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6 de Julho: Dia Mundial das Zoonoses 

Casos de zoonoses reabrem o debate sobre os impactos da produção de proteína animal para a saúde global: Gripe Aviária, doença da Vaca Louca e Peste Suína Africana têm potencial pandêmico, provocam prejuízo econômico e expõem fragilidade dos sistemas alimentares.   Em fevereiro deste ano, uma menina de 11 anos infelizmente faleceu no Camboja após contrair o vírus da gripe aviária (H5N1). Este e outros relatos da doença na região das Américas e no Sudeste Asiático levaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar, ainda no início do ano, que a situação da H5N1 é preocupante. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) emitiu um alerta epidemiológico enfatizando a importância do controle da infecção em aves e recomendando que os países reforcem a vigilância da gripe sazonal e zoonótica em animais e humanos. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) iniciou uma campanha de conscientização sobre a disseminação do vírus e o estado de Mato Grosso reforçou medidas sanitárias, principalmente nas áreas que fazem fronteira com a Bolívia.  Gripe Aviária (H5N1) no Brasil  Zoonoses são doenças infecciosas transmitidas entre animais e pessoas. Em maio, o Brasil registrou oito casos de H5N1, sete no Espírito Santo e um no Rio de Janeiro. Mesmo com todos os casos envolvendo aves silvestres migratórias (sem diagnóstico da doença em humanos ou aves para consumo), no dia 22 de maio, o MAPA declarou emergência zoosanitária por 180 dias. Esse estado é declarado sempre que há risco de uma doença oriunda de um animal se propagar rapidamente e ajuda o governo a agilizar processos para combatê-la. A maior preocupação com essa medida era evitar que a gripe aviária chegasse nas granjas e nas criações de aves porque, como a doença se espalha rapidamente entre os animais, todos eles precisariam ser sacrificados, diminuindo a oferta de carne e ovos. Leia mais no G1 Até final de junho, o Brasil registrava 56 casos de H5N1 em aves silvestres e gaivotas. No entanto, no dia 2 de julho, o Espírito Santo, que já contava com 27 casos, registrou os primeiros casos em um pato e um ganso de criação doméstica. Seguindo o protocolo sanitário nacional, todos os animais da propriedade foram sacrificados. Aves de criação doméstica correm mais risco de contrair a doença porque circulam em ambiente externo, podendo ter contato com as aves silvestres que estavam infecctadas. Como na granja os animais ficam alojados o tempo inteiro, a chance desse contato é bem menor. De acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), as notificações em aves silvestres e de subsistência não comprometem o status do Brasil como “livre de H5N1” e nem trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. Mesmo assim, o Japão suspendeu a compra de carne de frango do Espírito Santo, mercado que estava sendo conquistado pelos capixabas. A transmissão para humanos é rara: segundo a OMS, entre 2003 e 2023, 874 pessoas foram infecctadas com a H5N1. No entanto, a taxa de mortalidade é alta, por volta de 52%, principalmente por insuficiência respiratória. O que criou um alerta maior nos órgãos de saúde é que, nos últimos anos, a gripe aviária chegou a países que antes estavam protegidos (Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Honduras, Panamá, Peru, Venezuela, Brasil e Chile) e que animais mamíferos começaram a contrair H5N1. Neste ano, mais de 3 mil leões-marinhos morreram por suspeita da doença no Peru e quase 9 mil animais mamíferos marinhos morreram devido à gripe aviária no Chile. Como mamíferos possuem células muito mais parecidas com as nossas, a preocupação dos especialistas é que o vírus consiga se adaptar a ponto de ser transmitido de pessoa para pessoa. A transmissão para humanos se dá quando a pessoa tem contato direto com as secreções e fluídos de um animal infecctado, esteja ele vivo ou morto, porque as aves eliminam o vírus por meio das fezes e secreções respiratórias. Por isso, a