Recentes do Blog

Alt Protein Project continua a crescer na América Latina!

Com orgulho, anunciamos a entrada de novos grupos universitários ao Alt Protein Project, reforçando nossa missão de acelerar o desenvolvimento de proteínas alternativas em todo o mundo. Este ano, quatro novas instituições no Brasil, uma na Argentina e uma no Chile se unem ao movimento: Brasil: Argentina: Chile: Esses novos grupos se juntam aos pioneiros da Unicamp (SP) e UFMG (MG), que já fazem parte do projeto desde o ano passado, ampliando ainda mais a nossa rede de jovens líderes e pesquisadores comprometidos com um futuro alimentar mais sustentável. O que é o Alt Protein Project?  O Alt Protein Project é uma iniciativa global liderada pelo The Good Food Institute que visa capacitar estudantes universitários e pesquisadores a se tornarem líderes no campo das proteínas alternativas. Fundado em 2020, o projeto começou como uma comunidade conectada por cinco universidades e, desde então, cresceu para englobar mais de 50 grupos em diversas instituições de ensino ao redor do mundo, com mais de 450 membros ativos. Objetivos e Missão O principal objetivo do Alt Protein Project é acelerar o desenvolvimento e a adoção de proteínas alternativas — incluindo carnes, laticínios e ovos produzidos a partir de plantas, fermentação ou cultivo celular — como uma solução sustentável para os desafios globais relacionados à segurança alimentar, saúde pública e mudanças climáticas. O projeto busca atingir esses objetivos através de várias frentes: Impacto Global Desde a sua criação, o Alt Protein Project tem sido uma força motriz no avanço das proteínas alternativas, contribuindo significativamente para o aumento da conscientização, pesquisa e inovação nesta área. Com grupos de estudantes em universidades renomadas em países como Estados Unidos, Brasil, Argentina, Chile, Suíça, Turquia, Portugal, Malásia, e Japão, o projeto está ajudando a construir uma nova geração de líderes comprometidos com a criação de um sistema alimentar mais saudável, sustentável e justo. Participação e Expansão O Alt Protein Project está constantemente expandindo sua rede de grupos universitários, e qualquer estudante interessado pode se juntar ao movimento. O projeto oferece suporte para a criação de novos grupos, fornecendo recursos educacionais, treinamento e oportunidades de networking para que os estudantes possam contribuir efetivamente para o desenvolvimento de proteínas alternativas em suas regiões. Se você é aluno universitário e gostaria de se juntar ao nosso movimento, entre em contato conosco através do e-mail ciencia@gfi.org para dúvidas e apoio! Saiba mais sobre a iniciativa: Vídeo de apresentação Explore mais sobre o impacto do projeto: Impacto do Alt Protein Project

Junte-se ao Alt Protein Project e descubra como construir uma carreira promissora na área de proteínas alternativas!

Se você é um estudante universitário interessado no setor de proteínas alternativas e gostaria de explorar as oportunidades de trabalho únicas que este setor em ascensão oferece, essa oportunidade é pra você! Lançado em 2020 pelo GFI, o Alt Protein Project é um movimento global, liderado por estudantes visionários como você, que se dedica a promover educação, pesquisa e inovação no campo das proteínas alternativas. Desde a nossa fundação, crescemos de uma rede de cinco universidades para uma comunidade de 53 grupos ativos com mais de 450 membros. Nosso alcance se estende por dezenas de universidades ao redor do mundo – da Suíça ao Japão, passando por Turquia, Portugal, Brasil e Malásia – unindo esforços para gerar impacto significativo e moldar o futuro da alimentação. Por que participar? A cada ano, mais grupos de estudantes de diversos países unem-se a nós, trazendo uma diversidade de conhecimentos que vão da biologia sintética à ciência da computação e da engenharia mecânica à filosofia. Essa comunidade multidisciplinar possibilita uma vasta troca de ideias com perspectivas culturais variadas, soluções inovadoras e oportunidades únicas de carreira. Nossos objetivos incluem: -Educação e Disseminação: Assegurar que o tema das proteínas alternativas seja incluído nos currículos acadêmicos, proporcionando cursos, treinamentos e eventos relevantes. -Pesquisa Colaborativa: Facilitar a conexão entre pesquisadores e promover estudos colaborativos que ofereçam soluções multidisciplinares. -Parcerias Estratégicas: Incentivar colaborações entre laboratórios, universidades e o setor privado para acelerar o desenvolvimento de proteínas alternativas. Se você precisa de mais inspiração para se juntar ao nosso time, o GFI US fez uma reportagem especial com o Alt Protein Project da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que, em seu primeiro ano, já está transformando a educação sobre proteínas alternativas no campus. Graças ao trabalho do grupo, neste ano 24 alunos e docentes começarão a se envolver diretamente com proteínas alternativas, tanto por meio de aulas teóricas quanto técnicas, através do curso “Agricultura Celular com Foco em Carnes Cultivadas”. O curso semestral vai cobrir uma ampla gama de tópicos científicos, palestras sobre o crescente mercado da carne cultivada e componentes interativos como laboratórios sobre cultura de células, impressão 3D, além de um concurso competitivo de pitching, onde os alunos desenvolverão suas ideias de startup e as apresentarão a um painel dos principais interessados da indústria. “Estamos tentando fazer com que os olhos dos alunos brilhem para a carne cultivada” – Jorge Guadalupe, estudante de PhD da UFMG e CEO do Alt Protein Project, ganhador do prêmio “Best Science Slam” na Alemanha pelo seu projeto de carne cultivada apoiado pelo GFI. Ficou curioso? Dá uma olhada no Instagram dos grupos do APP da UFMG e da UNICAMP para ver tudo que eles estão fazendo! Não perca esta oportunidade de fazer parte da próxima geração de profissionais que vão transformar o futuro da alimentação! Como participar? Inscreva-se aqui no Alt Protein Project. Se você possui alguma dúvida, entre em contato conosco através do e-mail ciencia@gfi.org para mais informações e suporte. Estamos ansiosos para ter você em nossa comunidade!

