafios na Produção de Produtos Feitos de Plantas Análogos aos Produtos Animais”, lançada pelo The Good Food Institute Brasil no final de 2021, possui muitos pontos de contato com o relatório “Anticipating 2030 Production Requirements”. Pensando em acelerar a inovação na indústria de proteínas alternativas, o GFI Brasil ouviu profissionais das indústrias de ingredientes e processamento de produtos vegetais no país, identificou os maiores desafios no desenvolvimento de alternativas à base de plantas (com a qualidade, preço e características buscadas pelos consumidores) e definiu sete linhas de pesquisa prioritárias para o avanço desse mercado no Brasil. O desenvolvimento de matérias-primas e ingredientes nacionais foi apontado como a principal demanda por 84% das empresas que participaram da pesquisa. Por causa da pouca oferta de opções nacionais no mercado, onde a soja ainda predomina, a busca por ingredientes importados é alta. Essa dependência na importação (vulnerável à volatilidade da cotação de moedas estrangeiras e ao tempo de espera pela entrega, por exemplo) eleva os custos de produção e, consequentemente, o preço final do produto, que acaba se tornando inacessível para muitos brasileiros. Tal realidade parece incompatível com o Brasil, berço de 20% de toda a biodiversidade do planeta. O país possui, de fato, inúmeras espécies nativas que podem agregar características sensoriais e nutricionais únicas a um produto, além de ser um grande produtor de matérias-primas vegetais (como feijões, arroz, aveia, gergelim, trigo, centeio, milho, cevada, sorgo e amendoim) com potencial de se tornar fonte de proteína para a indústria plant-based. O elo que falta para começar a transformar esse potencial em realidade é a pesquisa científica: tempo e investimentos são necessários para definir os processos de extração mais adequados de cada proteína, caracterizar e melhorar suas funcionalidades proteicas, aprimorar as características sensoriais e reduzir custos finais. O GFI Brasil trabalha para preencher essa lacuna com o Programa Biomas, voltado a universidades, instituições de pesquisa e empresas privadas que financia pesquisas com potencial para transformar produtos nativos da Amazônia e Cerrado em ingredientes alimentícios demandados pela indústria de proteínas alternativas, agregando valor às espécies brasileiras, gerando oportunidades de renda para as comunidades locais e promovendo a preservação da biodiversidade. O relatório “Anticipating 2030 Production Requirements” corrobora que a pesquisa de ingredientes alternativos é uma frente importante – e especialmente interessante – para o Brasil. Isso por que, apesar da capacidade de fabricação e processamento ter sido identificada pela análise como a principal barreira a ser enfrentada pela indústria, a pressão sobre o fornecimento global de
GFI Brasil apresenta o cenário da indústria de proteínas alternativas em evento da Firjan Senai

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan Senai) realiza amanhã (16/7) o último dia da série de webinars que discute o futuro do setor de alimentos e bebidas. A iniciativa visa promover um debate virtual sobre as tecnologias que influenciarão esse mercado nos próximos anos, reunindo pessoas de notório saber e ampla vivência no setor. O evento contará com a participação do diretor executivo do GFI Brasil, Gustavo Guadagnini, que apresentará um panorama sobre a indústria de proteínas alternativas no Brasil. A transmissão do webinar começará às 13h45 e seguirá até às 16h. Durante as três rodadas de perguntas, o diretor do GFI Brasil responderá quais iniciativas relevantes estão em andamento no setor de proteínas alternativas, quais são as tecnologias utilizadas e os principais desafios para implementá-las, e processos regulatórios para o setor. Além de Gustavo, outros 4 especialistas falarão, ainda, sobre logística reversa, saudabilidade e alimentos funcionais, alimentos orgânicos e veganos. A série de webinars teve início no dia 14/7, trazendo como tema disparador o cenário atual da indústria de alimentos e bebidas no Brasil, seguido por discussões sobre a redução do desperdício, agricultura inteligente, tecnologias para rastreabilidade e E-commerce. Já no dia 15/7, a pauta incluiu temas como educação alimentar, demanda legal e fiscalização, tecnologias para segurança e qualidade, segurança e manipulação de alimentos. Acesse o link para assistir ao webinar.