doença também pode ser transmitida por água e objetos contaminados com essas secreções. Até agora, não há registros de transmissão entre humanos. Relembre outros casos de zoonoses No final de fevereiro, um caso da doença da vaca louca (Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB) foi identificado no Pará. A doença é gerada pelo príon, uma proteína infecciosa naturalmente presente no cérebro de mamíferos que pode se tornar patogênica ao assumir uma forma anormal. Como afeta progressivamente o sistema nervoso, o príon altera o comportamento e provoca irritabilidade no animal, por isso o apelido “vaca louca”.  A forma mais grave de EEB está nos casos de origem clássica, que acontecem quando um animal doente é abatido e sua carne é consumida por outros animais ou por humanos. Esses casos são altamente trasmissíveis, não têm cura e são letais, inclusive para humanos. O primeiro surto da vaca louca estourou no Reino Unido nos anos 90 e fez com que mais de 4.4 milhões de animais fossem abatidos. Aqui no Brasil é proibido o uso de restos de animais para fabricação de ração para bovinos e, em mais de 20 anos de monitoramento da doença, felizmente nunca foi identificado um caso de origem clássica da EEB no país. Mas, mesmo assim, o Ministério da Agricultura precisou suspender temporariamente a exportação de carne bovina para a China, o maior comprador do Brasil. Esse auto embargo aconteceu por causa do acordo bilateral firmado entre os dois países em 2015, no qual o protocolo sanitário determina que as exportações sejam interrompidas caso a doença, mesmo que da forma atípica (que não apresenta riscos de transmissão para o rebanho ou para os humanos), seja identificada no país. Em seguida, Irã, Jordânia e Tailândia também suspenderam suas importações brasileiras, enquanto a Rússia apresentou embargo apenas à carne do Pará.  As estimativas apontam que o Brasil deixou de faturar cerca de 17 milhões de dólares por dia com a suspensão chinesa. Dessa receita, 42% vem do estado de Mato Grosso, maior produtor de carne bovina do país. Em fevereiro de 2021 o Brasil também registrou casos da EEB atípica. Na época, a

67% dos brasileiros reduziram o consumo de carne no último ano

Motivações levam em conta questões relacionadas a saúde e preço e 47% pretendem reduzir ainda mais no próximo ano. Brasileiros que já se consideram flexitarianos somam 28%. A pesquisa “O Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant-Based 2022”, realizada pelo The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil), mostra que 67% dos brasileiros diminuíram o seu consumo de carne (bovina, suína, aves e peixes) nos últimos 12 meses, um aumento expressivo de 17 pontos percentuais em relação a 2020. Desse total, 47% pretendem reduzir ainda mais seu consumo no próximo ano. A pesquisa de 2022 reforça muitos dos resultados encontrados na pesquisa anterior, publicada em 2020: a percepção de que os brasileiros estão mais preocupados com a saúde e que buscam incorporar opções mais saudáveis no seu dia a dia; a predominância de uma alimentação focada na redução, e não na eliminação completa dos produtos de origem animal; e a utilização, cada vez mais frequente, de proteínas alternativas vegetais em substituição aos produtos de origem animal.  Preço e saúde O aumento do preço da carne foi o que motivou 45% dos brasileiros que reduziram seu consumo, mas, para outros 36%, essa redução foi motivada por questões relacionadas à saúde, como melhorar a digestão, reduzir o colesterol ou perder peso. Quando somadas à preocupação com os animais, o meio ambiente, influência de familiares, motivos religiosos e espirituais, vemos que essas questões motivaram mais da metade (52%) dos brasileiros a reduzirem o consumo de carne nos últimos 12 meses por escolha própria. Os dados mostram que o propósito de diminuir a ingestão de carne não é algo estático ou um hábito ao qual o consumidor se propõe a seguir apenas temporariamente. Pelo contrário: os consumidores que já passaram por uma redução no consumo de carne, independente