Alt Protein Project: 24 novos grupos passam a integrar o projeto, 2 deles brasileiros

A cada ano, temos a honra de ter mais e mais grupos de estudantes aderindo ao movimento das proteínas alternativas em novos países, incluindo Suiça, Turquia, Portugal, Brasil, Malásia e Japão. Essa comunidade diversificada de estudantes de graduação e pós-graduação, que estudam desde biologia sintética e engenharia mecânica até filosofia e ciência da computação, garante uma riqueza em troca de ideias, perspectivas culturais e conhecimentos.   Os grupos brasileiros que passam a integrar o Alt Protein Project são da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os objetivos incluem garantir que o assunto das proteínas alternativas seja abordado e disseminado em disciplinas de graduação e pós, proporcionar cursos, treinamentos e eventos sobre o tema para os alunos, conectar pesquisadores, gerar pesquisas colaborativas com soluções multidisciplinares e incentivar parcerias entre laboratórios, universidades e iniciativa privada, entre muitos outros. Nascido em 2020, o Alt Protein Project começou como uma comunidade conectada por cinco universidades. Hoje, já somos uma comunidade de 53 grupos ativos, com mais de 450 membros. Se você é aluno universitário e gostaria de se juntar ao nosso movimento, entre em contato conosco através do e-mail ciencia@gfi.org para dúvidas e apoio! Saiba mais sobre o projeto! “A possibilidade de representar a comunidade APP em uma das melhores universidades do Brasil se apresentou como uma grande oportunidade e responsabilidade para nós. A vontade de contribuir com a construção de novos sistemas alimentares nos conectou e depois de um mês conhecendo melhor sobre o projeto, conhecendo fundadores de outros APPs ao redor do mundo, somos o Unicamp Alt Protein Project. Tem sido uma experiência cheia de novos aprendizados, muitos desafios e esperamos que, em breve, muita gente da nossa universidade se encontre para falar, experimentar e pesquisar sobre proteínas alternativas.” @unicampaltprotein Nossa intenção é criar uma comunidade de estudantes dispostos a espalhar a palavra das proteínas alternativas. Estamos com expectativas bem legais de fazer eventos de realizar alguns eventos para recrutar novos alunos interessados em fazer projetos de pesquisa, professores interessados em criar novas linhas de pesquisa em seus laboratórios, para quem sabe, podermos criar uma comunidade grande de pesquisadores, uma rede colaborativa que vai fazer da UFMG um polo nacional e internacional de produção de proteínas alternativas. Nós decidimos participar dessa oportunidade do GFI porque nós já tínhamos no nosso laboratório um projeto de pesquisa fomentado pelo GFI desde 2021 que foi responsável por criar o primeiro frango cultivado do Brasil. Então dentro desses arranjos vemos a UFMG crescendo cada vez mais como polo de inovação e desenvolvimento, o instituto de Ciências Biológicas da UFMG como referência nacional e internacional, um dos maiores institutos da América Latina em Ciências Biológicas com pesquisadores de ponta, várias linhas de pesquisa que poderiam ser muito bem aplicadas a todas as áreas de proteínas alternativas, como fermentação, bioprocesso, bioimpressão, desenvolvimento de linhagem celular. Então sabíamos que a UFMG seria excelente candidato e nós, com uma equipe muito boa, com 8 alunos no total, conseguimos esse projeto do GFI e agora estamos representando a UFMG no mundo como polo de desenvolvimento de proteínas alternativas.” @ufmgaltprotein

