Microalgas e algas marinhas são temas do quinto webinar Proteínas Alternativas: Ciência e Tecnologia

A área de Ciência e Tecnologia do The Good Food Institute (GFI) realiza no dia 27 de outubro, das 14h às 15h15, o quinto webinar da série “Proteínas Alternativas: Ciência e Tecnologia. Nesta edição do encontro, o especialista de Ciência e Tecnologia, Siddharth Bhide, e a pesquisadora Rama Devi Tentu, ambos do GFI Índia, compartilharão os principais insights sobre o estudo Strategic analysis of microalgae and seaweed for the alternative protein sector (Análise estratégica de microalgas e algas marinhas para o setor de proteínas alternativas). A primeira geração de mudanças no setor de proteínas alternativas, liderada em grande parte por alimentos à base de plantas, está agora sendo complementada por um maior impulso de ingredientes derivados da fermentação e novas fontes de proteína. “Nesse contexto, as algas podem ser uma fonte de proteína sustentável, de alto rendimento, nutritiva e econômica, contribuindo para a criação de carne, frutos do mar, ovos e laticínios alternativos. Nossa equipe realizou uma análise aprofundada da cadeia de valor de microalgas e algas marinhas para avaliar o potencial da proteína em produtos protéicos e identificou oportunidades e áreas de intervenção para realizar esse potencial.”, explica Siddharth Bhide. O webinar será mediado pela diretora de Ciência e Tecnologia do GFI Brasil, Dra. Katherine de Matos, totalmente em inglês. As inscrições devem ser feitas por meio deste link. Participe!
UFPR e GFI abrem inscrições para a segunda turma do curso de Introdução à Zootecnia Celular

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) acaba de abrir as inscrições para a segunda turma da disciplina “Introdução à Zootecnia Celular”, desenvolvido em parceria com o The Good Food Institute (GFI). Ofertado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, o curso possui carga horária de 30h e é ministrado totalmente em inglês. As inscrições encerram amanhã (9/10). De acordo com a diretora de Ciência e Tecnologia do GFI, Dra. Katherine de Matos, “a iniciativa tem como principal objetivo formar profissionais capazes de responder a um dos grandes desafios da atualidade: alimentar uma população que deve chegar a quase 10 bilhões de pessoas em 2050, produzindo alimentos com menos impacto ambiental e danos à saúde humana.”. Por isso, o curso de Introdução à Zootecnia Celular apresenta aos alunos uma série de conhecimentos relevantes no processo de inovação da produção de alimentos, com foco na carne cultivada: impactos para bem-estar animal e meio-ambiente; aspectos biotecnológicos e regulatórios; a nova cadeia de valor; implicações para especialistas que atuam na cadeia da carne, entre outros. Primeira Edição A primeira turma do curso de Introdução à Zootecnia Celular contou com a participação de 25 alunos. As aulas tiveram início no dia 28 de julho e finalizaram no dia 13 de agosto. “A primeira edição da disciplina foi uma experiência positiva marcante, em especial pela qualidade dos participantes, que trouxeram a visão da academia, da indústria de alimentos e de importantes institutos de pesquisa”, conta a professora responsável pela criação da disciplina na UFPR, Dra. Carla Molento. De acordo com outro professor da disciplina, Dr. Germano Glufke Reis, o sucesso da primeira turma motivou a reabertura do curso, que traz várias novidades: “Percebendo a motivação dos participantes e grande procura, o curso será estendido (mais horas e dias de duração), criando mais espaços de troca de conhecimento, ideias, expectativas e visões. Tal como na primeira edição, além de nós, atuarão nas aulas (como professores/palestrantes convidados) diferentes atores que compõem o ecossistema da carne cultivada, de startups a especialistas em venture capital. A proposta é que seja um curso que atenda as expectativas de profissionais com diferentes formações e backgrounds; entendemos que essa perspectiva transdisciplinar será chave para a configuração da nova cadeia, formação de novos modelos de negócios e para trazer a carne cultivada ao consumidor nos próximos anos. Anna Paula Viana Graziadio Pinto – diretora R&D do grupo Mantiqueira, foi uma das alunas da primeira turma. Segundo ela, o curso trouxe reflexões importantes sobre o bem estar animal e as alternativas para alimentar uma população em crescimento. “Me senti honrada em fazer parte da primeira turma do Curso e participar das discussões sobre novas tecnologias, mapeando