do motivo inicial, tendem a querer manter esse nível mais baixo ou reduzir ainda mais. Mesmo entre os brasileiros que passaram a comer menos carne por causa da alta do preço, 33% afirmam que querem diminuir ainda mais a ingestão no próximo ano, o que indica que, boa parte dos consumidores, não têm interesse em voltar a consumir carne no mesmo ritmo de antes. Flexitarianismo e alternativas vegetais O flexitarianismo é o estilo de alimentação que busca reduzir, sem excluir por completo, o consumo de produtos de origem animal. Esse grupo de consumidores vem crescendo ano a ano no Brasil e, hoje, 28% dos brasileiros já se definem como flexitarianos. Desses, 60% afirmam querer reduzir ainda mais o consumo de carne nos próximos 12 meses. Isso indica que já existe uma parcela importante de consumidores que enxerga essa redução como uma parte definidora do seu comportamento alimentar atual e que esse grupo – mais do que os veganos e vegetarianos, que representam apenas 4% dos consumidores – é o principal público-alvo da indústria de proteínas alternativas vegetais. “Esses dados revelam o potencial do mercado em atender não apenas os 28% que já se declaram como flexitarianos, mas também os 67% de brasileiros que reduziram o seu consumo de carne no último ano”, comenta Raquel Casselli, diretora de engajamento corporativo do GFI Brasil. Consumo de Proteínas Alternativas Vegetais (plant-based) As alternativas vegetais estão se tornando mais frequentes na mesa do brasileiro: hoje, praticamente dois em cada três consumidores (65%) consomem alguma alternativa vegetal (legumes, grãos, frutas) em substituição aos produtos de origem animal pelo menos uma vez por semana, enquanto em 2020 esse percentual era de 59%. Entre os consumidores que reduziram o consumo de carne animal nos últimos 12 meses, 34% substituíram somente ou principalmente por carnes vegetais, em 2020 este percentual era de 25%. Entre os que diminuíram o consumo de carne procurando melhorar a saúde, 57% utilizam com frequência a carne vegetal como substituto. Se levarmos em conta que a primeira alternativa análoga surgiu no Brasil em 2019 e considerarmos todos os desafios do setor, a penetração desses produtos na rotina dos brasileiros se tornou muito expressiva. Porém, a pesquisa mostrou que há desafios de distribuição na categoria. O levantamento constatou que 61% dos consumidores procuraram alguma alternativa vegetal análoga nos últimos seis meses, no entanto, 53% não encontraram algum item que procuraram e apenas 8% encontraram todos os produtos análogos que buscavam, tanto em lojas físicas de mercado quanto em sites ou aplicativos de delivery, indicando que existe uma demanda reprimida por proteínas alternativas vegetais no país, tanto no varejo, quanto no food service. Para 1 em cada 4 entrevistados nada impede de consumir alternativas vegetais. Entre os que apontam alguma barreira, o preço alto é o maior empecilho para a compra de proteínas vegetais (39%), seguido pela dificuldade de encontrá-las (30%) e pelo sabor (21%). Se forem agrupadas motivações como  sabor,  textura ou o cheiro que não agradam ou outras questões relacionadas a aspectos nutricionais, 32% dos consumidores apontam alguma característica do produto como o principal motivo para não consumir alternativas vegetais. “Por isso, alguns desafios precisam ser superados para que esses produtos alcancem uma parcela ainda maior de consumidores. Quanto mais positiva, prazerosa e prática for a experiência da pessoa que já decidiu reduzir o consumo de carne – tendo alternativas vegetais saborosas, saudáveis e fáceis de encontrar nos locais de compra que frequenta –, maiores as chances de o mercado consumidor se tornar ainda mais amplo e adepto aos alimentos feitos de planta análogos”, afirma Raquel. Proteínas alternativas, novas tecnologias e ultraprocessados A pesquisa também buscou entender o grau de informação e o tipo de percepção que o consumidor brasileiro tem sobre alimentos ultraprocessados. A pesquisa apontou que, quanto maior o grau de informação sobre ultraprocessados, maior tende a ser a percepção de que esses produtos, em geral, fazem mal para a saúde. No entanto, 39% – uma parcela significativa de consumidores – crê que isso depende do processo de fabricação e dos ingredientes utilizados. Entre boa parte dos consumidores brasileiros não existe uma associação direta entre alternativas vegetais análogas e alimentos ultraprocessados e praticamente metade considera que o processo de fabricação e os ingredientes são os fatores que definem se

