Food Design Week agora é parte da programação de eventos do IED São Paulo

O IED São Paulo é reconhecido como um dos polos mais importantes da DW!, semana de design que acontece simultaneamente em várias partes do mundo. Esse ano, o foco temático é o papel do design em refletir as grandes transformações que aconteceram em 2020 em decorrência da pandemia. Dos espaços de trabalho à ocupação urbana, todos os aspectos da vida contemporânea foram afetados – e tudo isso passa por design. Com a alimentação não é diferente. Por isso, esse ano a Food Design Week passa a integrar a programação da Design Week. A programação vai trazer um panorama do que é food design, mostrando seu desenvolvimento desde o início até os dias atuais. Vai mostrar também como o design pode ser usado para além da estética dos pratos, tornando-se uma ferramenta na inovação em todos os elos da cadeia alimentícia através da transformação e aprimoramento de processos produtivos e da interação de pessoas com os produtos finais. Para isso, food designers compartilham suas experiências atuando para conectar indústria, produtores, empreendedores e consumidores, além de debater desafios e oportunidades da área. Gus Guadagnini, diretor do The Good Food Institute Brasil, participa de uma live junto ao idealizador do Green Kitchen, Fábio Zukerman. Os dois discutem inovação, tecnologia e alternativas sustentáveis no 12 de Novembro, às 17 horas pelo canal do Youtube do evento. A DW! Design Week acontece de 9 a 20 de Novembro, online. A programação completa e formulário de inscrição para o evento estão disponíveis no site do IED.
Nutri Ingredients Summit foca em inovações da indústria de ingredientes

O Nutri Ingredients Summit, simpósio virtual com foco em tecnologia e saudabilidade, é estruturado como uma feira virtual, dando aos participantes a oportunidade de visitar digitalmente stands para entrar em contato e conhecer as novas tecnologias de ingredientes e aromas trazidas pelas empresas participantes. Em maio de 2021 também será realizada uma edição presencial do evento. Além disso, a programação também conta palestras online focando em aspectos técnicos e tendências para o setor trazidas por especialistas nacionais e internacionais, bem como espaço para interação e perguntas. Os temas que serão abordados incluem saudabilidade e novos hábitos de consumo, panorama do setor de suplementos e a relação entre pesquisa e empreendedorismo. Gustavo Guadagnini, diretor executivo do The Good Food Institute, participa falando sobre uma cadeia de produção de alimentos mais saudável, humana e sustentável. O evento virtual acontece nos dias 9 e 10 de novembro, das 9 às 17h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site do NIS.
Whow, maior festival de inovação para negócios chega a sua quarta edição

A edição deste ano do Whow, festival focado em promover criatividade e soluções em empreendedorismo, se adaptou para continuar crescendo mesmo em meio à pandemia. A programação migrou para ambiente virtual e o conteúdo também foi pensado para trazer soluções para os novos desafios que o ambiente de negócios está enfrentando este ano. A proposta é trazer experiências digitais unindo diversos formatos como trend sessions, mentorias, painéis, workshops e Q&As com especialistas, para que os participantes possam tirar o maior proveito dos três dias de conteúdo. Além de inovação para o mundo pós-pandemia, o evento abordará temas como hiperdigitalização, acessibilidade e inclusão, algorítmos e blockchain, empreendedorismo feminino e novas formas de se alimentar. Gustavo Guadagnini, diretor do The Good Food Institute Brasil, participa mediando um bate-papo com o tema “Todo o sabor da inovação: a revolução das carnes à base de plantas”, que acontece no dia 3 de novembro, das 11:30 às 12:30h. Ingressos para o Whow 2020 estão disponíveis no site do evento.
Foodtech 500 mapeia o empreendedorismo na intersecção entre alimentação, tecnologia e sustentabilidade

