Se você tem vontade de empreender, mas não sabe por onde começar, nós criamos um guia completo para te ajudar – da concepção da sua startup até o lançamento do seu produto. Com um capítulo específico para pesquisadores entenderem como levar sua pesquisa para o mercado, o nosso novo Guia para Startups busca encorajar uma nova onda de empreendedores. Entenda mais sobre ele com nosso especialista em Engajamento Corporativo, Guilherme Oliveira.
O mercado de proteínas alternativas tem se destacado globalmente como um setor de rápido crescimento. No Brasil não é diferente e, aqui, esse setor tem se mostrado um campo fértil para inovações e oportunidades de negócios.
Segundo os dados mais recentes da plataforma Passport da Euromonitor, em 2022, o mercado de análogos vegetais de carne e frutos do mar no Brasil alcançou R$821 milhões em vendas no varejo, marcando um crescimento de 42% em comparação com o ano anterior. Já o comércio de leites vegetais atingiu R$612 milhões em vendas, registrando um aumento de 15% em relação a 2021.
Esse resultado positivo reflete o investimento contínuo em tecnologias para melhorar as características sensoriais, nutricionais e a disponibilidade dos produtos, resultando em um ecossistema com pelo menos 107 empresas brasileiras, algumas delas, inclusive, já exportando exportando para outros países.
E para que você tenha chances de criar o próximo negócio de sucesso no mercado de proteínas alternativas, nós desenvolvemos o Guia para Startups. Com ele, empreendedores poderão transformar ideias em realidade, a partir de dicas fundamentais para a criação de uma startup, desde a concepção da empresa até o lançamento dos produtos.
O Guia é dividido em seis capítulos: planejamento, criação da startup, financiamento, desenvolvimento do produto, integração entre universidade e indústria e estratégias de venda. Esperamos que, com ele, qualquer pessoa que busque empreender encontre todos os caminhos para criar uma empresa robusta do zero.
O setor de proteínas alternativas, diferente de outras indústrias, é um setor de pesquisa muito intenso: muitas vezes um produto que agora está nas gôndolas começou na bancada de um laboratório, com uma pesquisa científica. Isso é verdade quando falamos de plant-based, mas principalmente quando falamos das novas tecnologias de carne cultivada e produtos obtidos por fermentação. No contexto brasileiro, as universidades têm um importante papel para as atividades de ciência, tecnologia e inovação. Nós percebemos que, hoje, muitas das startups que existem no Brasil começaram com pesquisadores e que muitos dos CEOs que lideram startups de fermentação e carne cultivada, por exemplo, são pesquisadores.
Mas, no geral, quando falamos da possibilidade de empreender para esses profissionais – apesar de eles desenvolverem pesquisas extremamente interessantes e com ótimos resultados – a maioria nem sequer considera esse caminho porque não sabe como migrar da pesquisa para o mercado. Então, uma das nossas maiores preocupações ao produzir o Guia foi a de garantir que os pesquisadores que têm vontade de empreender também se reconheçam nele.
Criamos um capítulo inteiro dedicado à integração entre universidade e indústria, com todas as etapas e possibilidades para alcançar resultados positivos com essa conexão. Para continuarmos com a inovação no mercado de alimentos e com o fortalecimento da indústria de proteínas alternativas, é essencial que as universidades e pesquisadores estejam próximos da indústria, olhando para as suas necessidades. Assim, podemos levar essas inovações para o mercado de maneira ágil.
A nossa expectativa é que o Guia para Startups não apenas abra portas para novas oportunidades no mercado de proteínas alternativas, mas também encoraje uma nova onda de empreendedores, inclusive pesquisadores, a se verem como potenciais líderes empresariais. O nosso Guia é mais do que um recurso, é um catalisador para transformar ideias e pesquisas inovadoras em empreendimentos de sucesso.
Guilherme Vilela, Especialista de Inovação de Engajamento Corporativo do GFI Brasil