GFI lança relatório inédito sobre a Indústria de Proteínas Alternativas no Brasil

O The Good Food Institute acaba de lançar o primeiro relatório a analisar a Indústria de Proteínas Alternativas no Brasil (IPA) segmento que produz alternativas vegetais para carnes, ovos, leite e carne cultivada a partir de células. O documento apresenta um panorama atualizado e mapeia os desafios e as oportunidades ainda não exploradas por toda a cadeia produtiva que podem levar o país a se tornar o líder global do setor. O relatório analisa, ainda, o comportamento do consumidor, apresenta os principais atores em atividade em empresas, no varejo e em restaurantes e o cenário de investimentos. Para o diretor executivo do GFI Brasil, Gustavo Guadagnini, o setor de proteínas alternativas é um dos mais importantes para o futuro do planeta e o Brasil tem condições de liderar este processo. “A nossa capacidade de criar formas de fazer comida vai determinar se conseguiremos ou não alimentar uma população que chegará a 9.5 bilhões de pessoas em 2050. Nesse cenário, o Brasil pode assumir uma posição de liderança global, pois temos tudo o que é necessário para o bom desenvolvimento do setor: um agronegócio forte, estrutura logística para distribuição global de produtos, clima favorável à produção e um enorme capital intelectual ligado à produção de alimentos.”, afirmou Guadagnini. Entre as maiores oportunidades para o desenvolvimento do setor, o relatório destaca: 1 – aprimoramento dos produtos vegetais existentes; 2 – diversificação das fontes de proteínas para esses produtos, com matérias-primas nacionais; 3 – suprimento da demanda por produtos sem análogos vegetais no mercado, como pescados, suínos e cortes in natura; 4 – utilização dos canais de exportação de alimentos já estabelecidos para exportar produtos vegetais nacionais a outros países; 5 – investimento na produção da carne cultivada à partir de célula animal; 6 – rentabilização do produtor rural por meio da agroindustrialização. DOWNLOAD
McDonald’s, Nestlé, Unilever e Carl’s Jr. Querem Entrar no Mercado Plant- based

Todo mundo quer uma mordida do mercado plant-based Em 2018, as vendas totais do varejo nos Estados Unidos de carnes plant-based aumentaram mais de 23%, ultrapassando US$ 760 milhões. Varejistas, restaurantes e produtores estão percebendo o apetite cada vez maior por opções plant-based. A Carl’s Jr., uma das maiores cadeias americanas de restaurantes fast-food, firmou parceria com a Beyond Meat para oferecer o hambúrguer Beyond Famous Star em mais de 1.000 locais nos EUA. A versão plant-based do maior clássico da fast-food é feita com a maior e mais recente inovação da Beyond Meat – o Beyond Burger 2.0. Como a maior parceria de restaurantes da Beyond Meat nos EUA até hoje, a Carl’s Jr. é uma plataforma de referência por introduzir o Beyond Burger 2.0 no faminto mercado norte-americano. Enquanto isso, a Nestlé anunciou planos de lançar sua versão de hambúrguer plant-based, chamada “Hambúruger Incrível” (Incredible Burger no original). A previsão é para meados de 2019 e sairá através da marca Garden Gourmet, que é sediada no Reino Unido. A Unilever adquiriu o The Vegetarian Butcher para aumentar seu portfólio plant-based. E para não ficar de fora da jogada, o McDonald’s agora oferece no Reino Unido opções plant-based do McLanche Feliz e de wrap. O McDonald’s também introduziu o hambúrguer plant-based McVegan na Finlândia e na Suécia, e um hambúrguer plant-based McAloo Tikki na sede da empresa em Chicago. Marcas plant-based também estão se mexendo Depois de apresentar aos consumidores o “Impossible Burger” em quase 5.000 restaurantes, a Impossible Foods planeja lançar sua marca de hambúrguer – versão 2.0 – em supermercados em 2019. A Beyond Meat está triplicando sua capacidade de produção para acompanhar a demanda, tendo superado os tradicionais hambúrgueres de carne bovina em alguns locais de varejo. Para servir a categoria de frutos do mar plant-based, a Good Catch lançará sua linha exclusiva de “atum vegetal” (junto com outros produtos de frutos do mar plant-based) em supermercados em 2019. Mas isso é apenas o começo. Sem dúvidas, hambúrgueres vegetarianos já são