A Foodtech 500 é a principal publicação internacional dedicada a divulgar a inovação e empreendedorismo nos setores de foodtech e sustentabilidade. Organizada pelo Forward Fooding, o objetivo é divulgar as transformações na indústria de alimentos, causando impactos positivos para os consumidores e também para o meio ambiente. Essa é uma oportunidade para startups e empresas do ramo ganharem visibilidade divulgando seu trabalho junto a outros players que também estão trabalhando para criar soluções para os desafios do sistema de produção de alimentos. Na edição passada, foram mais de 1200 submissões que resultaram em uma lista com projetos de 54 países, ganhando assim enorme visibilidade na mídia do mundo todo, inclusive em veículos especializadas como Food Navigator, AgFunder e Sifted. A avaliação é feita por especialistas da área a fim de selecionar os pioneiros que estão contribuindo para o futuro da alimentação. As submissões podem ser enviadas até o dia 30 de novembro, com divulgação inicial dos resultados em dezembro. O ranking oficial das 500 empresas selecionadas para o ano de 2020 é divulgado em fevereiro. Para submeter uma proposta, é só acessar o site da FoodTech 500.
Dieta a base de plantas pode gerar 19 milhões de empregos para a América Latina e Caribe

A transição para uma alimentação baseada em vegetais, com diminuição significativa de produtos de origem animal, é um passo fundamental nos avanços da América Latina e Caribe em direção a uma economia com zero emissão de carbono e com mais geração de empregos. A conclusão é da Organização Internacional do Trabalho em Parceria com o Banco de Desenvolvimento Interamericano em estudo sobre o futuro da empregabilidade em economias livres de carbono. O desafio é tão grande quanto o continente: a mudança de hábitos envolvida em se adotar uma dieta baseada em vegetais é significativa, uma vez que a região é uma das maiores exportadoras de carne e frango do mundo e a demanda por carne entre a população segue aumentando. O setor da pecuária na América Latina tem crescido a uma taxa anual de 3,7%, superior à taxa média de crescimento global de 2,1%. Só no Brasil, segundo dados da OECD-FAO, o consumo per capita anual de carne bovina é de 25,2 kg por ano, muito próximo dos dois primeiros lugares, EUA e China. Já o consumo de frango chega a 40,3 kg e o de porco 12,8 Kg por ano. Geração de novos empregos No entanto, as vantagens de uma transição são atrativas. Ainda que a substituição de dietas baseadas em carnes, aves, peixes e produtos lácteos possa levar a cerca de 4,3 milhões de perdas de empregos na região até 2030, a adoção de alimentos vegetais cultivados com métodos agrícolas sustentáveis pode gerar 19 milhões de novas oportunidades de emprego. O relatório também afirma que não há garantias de que estes trabalhadores consigam facilmente migrar de uma área para outra. Seria necessário investimentos em treinamentos que facilitem o processo. Segundo o Breakthrough Institute, somente a indústria de alimentos feitos de plantas nos Estados Unidos suporta mais de 60 mil empregos remunerados acima da média, fornecendo US$ 3,6 bilhões em renda a cada ano, em pelo menos 35 estados diferentes. Se a demanda do consumidor e os desenvolvimentos da pesquisa continuarem, até 2030 o mercado poderá crescer quase 10 vezes, gerando quase 200 mil empregos no país. O Brasil também já caminha nessa direção com bons resultados. O país, que é o maior exportador de carne do mundo, viu seu mercado de proteínas alternativas passar por um crescimento acelerado no último ano. O mercado nacional foi inundado por novos produtos, graças ao envolvimento das principais empresas de carne no setor e também startups de foodtech. Mais sustentabilidade e saúde A mudança pode acontecer antes do que se imagina, impulsionada por necessidades globais. Os efeitos da crise climática devem acelerar a transição da cadeia de produção de alimentos, como forma de diminuir a produção dos gases que aumentam a temperatura atmosférica. Um estudo realizado pela Beyond Meat em parceria com a Universidade de Michigan afirmou que, em comparação com a produção de um bife animal, a carne vegetal emite 90% menos gases de efeito estufa, 99% menos água, 93% menos terra e 46% menos energia. Preocupações com a saúde, que ganharam mais força devido à pandemia, também entram nessa equação, uma vez que a criação e o confinamento de cada vez mais animais aumentam os riscos de transmissão de doenças para seres humanos. De acordo com a OMS, 60% das novas doenças infecciosas se originaram em animais. A produção de alimentos tem sido uma das mais importantes rotas de transmissão dessas doenças, também pelo uso intensivo de antibióticos na produção animal. “Sem dúvidas a América Latina tem um potencial enorme não só como grande mercado consumidor de proteínas alternativas, mas também como produtor e exportador. Temos algumas das maiores empresas de proteína animal do mundo com alta capacidade de execução e distribuição, a potência do nosso agronegócio já é reconhecida como uma das responsáveis por alimentar grande parte da população mundial, temos ainda startups, cientistas e pesquisadores trabalhando incansavelmente para inovar nesse mercado. Não esperamos menos do que a liderança no setor de proteínas alternativas na região”, afirma Raquel Casselli, gerente de Engajamento Corporativo do The Good Food Institute (GFI) no Brasil. Uma mudança para formas sustentáveis de agricultura, que utilize novas tecnologias para melhor aproveitamento e menor desperdício de colheitas e um investimento cada vez maior em proteínas alternativas desponta como solução para essa questão. As razões para transformar a produção de alimentos já são conhecidas e as vantagens em fazê-lo, muitas. O Brasil já mostra que é possível fazer diferente, é uma questão de tempo para que outros países da América Latina também adicionem novos hábitos.
UNISINOS organiza simpósio internacional sobre inovação na alimentação