possibilidades de inovar – baseado em ciência – para desenvolver novos alimentos que garantirão a alimentação da população nos próximos anos. Outro ponto importante, também bastante debatido, foi como considerar a vida dos animais e seu bem-estar, principalmente como parâmetro crucial para o avanço desta iniciativa”, refletiu Anna Paula. Renata do Nascimento, gerente de P&D Plant Based da Seara, também foi aluna da primeira turma. Segundo ela, o curso proporcionou uma visão geral sobre a tecnologia de cultivo celular, assim como apresentou o status atual e os principais desafios para torná-la viável em grande escala. “Me sinto mais preparada para atuar no mercado e em uma próxima oportunidade gostaria de mais informações práticas de como obter a carne cultivada como formulações e dados de processo”, comenta Renata. O cultivo da carne, área totalmente nova da ciência, abre um um leque imenso de oportunidades para todos, mas certamente ainda tem um longo caminho a percorrer. Essa é a melhor parte: continuaremos trabalhando em conjunto, de forma colaborativa e com empatia, representando todos para encontrarmos uma solução”., finaliza Anna. Sobre a Carne Cultivada A diferença dessa nova forma de se produzir carne está no processo de obtenção do alimento final. Do jeito tradicional, a produção é feita por meio da criação, reprodução e abate dos animais. Já a carne cultivada é produzida por meio de uma amostra inicial de célula animal, que depois é inserida em um biorreator onde são alimentadas com uma mistura de ingredientes que permite que as células cresçam e ganhem estrutura. SERVIÇO Inscrições: 9 de outubro de 2020 Acesse: http://tiny.cc/AgriculturaCelular Aulas: 13/10, 27/10, 03/11, 10/11 e 17/11 das 8h30 às 12h30. Modalidade: à distância Carga Horária: 30h Idioma: Inglês Quem pode se inscrever: qualquer pessoa com diploma de nível superior Tire suas dúvidas: ppgcv.ufpr@gmail.com
Você tem ideias para transformar o futuro da alimentação? O GFI pode te ajudar a colocá-las em prática!

Desde seu início em 2018, o programa de bolsas de pesquisa do GFI concedeu mais de US$ 7 milhões a projetos em todo o mundo. Financiadas inteiramente por nossa família de doadores, as pesquisas abrangem o campo de proteínas alternativas, desde o melhoramento de safras e formulação de produtos para carne vegetal ao desenvolvimento de linha celular e aumento de escala de bioprocessos para carne cultivada. No GFI, entendemos que o futuro da alimentação está ligado ao avanço do setor de proteínas alternativas, um segmento baseado em inovação tecnológica, com desafios específicos. Para vencê-los, financiamento para pesquisa científica é fundamental. Por meio do conhecimento de ponta e de livre acesso tornaremos o alimento do futuro uma realidade, e todos que quiserem fazer parte da construção de soluções para esse setor, devem ter a oportunidade de contribuir com sua expertise. Por esse motivo, com o apoio da nossa família de doadores, estamos lançando duas novas oportunidades de financiamento para pesquisa científica, abertas para aplicação durante o ano todo. A possibilidade de submeter propostas ao longo do ano vem em resposta à necessidade de formas de financiamento que sejam mais ágeis e flexíveis, acompanhando o ritmo de inovação das pesquisas no setor. Essas novas iniciativas complementam nosso Edital de Pesquisa GFI anual, que está recebendo submissões para a edição de 2021. Conheça mais sobre as novas oportunidades de financiamento: White Spaces Collaborations: Este financiamento é direcionado para pesquisas no tema: “Mapeamento do secretoma de mioblastos, adipócitos e outras células animais usados na carne cultivada”. Os projetos devem apresentar duração máxima de 12 meses, com orçamento máximo de US$ 100.000. As propostas podem ser enviadas até 20 de outubro de 2020. Exploratory Grants: Financiamento de projetos experimentais e trabalhos exploratórios que podem levar a grandes avanços científicos. Os projetos não devem exceder 6 meses de duração, com financiamento de até US$ 50.000. As inscrições são aceitas o ano todo. Se a sua proposta não se enquadra em nossas oportunidades de financiamento, explore nosso banco de dados com outras fontes de incentivo. Caso conheça outras opções, também é possível cadastrá-las. Caso tenha alguma dúvida sobre o financiamento de sua pesquisa, entre em contato com nossa equipe de ciência e tecnologia pelo e-mail ciencia@gfi.org, ou diretamente com a equipe de gerenciamento de concessões pelo e-mail research_grants@gfi.org.
