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GFI Brasil apresenta resultados da Pesquisa de Consumidor de 2022 em webinar gratuito

No dia 25 de maio, às 11h, acontece o webinar “O Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant-Based 2022” no Youtube do GFI Brasil. Nele, nossa especialista de Engajamento Corporativo, Camila Lupetti, irá apresentar os principais insights sobre estratégias que a indústria de proteínas alternativas deve desempenhar para entregar produtos e experiências de consumo desejadas pelo público brasileiro.  O evento será aberto a todos os interessados no mercado de proteínas alternativas e não é necessário fazer inscrição prévia. Para não se esquecer da data, basta acessar este link e clicar em “Receber Notificações”.  A Pesquisa de Consumidor trouxe análises e conclusões inéditas sobre o consumo de alternativas vegetais, relacionadas à primeira experiência com um desses produtos, percepção sobre ingredientes nativos e alimentos ultraprocessados, além de frequência, barreiras e motivações para a escolha de produtos feitos de plantas.  Acesse a pesquisa na íntegra aqui e baixe os gráficos, tabelas e análises para usar em suas apresentações, palestras, documentos, mídias sociais ou matérias para a imprensa aqui. Sobre a palestrante: Camila Lupetti – Especialista de Engajamento Corporativo do GFI BrasilGraduada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), com especialização em Opinião Pública e Inteligência de Mercado, atuou por 15 anos em institutos de pesquisa de mercado, mídia e opinião pública. No GFI Brasil, está focada em apoiar todo o setor de proteínas alternativas no fornecimento de informações referentes a mercado e consumo.