A Universidade do Vale do Rio dos Sinos, através do Programa de Pós-graduação em Nutrição e Alimentos e do Instituto Tecnológico em Alimentos para a Saúde – itt Nutrifor organiza anualmente o International Summit In Innovation Nutrition Food And Health, simpósio internacional para divulgar e debater as mais recentes descobertas científicas relacionadas à intersecção entre saúde e nutrição. O evento discute também as inovações tecnológicas na área de alimentos, que possibilitam e promovem maior segurança alimentar, tema cada vez mais importante em decorrência da pandemia. O objetivo é aproximar pesquisa e indústria, para juntos criarem novas perspectivas para o futuro da alimentação através de tecnologia de ponta. Esse ano marca a quarta edição do simpósio, com uma programação que vai abordar as mais recentes descobertas e novidades dentro dos temas principais. Felipe Krelling, coordenador de engajamento corporativo do The Good Food Institute Brasil, participa de uma discussão sobre os desafios da indústria alimentícia frente às novas demandas de consumo. O evento é pensado para profissionais e pesquisadores da área de Saúde e de Alimentos. A inscrição pode ser feita gratuitamente através do site do evento.
Maior feira de produtos naturais da América Latina tem sua primeira edição virtual

A Naturaltech reúne há 15 anos os diversos setores do mercado de produtos naturais em um evento que explora oportunidades de negócios na área, promove lançamento de novos produtos, e traz as tendências despontando nesse mercado mundo afora. Este ano a feira deixa São Paulo e acontece em ambiente virtual, mas sua proposta não será diferente. Ao longo de três dias, a programação vai contar com 40 horas de conteúdo selecionado pensando especialmente no mercado de alimentos naturais e orgânicos, para engajar tanto quem já atua no setor quanto quem tem interesse em entender melhor esse mundo. A proposta é trocar conhecimento e estimular conversas ao redor de temas como vegetarianismo, produção orgânica e suplementação alimentar em um contexto mundial onde saúde, segurança alimentar e qualidade de vida ganham cada vez mais importância no debate público. Entre os especialistas convidados pelo evento está Gustavo Guadagnini, diretor do The Good Food Institute Brasil. Ele fala sobre novas tecnologias para desenvolvimento de proteínas vegetais no segundo dia do evento. A participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas por meio do site da Naturaltech. Clique aqui para conferir a programação completa. Ele fala sobre novas tecnologias para desenvolvimento de proteínas vegetais no segundo dia do evento.
Microalgas e algas marinhas são temas do quinto webinar Proteínas Alternativas: Ciência e Tecnologia