Webinar: Estratégias para a melhoria das funcionalidades das proteínas vegetais

Um dos principais compromissos do The Good Food Institute é compartilhar conhecimento de acesso aberto a inovação científica e tecnológica. Por isso, desde maio deste ano (2020), realiza a série de webinars Proteínas Alternativas: Ciência e Tecnologia. Na edição de agosto, que acontece no dia 31, das 14h às 15h15, a professora Dra. Ana Carla Sato, que é pesquisadora da Unicamp, vai apresentar as estratégias para a melhoria das funcionalidades das proteínas vegetais. O webinar é gratuito e será ministrado em português pela plataforma Zoom. Faça a sua inscrição!
The Good Food Institute lança diretório de pesquisa colaborativa sobre proteínas alternativas

Atuando para acelerar o desenvolvimento do alimento do futuro, o The Good Good Institute (GFI) lança um diretório para conectar pesquisadores da área de proteínas alternativas do mundo todo. A plataforma facilita que cientistas encontrem colaboradores com habilidades complementares para que juntos possam acelerar a transição para a próxima geração de carnes, pescados, ovos e lácteos. Os pesquisadores podem compartilhar informações sobre suas áreas de pesquisa diretamente na plataforma e também publicar oportunidades de colaboração para outros cientistas, laboratórios e empresas em seus projetos. Cria-se assim uma rede global de networking científico focada em tecnologias para desenvolvimento e melhoramento da produção de proteínas alternativas. O objetivo é fomentar a criação de uma cadeia de produção de alimentos mais justa e sustentável com o desenvolvimento de um ecossistema de inovação focado em fontes alternativas de proteínas produzidas a partir de vegetais, algas ou fungos, por tecnologias de cultivos de células ou fermentação. A iniciativa conta tanto com pesquisadores já ativos no setor de proteínas alternativas quanto com interessados em atuar nessa área. Para fazer parte do diretório, basta preencher este cadastro. Imagem: Nasa
Proteínas vegetais são tema de último webinar do Ital sobre ingredientes saudáveis

A demanda por proteínas vegetais está em ascensão devido a aspectos de saudabilidade e questões relacionadas à sustentabilidade no sistema de produção de alimentos, assim sua obtenção por meio de tecnologias emergentes será tratada pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, no quarto e último webinar gratuito da Série Ingredientes Saudáveis para Alimentos e Bebidas, nesta quarta-feira (29), às 16h – inscreva-se para receber o link da transmissão. Parceria do Ital com a Escola de Engenharia de Lorena (EEL), da Universidade de São Paulo (USP), e a Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), os webinars contam com a mediação da pesquisadora e vice-diretora do Ital, Gisele Camargo. Neste último encontro, a programação terá início com Raquel Casselli, gerente de engajamento corporativo do The Good Food Institute Brasil (GFI BR), que tem como foco a atuação de empresas, startups, investidores, restaurantes e varejo no mercado de proteínas alternativas e apresentará um panorama a respeito, apontando iniciativas relevantes em andamento, tecnologias utilizadas e principais desafios para implementá-las. Já os processos emergentes e funcionalidades tecnológicas serão abordados pelas pesquisadoras do Ital Mitie Sônia Sadahira, que atua no Centro de Tecnologia de Cereais e Chocolate (Cereal Chocotec) e é pró-reitora do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, e Maria Teresa Bertoldo Pacheco, que atua no Centro de Ciência e Qualidade dos Alimentos (CCQA). “Os pulses (grãos secos de leguminosas) são considerados fonte proteica, de baixo custo e de fácil manejo agrícola, mas são subutilizados, pois