Relatórios do GFI analisam panorama global e atualizado do setor de proteínas alternativas

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Relatórios do GFI analisam panorama global e atualizado do setor de proteínas alternativas

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GFI lança o primeiro Relatório sobre Fermentação em Proteínas Alternativas

A carne cultivada e à base de plantas são reconhecidas como dois pilares principais da indústria de proteínas alternativas. Contudo, a fermentação está emergindo como uma importante tecnologia para o setor. Novas aplicações da fermentação como fonte primária de proteínas e como facilitador para produtos vegetais ou cultivados mostram uma promessa incrível para o futuro de proteínas alternativas. A fim de destacar o impacto potencial da fermentação, o The Good Food Institute está lançando a primeira análise aprofundada sobre a ciência da fermentação, assim como questões de empreendedorismo, política e investimento. O relatório analisa as principais formas como a fermentação é usada em proteínas alternativas, o cenário competitivo, aplicações de ingredientes, tendências de investimento, oportunidades de inovação, uma cartilha regulatória, novos gráficos e números. O que é fermentação e como ela está sendo usada? A fermentação – uso de fungos, bactérias, micélio, microalgas e outros micróbios como plataforma de bioprodução – tem uma longa história na produção de alimentos. Cerveja, pão fermentado, kimchi e muitos produtos básicos conhecidos existem graças a métodos rudimentares de fermentação. A tecnologia moderna capacitou esses micróbios a criar agentes de processamento de alimentos funcionais e ingredientes como enzimas nas últimas décadas. Por exemplo, a quimosina derivada da fermentação substituiu o coalho (antes originado do estômago de bezerros) como o principal coagulante na produção moderna de queijo. A maioria das pessoas hoje consome regularmente produtos que dependem da fermentação. A fermentação também já está possibilitando a próxima geração de carnes, ovos e laticínios sem animais, com uma carga ambiental radicalmente menor do que a pecuária. Além das carnes à base de micoproteínas da Quorn, pioneira da indústria, novos produtos como o sorvete da Perfect Day, o ferro heme do Impossible Burger e o bife de Meati estão abrindo uma nova classe de alternativas aos produtos de origem animal industrial. “Dada a amplitude de aplicações, acreditamos que a fermentação pode resolver muitos dos desafios atuais enfrentados por proteínas alternativas. Por um lado, a fermentação da biomassa pode criar proteínas nutritivas e limpas de uma forma altamente eficiente e de baixo custo. Por outro lado, o potencial da fermentação de precisão para produzir ingredientes de valor agregado, altamente funcionais e nutritivos é muito estimulante e pode revolucionar a categoria à base de plantas ”, disse Rosie Wardle, investidora da empresa de capital de risco CPT Capital. Com a fermentação se estabelecendo rapidamente como o próximo pilar da indústria de proteína alternativa, o relatório de fermentação do GFI é uma leitura obrigatória para quem deseja entender o futuro dos alimentos. Os destaques incluem: Segmentação da categoria em fermentação tradicional, biomassa e fermentação de precisão; Catalogação de 44 empresas de fermentação com foco exclusivo ou predominantemente em proteínas alternativas, tendo metade se formaram em 2019 e no primeiro semestre de 2020. 24 empresas adicionais têm iniciativas no setor, como a MycoTechnology em sua nova linha de carnes livres de animais; Agregação de $837 milhões em capital de risco investido em empresas de fermentação de proteínas alternativas dedicadas de alguns dos principais investidores, empresas de alimentos e governos do mundo. $274 milhões foram investidos em 2019 e $435 milhões foram investidos apenas nos primeiros sete meses de 2020 – 85% do financiamento de todos os tempos; Desenvolvimento de uma estrutura de cadeia de valor para oportunidades de inovação tecnológica na seleção de moléculas-alvo, desenvolvimento de cepas hospedeiras, projeto de bioprocessos, purificação e formulação e fabricação de produtos finais; Análise do impacto desta tecnologia na saúde global, sustentabilidade e segurança alimentar e previsões para o futuro; Thomas Jonas, CEO da Nature’s Fynd, afirma que a indústria estava precisando dessa tecnologia. “Pela primeira vez, alguém articulou uma visão ampla e setorial do espaço e esclareceu os diferentes tipos de fermentações. O trabalho do GFI vai colocar no mapa um fato que as pessoas perderam completamente: a fermentação está rapidamente se tornando a tecnologia número um em termos de investimentos em novas proteínas. O raciocínio é simples: a fermentação é mais eficiente e os mercados odeiam ineficiências.”. Baixe agora! Texto: Nate Crosser and Liz Specht
GFI lança relatório inédito sobre a Indústria de Proteínas Alternativas no Brasil

O The Good Food Institute acaba de lançar o primeiro relatório a analisar a Indústria de Proteínas Alternativas no Brasil (IPA) segmento que produz alternativas vegetais para carnes, ovos, leite e carne cultivada a partir de células. O documento apresenta um panorama atualizado e mapeia os desafios e as oportunidades ainda não exploradas por toda a cadeia produtiva que podem levar o país a se tornar o líder global do setor. O relatório analisa, ainda, o comportamento do consumidor, apresenta os principais atores em atividade em empresas, no varejo e em restaurantes e o cenário de investimentos. Para o diretor executivo do GFI Brasil, Gustavo Guadagnini, o setor de proteínas alternativas é um dos mais importantes para o futuro do planeta e o Brasil tem condições de liderar este processo. “A nossa capacidade de criar formas de fazer comida vai determinar se conseguiremos ou não alimentar uma população que chegará a 9.5 bilhões de pessoas em 2050. Nesse cenário, o Brasil pode assumir uma posição de liderança global, pois temos tudo o que é necessário para o bom desenvolvimento do setor: um agronegócio forte, estrutura logística para distribuição global de produtos, clima favorável à produção e um enorme capital intelectual ligado à produção de alimentos.”, afirmou Guadagnini. Entre as maiores oportunidades para o desenvolvimento do setor, o relatório destaca: 1 – aprimoramento dos produtos vegetais existentes; 2 – diversificação das fontes de proteínas para esses produtos, com matérias-primas nacionais; 3 – suprimento da demanda por produtos sem análogos vegetais no mercado, como pescados, suínos e cortes in natura; 4 – utilização dos canais de exportação de alimentos já estabelecidos para exportar produtos vegetais nacionais a outros países; 5 – investimento na produção da carne cultivada à partir de célula animal; 6 – rentabilização do produtor rural por meio da agroindustrialização. DOWNLOAD