itens básicos no corredor de congelados há décadas. Nos últimos anos, no entanto, as carnes plant-based – que têm gosto de carne bovina – surgiram como uma categoria própria. E estamos nos aproximando rapidamente de um momento de virada na revolução da carne plant-based. De qualquer forma, todas as carnes começam como plantas O que está impulsionando o novo entusiasmo sobre plant-based? As empresas estão percebendo que o mercado de carnes plant-based não é apenas para veganos ou vegetarianos: é, também, para carnistas e flexitarianos. E a novidade: esse é um mercado muito, muito grande. Somente os flexitarianos são responsáveis por cerca de um terço do mercado nos EUA. Esta próxima geração de alimentos plant-based está sendo projetada para carnistas, e não apenas para aqueles que já aderiram a uma dieta plant-based. As empresas estão repensando o que é “carne” para fornecer aos carnistas a mesma experiência sensorial que eles conhecem e amam, mas que seja produzida de uma maneira melhor. Basicamente, a carne é uma combinação de aminoácidos, lipídios, minerais e água. Em vez de circular as plantas por animais para transformá-las em carne, por que não fazer carne diretamente das plantas? É exatamente isso que as empresas inovadoras estão fazendo agora – recriando cada componente da carne a partir de fontes vegetais. Essa constatação ampliou o conceito moderno de carne, que agora pode ser aplicado tanto para carne de origem animal quanto para carne de origem vegetal (plant-based). Tradicionalmente, a maioria dos produtos plant-based é feita com proteínas de trigo ou soja – que são plantas cultivadas para outros fins ou subprodutos de indústrias existentes. No ano passado, no entanto, houve um aumento significativo no uso de proteína de ervilha. Outras fontes de proteínas vegetais, como tremoço, aveia, batata e arroz, também estão ganhando destaque e as oportunidades para mais inovações são abundantes. O que isso significa para o mercado Se as carnes plant-based mantiverem sua taxa de crescimento atual, as vendas de varejo chegarão a US$ 1 bilhão até o final de 2019. Com os indicadores que estamos vendo, acreditamos que a taxa de crescimento deve acelerar em 2019. Mais e mais empresas de Bens de Consumo Embalados (CPG, na sigla em inglês) – incluindo os principais playres – estão demonstrando interesse em lançar produtos de carne plant-based ou investir em empresas de carne plant-based. Até mesmo muitas empresas do setor de carne estão entrando no mercado de carnes plant-based, algumas renomeando a marca para “empresas de proteínas”. A Tyson Foods, maior produtora de carne dos Estados Unidos, investiu duas vezes na Beyond Meat. A maior produtora de carne do Canadá, a Maple Leaf Foods, comprou a Lightlife e a Field Roast, que agora estão alocadas sob sua nova empresa plant-based, a holding Greenleaf. Acompanhando o impulso no crescimento plant-based Entre 2017 e 2018, houve um aumento de 30% de aumento no número de acordos para investimentos em alimentos plant-based. E muitas startups plant-based inovadoras chegarão ao mercado no próximo ano. Varejistas experientes também estão mudando a forma de comercializar carnes plant-based, colocando-as ao lado da carne convencional em vez de em uma “seção vegetariana” separada, abrindo assim a categoria para muitos outros compradores. As vendas de leites vegetais decolaram depois que os varejistas começaram a armazená-los na seção refrigerada ao lado do leite de vaca, expandindo, assim, o produto a um novo grupo de consumidores. O leite vegetal representa agora 13% do mercado total de leite e categoria ainda está crescendo. A carne plant-based está preparada para seguir uma trajetória similar. Em suma, as proteínas plant-based são macrotendências Atualmente, a carne plant-based representa pouco menos de 1% do mercado total de carne de varejo nos EUA e quase certamente alcançará 1% de participação de mercado em 2019. A oportunidade do dólar de atingir paridade de mercado com a do leite vegetal no varejo vale mais que US4 10 bilhões. Como declarou o ex-CEO da Pinnacle, Robert Gamgort, “as carnes plant-based estão nos estágios iniciais de uma macrotendência, semelhante à maneira