há a necessidade de melhoramento nas suas propriedades funcionais tecnológicas. Nesse contexto, serão abordados os processos emergentes para a obtenção de farinha com alto teor de proteínas e suas funcionalidades tecnológicas, visando menor impacto ao meio ambiente”, resume Mitie, graduada e doutora em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com doutorado sanduíche na Universidade de Leeds, no Reino Unido. Complementarmente, Maria Teresa detalhará sobre leguminosas, em especial os feijões, fontes de proteínas, aminoácidos essenciais, fibras alimentares, carboidratos complexos, oligossacarídeos, minerais, como cálcio e ferro, e vitaminas do complexo B. “A inclusão diária de feijão na alimentação fornece 28% de proteínas e 12% das calorias ingeridas pelo ser humano e, nesse sentido, a importância alimentar do feijão deve-se, especialmente, ao menor custo de sua proteína em relação aos produtos de origem animal”, lembra a pesquisadora, que é bióloga, mestre em Tecnologia dos Alimentos e doutora em Ciências da Nutrição com pós-doutorado em Ciência dos Alimentos pela Unicamp. “Apesar dos benefícios, os fatores antinutricionais presentes nessa leguminosa podem ter impacto negativo, como dificultar a utilização eficiente dos seus nutrientes. A presença de inibidores de proteases (inibidores de tripsina e quimiotripsina) e outros fatores antinutricionais (fitatos) ocasiona a redução da qualidade da proteína, sendo necessário eliminar estes compostos para aumentar a sua digestibilidade”, pondera. Confira todos os webinars Os outros três webinars, sobre lipídeos especiais, extratos fenólicos e proteínas doces e oligossacarídeos funcionais, estão disponíveis no canal do YouTube do Ital. Todos foram transmitidos no perfil do Facebook e no canal no YouTube da Mentto, que apoia a série, junto à Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia. As quatro áreas abordadas pela série compõem a Plataforma Biotecnológica Integrada de Ingredientes Saudáveis (PBIS), parceria do Ital com a Unicamp e a USP envolvendo consórcio de empresas, cuja proposta de implantação está em fase de avaliação pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para integrar os Núcleos de Pesquisa Orientada a Problemas em São Paulo (NPOP-SP), no âmbito do Programa Ciência para o Desenvolvimento. A iniciativa visa ampliar e aplicar o conhecimento sobre as necessidades nutricionais diárias nos diferentes estágios da vida para cardápios e alimentos com adequado aporte de nutrientes em cada estágio. “Precisamos fortalecer uma adequada nutrição aliada a alimentos seguros e sustentáveis”, ressalta a coordenadora da proposta, Maria Teresa Bertoldo Pacheco. Fonte: Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital)
Disciplina inédita oferecida pela UFPR vai abrir portas para a produção de alimentos do futuro

Parece ficção científica, mas já é realidade: pesquisadores estão cultivando células em laboratório a fim de produzir carne animal para consumo. A carne cultivada, como é mais comumente chamada, é o foco do debate da nova disciplina ofertada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em parceria com o The Good Food Institute, “Introdução à Zootecnia Celular”. As inscrições vão até o dia 17 de julho deste ano. De acordo com a consultora de ciência e tecnologia do GFI Brasil e uma das professoras da disciplina, Dra. Katherine de Matos, a disciplina ofertada pela UFPR contribuirá com a formação de profissionais capazes de responder aos grandes desafios da atualidade. “Além de alimentar uma população que deve chegar a quase 10 bilhões de pessoas até 2050, temos que aprender a produzir alimentos com menos impacto ambiental e danos à saúde humana. Nesse sentido, o