O consumidor brasileiro e o mercado plant-based

A preocupação com a saúde é uma tendência que tem crescido mundialmente, especialmente após o início da pandemia. Esse movimento também é presente no Brasil, com reflexos nas escolhas alimentares dos consumidores. A pesquisa O consumidor brasileiro e o mercado plant-based mostra que os brasileiros buscam incorporar opções mais saudáveis no seu dia a dia. A pesquisa foi realizada pelo IBOPE, coordenada pelo GFI e apoiada por 11 empresas do setor de alimentos. Participaram 2000 pessoas de todas as classes sociais e regiões do país, sendo homens e mulheres a partir de 18 anos selecionados intencionalmente por cotas de gênero, idade e regiões do país. A partir dos resultados, é possível entender quem são os consumidores, onde estão, o que e como consomem. A preocupação com a saúde é uma tendência que tem crescido mundialmente, especialmente após o início da pandemia. Esse movimento também é presente no Brasil, com reflexos nas escolhas alimentares dos consumidores. A pesquisa O consumidor brasileiro e o mercado plant-based mostra que os brasileiros buscam incorporar opções mais saudáveis no seu dia a dia. Homens e mulheres estão diminuindo o consumo de proteína animal e as substituindo por proteínas alternativas mais frequentemente. Esse novo hábito é conhecido como flexitarianismo e representa um influente grupo de consumo, que passou de 29% em 2018 para 50% em 2020. O rápido crescimento fez com que a indústria de proteínas alternativas se potencializasse rapidamente no último ano. Panorama da indústria de proteínas alternativas O retrato da indústria de proteínas alternativas foi examinado por meio de uma pesquisa realizada pelo IBOPE e coordenada pelo GFI para melhor entender esse mercado. Participaram 2000 pessoas de todas as classes sociais e regiões do país, sendo homens e mulheres a partir de 18 anos selecionados intencionalmente por cotas de gênero, idade e regiões do país. A partir dos resultados, é possível entender quem são os consumidores, onde estão, o que e como consomem. As mudanças no prato do brasileiro A pesquisa mostrou que, dos 50% que já diminuíram o consumo de proteínas animais, 56% ainda consome frango pelo menos três vezes por semana e 43% carne bovina. Quase metade das substituições (47%) ainda é feita exclusivamente por legumes, verduras e grãos. Essas informações revelam que a proteína animal ainda ocupa expressivo destaque no prato do brasileiro e que o consumidor ainda não foi completamente atraído pelas opções vegetais disponíveis no mercado. Essas questões apontam um caminho para os avanços que o mercado deve concentrar-se nos próximos anos. “A alimentação tem um aspecto cultural bastante forte, e a carne está inserida em muitas das tradições brasileiras como a feijoada, o churrasco de domingo, o peru no Natal, etc. Por isso, a mudança desses hábitos depende de a indústria conseguir desenvolver produtos que se insiram nessas situações, que promovam a experiência sensorial que o consumidor espera e os aspectos de saudabilidade que ele valoriza”, explica Raquel Casselli, gerente de engajamento corporativo do The Good Food Institute. A pesquisa apresentou quais são os aspectos levados em conta pelo consumidor quando o tema envolve as mudanças de hábitos alimentares que resultam em mais qualidade de vida e saúde para os brasileiros, como quantidade de proteína, de gorduras e uso de aditivos naturais ao invés de artificiais. Esses contextos representam oportunidades de crescimento para as empresas do ramo, mas elas não se limitam às refeições especiais. Os dados também mostram que existe uma grande oportunidade e, ao mesmo tempo, um desafio para os produtos vegetais disponíveis no mercado: integrar-se ao cotidiano do brasileiro, unindo praticidade e sabor. A maioria dos entrevistados apontou que preferem consumir alternativas vegetais em casa, seja ao cozinhar (62%) ou pelo delivery (44%). Além disso, os momentos em que mais gostariam de ter essas alternativas são nas refeições do dia a dia (59%) e em refeições rápidas (54%). Esses dados indicam que, para entrar de forma definitiva nos hábitos alimentares, as proteínas alternativas devem trazer praticidade às refeições. Segundo Felipe Krelling, coordenador de engajamento corporativo do GFI Brasil, “Há sempre que concentrar esforços no que é essencial: sabor, aroma e textura semelhantes, preço competitivo, e que esses produtos contenham características de saudabilidade desejadas pelo consumidor.” O fator preço A influência do preço no momento da compra também ganhou destaque nas descobertas da pesquisa. Apenas 36,5% dos entrevistados disse estar disposto a pagar a mais por um análogo vegetal. “Existe uma dinâmica natural de mercado: o preço vai ficando mais competitivo à medida que a escala aumenta, o domínio das tecnologias é maior e conseguimos nacionalizar os ingredientes.” explica Felipe. Comprovando a importância do preço na escolha, 39% dos entrevistados escolheram a opção mais barata, não se importando, por exemplo, com o tipo da proteína que estava na sua composição. “Isso reforça a necessidade e o desafio da indústria em desenvolver produtos com preços que atendam as expectativas dos consumidores, em consonância com o que é praticado dentro da categoria do seu análogo”, conclui Felipe. O estudo mostra que a indústria de produtos vegetais brasileira, apesar de recente, encontrou recepção bastante favorável entre os consumidores e, por isso, está em franca expansão. É esperado que continue a se desenvolver rapidamente, uma vez que existem grandes oportunidades ainda a serem exploradas no mercado. “O Brasil possui uma capacidade única de produzir alimentos, com uma rede logística estabelecida amplamente capilar, capaz de levar nossos produtos para todos os países do mundo. Além disso, existe a expertise do nosso produtor rural, nossa biodiversidade e toda a capacidade técnico-científica na área de alimentos. Fazendo uso de todos esses recursos, é possível assumirmos a liderança do setor de proteínas alternativas mundial.”, conclui Raquel Casselli. DOWNLOAD

Novos Dados Revelam as Principais Razões da Escolha dos Consumidores por Produtos à Base de Vegetais