Mercado de carne cultivada avança na América Latina

Conheça as iniciativas brasileiras para produção de carne cultivada, envolvendo grandes empresas, universidades e institutos A indústria de carne cultivada passa por um  momento de franca expansão, com o número de players no setor se tornando cada vez maior. Atualmente, são cerca de 70 empresas e startups no mundo todo, e é esperado que essa tendência de crescimento se mantenha, segundo levantamento feito pelo Good Food Institute. Em 2021, este mercado de carne cultivada recebeu investimentos de USD1,4 bilhão. Um passo significativo no avanço do mercado de carne cultivada na América Latina acaba de ser dado pela Granja Tres Arroyos. A empresa argentina, líder na produção de alimentos no país, acaba de anunciar sua entrada no segmento por meio de uma parceria técnica com o Instituto de Pesquisa Biotecnológica da Universidade Nacional de San Martin. Os esforços de P&D começaram há um ano e o objetivo é ter uma planta piloto nos próximos dois anos. Para o setor de carne cultivada chegar à escala comercial a preços acessíveis para o consumidor, são necessários investimentos altos em pesquisa e estrutura robusta de produção. É este know-how que a Granja Tres Arroyos e seus 50 anos de experiência no setor de carnes está trazendo para esse mercado. Essa não é a primeira iniciativa no âmbito de cultivo de proteínas no país. A Argentina já foi palco da primeira degustação de carne cultivada na América do Sul, em julho de 2021. O feito foi fruto das pesquisas da startup B.I.F.E., da divisão de bioengenharia do Laboratório Craveri e aconteceu de forma privada. A degustação serviu como prova de conceito inicial, ainda sem perspectiva para atingir o estágio de produção para o mercado. A aposta da Argentina no cultivo de proteínas confirma a tendência de queda no consumo de carne no país, que chegou ao menor patamar em 100 anos. O potencial deste movimento é de impactar a cadeia em escala global, uma vez que a Argentina é o maior consumidor de carne per capta entre países emergentes, de acordo com dados do CiCarne. “Com a união de esforços da iniciativa privada com os agentes governamentais, sobretudo com institutos de pesquisa e agências reguladoras, é possível motivar o fluxo de capital e estimular o desenvolvimento de pesquisadores e profissionais dedicados a essa área tão estratégica para a América Latina”, diz a Raquel Casseli, gerente de Engajamento Corporativo do GFI Brasil.  Na sua opinião, a América Latina poderá liderar nos próximos anos o protagonismo do setor de carne cultivada no mundo. “Grandes players, principalmente no Brasil, importaram tecnologia e construíram grandes laboratórios para que no futuro seja possível produzir a carne cultivada em escala. É uma corrida de 100m rasos. É uma maratona científica”, afirma a especialista. Saiba mais sobre as iniciativas no Brasil: O Brasil possui as condições favoráveis para se tornar líder desta indústria e já existem grandes empresas brasileiras implementando iniciativas para tornar a carne cultivada uma realidade no prato do consumidor. A JBS investirá R$ 325 milhões nos próximos quatro anos para o desenvolvimento de carne cultivada através do seu Biotech Innovation Center. Inclusive, o seu centro de inovação em alimentos no Brasil está com vagas abertas para cientistas de diversas áreas relacionadas à inovação em alimentos por meio do programa Especialistas em Biotecnologia Avançada, que tem foco na produção de carne cultivada. No campo das startups as últimas novidades também não poderiam ser mais animadoras. A Ambi Real Foods, que nasceu com a promessa de se tornar a primeira empresa brasileira a produzir carne cultivada com tecnologia totalmente nacional, acaba de produzir seu primeiro protótipo de hambúrguer bovino, com tecnologia totalmente nacional. Já a Sustinieri Pisces, startup que também deseja ser pioneira na produção de peixes cultivados no Brasil, finalizou a etapa de desenvolvimento de bancos de células de cinco espécies de peixes: Garoupa, Cherne, Robalo, Linguado e Tainha. “Estamos produzindo os Work Banks e daremos início ao processo de uso dos biorreatores para produzir um protótipo (empanado de peixe) até o primeiro trimestre de 2023.”, conta Marcelo Szpilman, diretor executivo da Sustinieri Pisces. Além disso, acaba de entrar para o mercado a primeira empresa de cultivo celular focada em desenvolver gordura de porco cultivada, a Cellva. De acordo com informações da empresa, “a tecnologia Cellva proverá gordura animal substancialmente mais saudável e completamente segura contra as contaminações que a gordura suína tradicional pode oferecer, com exato sabor, textura e aroma”. O produto poderá ser incorporado em produtos de origem animal, cultivados ou feitos de plantas. Também estão nos planos o desenvolvimento de outros alimentos a partir do cultivo de células. No campo acadêmico, a carne cultivada também tem atraído a atenção de cada vez mais pesquisadores e gerado os primeiros resultados. Projeto coordenado pela Profa. Dra. Aline Bruna da Silva do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET MG) em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais, acaba de produzir o primeiro protótipo de carne de frango estruturado cultivado. A pesquisa que deu origem ao protótipo (Hybrid scaffolds for cultivated chicken) foi financiada pelo Good Food Institute, por meio do Programa de Incentivo à Pesquisa. Utilizando tecnologia de impressão 3D, o SENAI CIMATEC está desenvolvendo carne cultivada e os testes feitos até o momento buscam criar formulações para alcançar textura, aparência  e sabor da carne convencional. Em parceria com o GFI Brasil, a UFPR, por meio do Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, já formou 107 alunos na disciplina de introdução à zootecnia celular, dedicada aos estudos de carne cultivada. O próximo passo será desenvolver o produto em laboratório. A Escola Senai Dr. Celso Charuri passou a oferecer um curso de Técnicas de cultivo com linhagens de células de mamífero, com o objetivo de desenvolver competências relacionadas ao cultivo de linhagens celulares. Na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), a disciplina “Proteínas Alternativas: Feito de Plantas, Fermentação e Carne Cultivada” agora é oferecida dentro do programa de Pós-graduação da Faculdade de Engenharia de Alimentos. O objetivo é capacitar os alunos apresentando os fundamentos técnico-científicos das proteínas