curso de Zootecnia Celular apresentará para os alunos uma série de conhecimentos relevantes no processo de inovação da produção de alimentos, com foco na carne cultivada.”, comenta a consultora. O que chega ao prato não muda, é carne mesmo. A diferença está no processo de obtenção do alimento final. Do jeito tradicional, a produção é feita através da criação, reprodução e abate dos animais. Já a carne cultivada é produzida por meio de uma amostra inicial de célula animal, que depois é inserida em um biorreator, semelhante aos de produção de cerveja, onde são alimentadas com uma mistura de ingredientes que permite que as células cresçam e ganhem estrutura. Segundo previsões da consultoria AT Kearney, até 2040, 35% do mercado global de carne será abastecido por carne cultivada. Essa nova área está em franca expansão e cultivar células será um conhecimento valioso na produção de alimentos em um futuro próximo. O mercado de trabalho vai precisar de profissionais qualificados. “Estamos construindo a possibilidade de participação dos profissionais tradicionalmente envolvidos com a produção de carne nesta nova cadeia. O que era percebido como risco de perda de oportunidades de emprego passa a ser percebido como mais uma atribuição profissional”, diz a doutora Carla Molento, professora responsável pela criação da disciplina na UFPR. As mudanças do mercado estão trazendo novas demandas na indústria da carne e com elas vem grandes oportunidades para os precursores deste processo. A zootecnia celular vem para fazer a ponte entre os novos profissionais e o futuro da alimentação. SERVIÇO Disciplina de Introdução à Zootecnia Celular Inscrições: de 6 a 17 de julho de 2020 Aulas: 28/07, 30/07, 11/08 e 13/08, das 8h30 às 12h30. Modalidade: à distância Carga Horária: 15h Idioma: Inglês Tire suas dúvidas: ppgcv.ufpr@gmail.com Clique aqui e inscreva-se!
GFI promove webinar sobre novos ingredientes para o mercado plant-based

Dando continuidade à série de webinars “Proteínas alternativas: ciência e tecnologia”, o The Good Food Institute promove no próximo dia 8 de julho, às 14h (horário de Brasília), o terceiro seminário online com o tema “Novos ingredientes para o mercado plant-based”. Na oportunidade, as pesquisadoras da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Dra. Caroline Mellinger e Dra. Ana Paula Dionísio apresentarão os ingredientes que podem ser utilizados pela indústria na produção de alimentos de base vegetal. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui. As pesquisadoras convidadas foram contempladas com recursos do programa de incentivo à pesquisa do GFI para desenvolverem pesquisas relacionadas à obtenção de carnes vegetais que utilizarão em sua composição ingredientes derivados do caju e do feijão. A partir dessa experiência, trazem para o seminário outras possibilidades de proteínas ainda pouco exploradas pela agroindústria brasileira, tais como grão-de-bico, lentilha, entre outras. O objetivo do GFI é contribuir na criação de um sistema alimentar mais saudável, sustentável e seguro, tendo como base o investimento em ciência, tecnologia e inovação para ampliar a oferta de alimentos que sejam tão nutritivos e saborosos quanto os de origem animal. Nesse sentido, a série de webinars é uma oportunidade para pesquisadores, acadêmicos e empresários se atualizarem sobre temas relevantes do setor de proteínas alternativas. Nos seminários anteriores foram apresentadas duas tecnologias inovadoras para o setor, a de fermentação, com o diretor de Ciência e Tecnologia do GFI, David Welch, e de texturização de proteínas vegetais (shear cell technology), com a fundadora da Rival Foods, Birgit Dekkers, e com a pesquisadora Patrícia Duque Estrada. Inscreva-se.