(Antes que você pergunte: Está certo, a salsicha que você está olhando é à base de vegetais, à la Tofurky!) O grupo líder de pesquisa Mintel divulgou novos dados sobre o que impulsiona as compras de carne, laticínios e ovos à base de vegetais. Os resultados, que não são surpreendentes para qualquer pessoa que consuma alimento, mostraram que a maioria dos entrevistados consome proteína à base de vegetais simplesmente porque gosta do sabor. Sabor – o rei dominante do comportamento para compra de alimentos – preocupação muito acima da saúde (39%), do meio ambiente (13%) ou proteção animal (11%), ganhou 52% do voto popular. Como analista sênior de alimentos e bebidas da Mintel, Billy Roberts disse à revista Meatingplace (a qual estava compreensivelmente interessada nas notícias) que saltos recentes em inovação e acessibilidade têm desempenhado um papel importante na adoção do consumidor, com os benefícios ambientais e de saúde agregados, favorecendo os consumidores conscientes. Aqui estão algumas outras estatísticas notáveis do estudo da Mintel: 46% dos americanos concordam que as proteínas à base de vegetais são melhores do que as opções de origem animal 58% dos Millennials dizem comer regularmente carnes à base de vegetais 51% acreditam que uma refeição não está completa sem carne Este último ponto levanta a questão: é o fim do monopólio dos animais de criação sobre o mercado de “carne” e o início de uma era em que a carne vegetal toma o local central do prato? Se o sabor, a saúde e os benefícios ambientais fizerem a diferença, acreditamos que a resposta seja sim. A previsão da Lux Research de que as proteínas alternativas ocuparão um terço do mercado de proteínas até 2054 também reforça essa ideia, o que certamente será um alívio para os animais de criação e ambientalistas de toda a parte. No The Good Food Institute, estamos trabalhando para acelerar essa mudança de produtos da pecuária para melhores alternativas. Para saber mais sobre o nosso trabalho, clique aqui. E se este artigo fez você ficar com água na boca por um prato à base de vegetais, confira esta lista de opções dos 100 principais restaurantes nos EUA. Aproveite!   Escrito por Emily Byrd. Traduzido por Fernanda Onça. Texto original pode ser visto aqui.

Tyson lança marca 100% vegetal

“Nós não queremos ser rompidos,” disse Justin Whitmore, vice presidente de estratégia corporativa e diretor de sustentabilidade na Tyson Foods, num evento recente. “Nós queremos fazer parte da disrupção.”    A Tyson pode ser uma líder global na produção de carne, mas também está se tornando um exemplo na liderança do que se é quando a indústria da carne abraça os desejos de seus consumidores para mais alternativas vegetais.   A empresa também já investiu  nas startups vanguardas que estão tornando a pecuária convencional obsoleta (empresas de proteínas vegetais como a Beyond Meat e a empresa Memphis Meats, que é de carnes limpas).   Agora, ela está lançando sua própria marca de alimentos vegetais, a Green Street, para obter uma grande parcela da crescente demanda por mais alimentos vegetais como alternativas às fontes de proteínas animais. A Green Street é a primeira incursão da Tyson nas refeições que já são prontas para comer e prontas para levar. A vontade da empresa em pegar essa nova abordagem é um sinal da profunda mudança nas preferências alimentares dos consumidores.     Dados recentes da Nielsen mostram que mais de um terço dos consumidores estão ativamente tentando incorporar mais alimentos de origem vegetal em suas dietas. Como você já deve ter notado, isso dramáticamente excede a porcentagem de vegetarianos e veganos, mostrando que uma faixa mais abrangente de grupos de consumidores estão procurando por mais opções somente vegetais. Firmas líderes de pesquisas de mercado como a Mintel, MarketWatch, Innova, e Rabobank todas já possuem proteínas alternativas como uma trend chave para 2018.   E assim como mostra a pesquisa da Lux, isso é uma tendência macro que apenas vai crescer nas próximas décadas, o que fará com que produtores de alimentos de origem animal adaptem fundamentalmente suas abordagens para manterem essa relevante mudança do mercado.   Para ver um exemplo primário de empresas de alimentos abraçando o novo mercado robusto de mais alternativas vegetais, veja o novo lançamento da Tesco da linha de produtos prontos para pegar da Wicked Kitchen. E pode esperar por mais atividades similares nos próximos meses para ver varejistas e restaurantes “plantarem” também novas ofertas.   Traduzido por: Felipe Krelling. Texto original encontra-se aqui.