Nutri Ingredients Summit foca em inovações da indústria de ingredientes

O Nutri Ingredients Summit, simpósio virtual com foco em tecnologia e saudabilidade, é estruturado como uma feira virtual, dando aos participantes a oportunidade de visitar digitalmente stands para entrar em contato e conhecer as novas tecnologias de ingredientes e aromas trazidas pelas empresas participantes. Em maio de 2021 também será realizada uma edição presencial do evento. Além disso, a programação também conta palestras online focando em aspectos técnicos e tendências para o setor trazidas por especialistas nacionais e internacionais, bem como espaço para interação e perguntas. Os temas que serão abordados incluem saudabilidade e novos hábitos de consumo, panorama do setor de suplementos e a relação entre pesquisa e empreendedorismo. Gustavo Guadagnini, diretor executivo do The Good Food Institute, participa falando sobre uma cadeia de produção de alimentos mais saudável, humana e sustentável. O evento virtual acontece nos dias 9 e 10 de novembro, das 9 às 17h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site do NIS.

Quem não come carne, come o quê?

Em 2017 os brasileiros puderam acompanhar uma série de escândalos envolvendo a indústria da carne. Operação carne fraca, delação da JBS, produtos brasileiros sendo banidos no exterior…. Muitos ficaram surpresos em saber que a qualidade daquilo que comem pode não ser tão rigorosa quanto imaginavam e agora pensam em mudar alguns hábitos, mas ainda se fazem uma pergunta: quem não come carne, come o quê? No passado, de fato era mais difícil encontrar opções vegetarianas para compor a alimentação, mas felizmente a situação hoje em dia é outra. Em primeiro lugar, porque temos muito mais conhecimento sobre como ter uma dieta balanceada sem a necessidade de carne. Ou seja, ninguém precisa substituir a carne por algo parecido, pode-se apenas compor um prato balanceado com vegetais para conseguir todos os nutrientes que o corpo precisa.   A nutricionista  especialista em vegetarianismo, Ale Luglio, afirma: “Todos os nutrientes essenciais para a saúde humana estão disponíveis nos alimentos de origem vegetal e os animais são apenas acumuladores dos mesmos”.   A nutricionista e especialista em vegetarianismo Alessandra Luglio afirma que o vegetarianismo é mais simples do que muitos pensam. Todos os nutrientes essenciais para a saúde humana estão disponíveis nos alimentos de origem vegetal e os animais são apenas acumuladores dos mesmos, desta forma, alimentar-se prioritariamente de alimentos vegetais é seguro e saudável uma vez que, dificilmente ocorrerão carências e também excessos, comuns no modelo alimentar atual que prioriza alimentos de origem animal, evitando-se assim os malefícios dos excessos de gorduras saturadas, colesterol, proteínas e alguns minerais como ferro e cálcio. Uma dieta variada e equilibrada a base de vegetais combina leguminosas, cereais, raízes, frutas, verduras, legumes, sementes, castanhas e cogumelos de forma nutritiva e estimulante. A dieta vegetariana propõe uma mudança de padrão alimentar e a desconstrução de premissas de essencialidade, ou seja, propõe novas e seguras fontes de nutrientes específicos normalmente relacionados às carnes, ovos e lácteos. A academia de nutrição e dietética americana, um dos maiores órgãos de nutrição e saúde do mundo, em suas diretrizes nutricionais classifica a dieta vegetariana estrita como saudável, equilibrada para todas as faixas etárias além de preventivas das principais doenças crônicas