A área de Ciência e Tecnologia do The Good Food Institute (GFI) realiza no dia 27 de outubro, das 14h às 15h15, o quinto webinar da série “Proteínas Alternativas: Ciência e Tecnologia. Nesta edição do encontro, o especialista de Ciência e Tecnologia, Siddharth Bhide, e a pesquisadora Rama Devi Tentu, ambos do GFI Índia, compartilharão os principais insights sobre o estudo Strategic analysis of microalgae and seaweed for the alternative protein sector (Análise estratégica de microalgas e algas marinhas para o setor de proteínas alternativas). A primeira geração de mudanças no setor de proteínas alternativas, liderada em grande parte por alimentos à base de plantas, está agora sendo complementada por um maior impulso de ingredientes derivados da fermentação e novas fontes de proteína. “Nesse contexto, as algas podem ser uma fonte de proteína sustentável, de alto rendimento, nutritiva e econômica, contribuindo para a criação de carne, frutos do mar, ovos e laticínios alternativos. Nossa equipe realizou uma análise aprofundada da cadeia de valor de microalgas e algas marinhas para avaliar o potencial da proteína em produtos protéicos e identificou oportunidades e áreas de intervenção para realizar esse potencial.”, explica Siddharth Bhide. O webinar será mediado pela diretora de Ciência e Tecnologia do GFI Brasil, Dra. Katherine de Matos, totalmente em inglês. As inscrições devem ser feitas por meio deste link. Participe!
Dia Mundial da Alimentação, celebrado hoje, chama a atenção para os desequilíbrios dos sistemas alimentares