FoodTech Movement se prepara para a sua 9ª edição

Entre os dias 27 e 28 de julho será realizada a 9ª edição do FoodTech Movement, uma iniciativa da Builders Construtoria, com apoio do The Good Food Institute. Pela primeira vez em ambiente virtual, o público terá acesso a conferências para discutir inovação, tecnologia e o futuro da cadeia agroalimentar, showcase de novos produtos e serviços criados por startups; além de momentos para trocar experiências com outros participantes e experts globais. As inscrições podem ser feitas no site do movimento. Serão 4 ambientes divididos entre Lobby, Main Stage, Networking Lounge e um Showcase de AgFoodtechs. Os participantes poderão aproveitar o conteúdo no auditório principal, fazer novas conexões com outros participantes e keynote speakers no Lounge e conhecer as mais inovadoras startups do AgFood System no Showcase, aberto para reuniões a todos os presentes. Especialistas da China, Israel, Brasil, Dinamarca e EUA vão orientar empresas, startups, investidores e entusiastas com informações e tecnologia de ponta necessárias para a evolução do segmento de F&B (food and beverages), proporcionando um ambiente propício para inovação e negócios. Inscreva-se Programação Dia 01 – 27/07/2020 Main Stage – Auditório 9h: Boas vindas / Inicio Showcase 09h05 às 09h45: Mudamos ou aceleramos? O que está realmente acontecendo no nosso AgFood system 10h às 10h45: Substitutos de carne, como está esse mercado agora e o que esperar no futuro? 11h às 11h45: China, o que esperar deste gigante em termos de AgFood Innovation? De Foodtechs a Food Safety, um olhar para o fantástico mercado asiático. 13h: Abertura – Período da Tarde 13h05 às 13h45: Como o agronegócio está lidando com essas mudanças? Tecnologia e novas formas de produzir alimentos de forma inteligente 14h às 14h45: Os desafios da cadeia de suprimentos em Food. Um olhar para possíveis próximas crises. 15h00 às 15h45: Por que agora é a melhor hora para investir em Foodtechs? Dia 02 – 28/07/2020 Main Stage – Auditório 9h: Abertura 09h05 às 09h45: Ecossistemas, de The New Black a Game Changer. A importância de fazer parte de algo maior e mais inteligente; 10h às 10h45: Transformação digital no varejo e inteligência artificial: fórmula chave do sucesso para atrair, reter e criar diferença com os novos consumidores; 11h às 11h45: Como está se saindo o delivery em países em desenvolvimento? Números, perspectivas e a realidade dos países da América Latina vs EUA e Europa.
Foodtech Movement: envolvendo as pessoas na criação de um futuro sustentável a partir da sinergia do alimento com a tecnologia

No dia 16 de maio, será realizado o primeiro encontro do Foodtech Movement, no Centro Ahoy de Inovação, em São Paulo. A agenda do evento trará alguns dos principais atores envolvidos na cadeia de produção do alimento para discutir a respeito dos desafios existentes no segmento e como a inovação pode auxiliar na aceleração das mudanças necessárias. Segundo estimativas da FAO, o crescimento da população mundial, que deverá atingir a casa dos 9 bilhões de pessoas até 2050, exigirá um aumento de 60% na demanda global de alimentos. Tamanho é o desafio que o assunto virou foco de diversos fóruns globais envolvendo os principais stakeholders do segmento. O The Good Food Institute apoia a iniciativa, e terá como representante Gustavo Guadagnini, que atua como diretor no Brasil. O tema será sobre os papéis das alternativas vegetais e das carnes limpas, e os porquês elas terão papéis decisivos. Não apenas para alimentar o mundo, mas para também solucionar as principais alertas ambientais mundiais. O intuito do movimento no Brasil é reunir as pessoas para pensarem em possíveis respostas a esse desafio e juntas co-criarem um futuro realizável e desejável para alimentar a população de forma sustentável. Afinal, é difícil imaginar que as indústrias do alimento serão capazes de fazer isso sozinhas. Para isso, o Foodtech Movement abordará o conceito de food system, fortalecendo a importância da colaboração e parceria entre organizações, universidades, indústrias, startups e demais empreendedores para a inovação em cadeia. Entre os painelistas, organizações não governamentais, indústrias e consultorias de tendência e nutrição abordarão as necessidades e os comportamentos das novas gerações de consumidores, a diversidade de matéria prima, as novas tecnologias e os modelos de produção, trazendo sempre o ponto de vista diferente de cada um. Parte importante da agenda do evento será o espaço dado a startups que atuam nesse segmento no País e estão em busca de parcerias e oportunidades para apresentarem seus negócios na Batalha de Foodstartups. O evento também contará com o lançamento do primeiro mapa brasileiro de startups de food & beverage. Para inscrições, ingressos e demais informações acesse: www.foodtechmovement.com.br