não transmissíveis como a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e o câncer. Mesmo sabendo que é possível se alimentar sem carne, nem sempre é fácil abandonar os velhos hábitos e muitas pessoas sentem que fica faltando alguma coisa no prato quando vão comer. Para essas pessoas, boas notícias também! A indústria tem se desenvolvido muito e novas opções com origem vegetal surgem a cada dia. A pesquisa já avançou tanto, que é possível comer hambúrgueres vegetais com a mesma aparência de um hambúrguer animal, inclusive com uma cor que simula a carne mal passada. Ao mesmo tempo, em alguns lugares já encontra-se produtos muito parecidos com o frango, linguiças, peixe, atum enlatado, camarão e outros frutos do mar. Tudo completamente feito de vegetais, com valor nutricional melhor do que seus exemplos do mundo animal, sem antibióticos, hormônios e sem risco de contaminação por doenças como febre aftosa e salmonela, mas com um sabor muito próximo do original. Consumir esses produtos, além de ser um hábito muito mais saudável, tem grande impacto no meio ambiente. Isso porque a pecuária é  uma vilã ambiental em muitos aspectos, sendo considerada como uma das principais causas do efeito estufa, perda de biodiversidade e desertificação do solo, esgotamento da água, dentre outros problemas. A pecuária é, inclusive, apontada como a causa de 90% da destruição da Floresta Amazônica brasileira. Quando o consumo de carne diminui, aumenta também a disponibilidade de alimentos, pois um animal precisa ser alimentado durante anos antes do abate. Cerca de 80% da soja, 70% do milho e 70% da aveia produzidos no mundo são destinados a alimentação do gado ao invés de alimentaram seres humanos mais necessitados. Isso tudo sem falar no sofrimento animal, que é um problema muito extenso. Os animais que abatemos tem sentimentos tão complexos como os que domesticamos, sendo capazes de sentir medo, dor, afeição por suas crias e todos os sentimentos que vemos em um gatinho ou cachorro. Milhões de animais sofrem os mais graves abusos antes de serem mortos pela indústria da carne, mesmo nos frigoríficos mais profissionais. Os fatos apresentados pela operação “Carne fraca” são apenas na última parte da cadeia de alimentos, antes disso muitas outras atrocidades aconteceram. Nos supermercados brasileiros ainda não temos todas essas opções que surgiram em outros países, mas a indústria por aqui também se desenvolveu. Enquanto o mercado de produtos veganos cresce 40% ao ano, o de carnes vem caindo consistentemente. As empresas daqui também melhoram suas receitas a cada ano e muitas pessoas começam a consumir esse tipo de produto como mais uma opção, que é saudável e gostosa, mesmo que não parem completamente de comer carne. Para que esse mercado se desenvolva mais e ofereça opções cada vez mais saborosas, é preciso ter demanda pelo consumo, ou seja, quanto mais as pessoas se dispuserem a experimentar, mais produtos bons surgirão. Todo mundo pode fazer parte disso, comprando marcas vegetarianas, experimentando produtos, procurando receitas e cobrando dos supermercados em que compram para trazerem mais opções a preços acessíveis. Além disso, é fácil de encontrar receitas, comunidades e guias para quem deseja opções vegetarianas. Faça um busca, por exemplo, pelo “Guia Vegetariano para Começar” e veja o material gratuito que envolve até dicas do que comprar em supermercados comuns. Outra opção legal é o “Desafio 21 dias sem carne”, no qual a pessoa inscrita recebe emails com dicas interessantes todos os dias do desafio. O mercado vegetariano tem recebido investimentos de peso, como dos bilionário Bill Gates e Richard Branson, do ator Leonardo DiCaprio e das maiores indústrias do setor alimentício, como da gigante da carne Tyson Foods, da Unilever, Kraft Foods, Cargill, dentre outras. Isso não só mostra o gigantesco potencial de crescimento e retorno financeiro contido nesse tipo de produto, mas também quer dizer que é uma opção muito interessante para as indústrias brasileiras que foram acusadas pela