Proteínas alternativas são tema de nova disciplina oferecida pela UNICAMP

A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) agora oferece a disciplina “Proteínas Alternativas: Feito de Plantas, Fermentação e Carne Cultivada” dentro do programa de Pós Graduação da Faculdade de Engenharia de Alimentos. Por meio desta disciplina, com currículo inédito, os participantes terão um primeiro contato com os três pilares tecnológicos de produção de proteínas alternativas: proteínas vegetais, carne cultivada e fermentação. Além da base teórica introdutória sobre as tecnologias, será explorado também o cenário atual da indústria, com suas oportunidades e desafios. O objetivo é capacitar os alunos apresentando os fundamentos técnico-científicos das proteínas alternativas para que eles possam contribuir tanto para o desenvolvimento da ciência como para o crescimento da indústria. Ao todo, 29  alunos oriundos da indústria e da academia estão acompanhando as aulas. Saiba mais sobre o curso O programa faz um panorama geral das principais tecnologias utilizadas na produção de carnes, leites e laticínios alternativos: à base de plantas, obtidas por cultivo celular e fermentação. Além disso, explora as especificidades dos mercados nacional e internacional, assim como questões de sustentabilidade envolvendo o consumo mundial de proteínas e também os impactos ambientais dos diferentes tipos de produção de proteínas. Os temas são conduzidos por professores da própria UNICAMP, por professores convidados de outras universidades e instituições de pesquisa, além de profissionais da indústria, o que deixa o debate extremamente rico. Esta disciplina reúne os principais especialistas brasileiros no assunto, proporcionando aos alunos o que se tem de mais atual neste campo. Os especialistas do GFI Brasil participam do programa como palestrantes convidados e compartilham sua expertise sobre temas como o mercado nacional, cenário regulatório brasileiro, diferenças e potenciais de cada frente tecnológica no ambiente de proteínas alternativas. As aulas se encerram em julho, quando os alunos devem propor um produto inovador ou uma solução para o mercado de proteínas alternativas.

Webinar: Estratégias para a melhoria das funcionalidades das proteínas vegetais

Um dos principais compromissos do The Good Food Institute é compartilhar conhecimento de acesso aberto a inovação científica e tecnológica. Por isso, desde maio deste ano (2020), realiza a série de webinars Proteínas Alternativas: Ciência e Tecnologia. Na edição de agosto, que acontece no dia 31, das 14h às 15h15, a professora Dra. Ana Carla Sato, que é pesquisadora da Unicamp, vai apresentar as estratégias para a melhoria das funcionalidades das proteínas vegetais. O webinar é gratuito e será ministrado em português pela plataforma Zoom. Faça a sua inscrição!