Há quase 4 décadas, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO-ONU) celebra não apenas a sua fundação, ocorrida em 16 de outubro de 1981, mas também o Dia Mundial dos Alimentos. Com o tema “Crescer, nutrir, sustentar. Juntos.”, mais do que uma data festiva, o dia chama a atenção para a necessidade de uma solidariedade global que auxilie os países, especialmente os mais vulneráveis, a se recuperarem da crise de socioeconômica e de saúde provocada pelo Covid-19. Em apoio às ações de mobilização que devem acontecer em 150 países, o The Good Food Institute destaca neste texto alguns números que revelam os desafios e as soluções para garantir um sistema alimentar mais sustentável, saudável e justo para todos. Quais são os desafios? No ano passado (2019), a ONU divulgou um estudo afirmando que mais de 820 milhões de pessoas passam fome no mundo todo. Só na América Latina e Caribe, são 42,5 milhões. Com a previsão de que até 2050 a população global deve chegar a quase 10 bilhões de pessoas, os números são ainda mais preocupantes. Para alimentar a todos será necessário aumentar a produção de alimentos em 70%. Ainda que os progressos tecnológicos tenham melhorado a produtividade agrícola, fazendo com que hoje seja possível produzir comida suficiente para todos, os desequilíbrios nos sistemas alimentares levam a crer que aumentar a produção nesta quantidade, não será tarefa fácil. Os desafios incluem elevar a produtividade de alimentos de maneira sustentável, a fim de diminuir os impactos ambientais, redobrar os cuidados para evitar a contaminação de alimentos que podem propagar doenças em humanos e animais, utilizar os recursos naturais disponíveis sem esgotá-los e ainda assim possibilitar que nenhum ator dessa imensa cadeia produtiva seja prejudicado com as transformações necessárias. A demanda por carnes será especialmente afetada. Isso, porque exigirá a criação e o confinamento de ainda mais animais, aumentando os riscos de transmissão de doenças para seres humanos. O Covid-19 foi provocado pelo consumo e comercialização de animais silvestres, assim como a AIDS, o Ebola e outras pandemias. Ao mesmo tempo, há organismos capazes de gerar doenças que surgem nas produções de animais para consumo, como é o caso da gripe aviária, gripe suína e gripe espanhola. De acordo com a OMS, 60% das novas doenças infecciosas se originaram em animais. A produção de alimentos tem sido uma das mais importantes rotas de transmissão dessas doenças, também pelo uso intensivo de antibióticos na produção animal. Como resultado, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase uma em cada 10 pessoas adoece e 420 mil morrem todos os anos devido à ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias, vírus, parasitas ou substâncias químicas. Há, ainda, um grande risco de insegurança alimentar (falta de comida) associado às pandemias animais. No ano passado, a Peste Suína Africana dizimou criações de porcos na China, fazendo com que o país tivesse que comprar alimentos no exterior, gerando um aumento do preço da carne no mundo todo. De acordo com o jornal britânico The Guardian, mesmo abatendo todos os porcos vivos no mundo não seria possível suprir a demanda chinesa. Em maio de 2020, a Índia reportou mais de 11 surtos da mesma doença, considerada o maior impacto na produção de proteína global (maior do que o Covid-19). Além da insegurança, há um grande problema relacionado à perda e o desperdício de alimentos. Segundo a FAO-ONU, 1,3 bilhão de toneladas de comida é desperdiçada ou se perde ao longo das cadeias produtivas de alimentos todos os anos. O volume representa 30% de todo alimento produzido por ano globalmente. O desperdício é responsável por 46% da quantidade de comida que vai parar no lixo. Já as perdas — que ocorrem sobretudo nas fases de produção, armazenamento e transporte — correspondem a 54% do total. Soluções em curso Cada vez mais os produtores, indústria, governos e cientistas se unem para elaborar soluções que possam permitir o aumento da produção global de alimentos de forma mais sustentável. Podemos citar melhorias nas práticas de manejo, estudos para aumento sustentável de produtividade no campo, implementação de novas tecnologias agrárias e, também, o desenvolvimento de novas fontes de proteína. Nesse sentido, o fortalecimento da indústria de proteínas alternativas é um dos caminhos necessários para o futuro da alimentação no mundo. Essa indústria não tem o objetivo de atender apenas uma demanda de nicho do mercado vegetariano. A meta é entregar alimentos que possam ser consumidos por todas as pessoas, com as características de sabor, aroma e textura daqueles que são consumidos em larga escala. “Os substitutos vegetais análogos à carne ou mesmo a tecnologia de carne cultivada a partir de células são bons exemplos desse esforço: o objetivo é permitir que as pessoas continuem comendo o que gostam, mas com uma nova tecnologia.”, explica a diretora de Ciência e Tecnologia do GFI Brasil, Katherine de Matos. Um estudo realizado pela Beyond Meat em parceria com a Universidade de Michigan afirmou que, em comparação com a produção de um bife animal, a carne vegetal emite 90% menos gases de efeito estufa, 99% menos água, 93% menos terra e 46% menos energia. Além disso, pode trazer inúmeros benefícios econômicos, incluindo a geração de renda. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, ainda que a substituição de dietas baseadas em carnes aves, peixes e produtos lácteos possa levar a cerca de 4,3 milhões de perdas de empregos na região até 2030, a adoção de alimentos vegetais cultivados com métodos agrícolas sustentáveis pode gerar 19 milhões de novas oportunidades de trabalho. Nessa lógica, o Brasil pode assumir uma posição de liderança global. “Temos tudo o que é necessário para o bom desenvolvimento do setor: um agronegócio forte, estrutura logística para distribuição global de produtos, clima favorável à produção e um enorme capital intelectual ligado à produção de alimentos”, afirma o diretor executivo do GFI Brasil, Gustavo Guadagnini. Alimentar um mundo super populoso com recursos finitos se mostrou um dos maiores desafios a ser enfrentado no pós-pandemia. Felizmente, a visão
Simpósio discute inovação e sustentabilidade para promover segurança dos alimentos

No mês em que celebramos o Dia Mundial da Alimentação (16/10), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realiza a 7ª edição do Simpósio de Segurança Alimentar. Neste ano, o evento reúne um time de especialistas para falar sobre a intersecção entre inovação e sustentabilidade para garantir que os alimentos não representem risco à saúde humana. Katherine de Matos, diretora de ciência e tecnologia do GFI Brasil, participará do painel Inovação com Sustentabilidade: Matérias-primas e Insumos, falando sobre as oportunidades e os desafios do setor de Proteínas alternativas. O painel também contará com a presença de Enrico Santos (CELLTROVET), falando sobre carne cultivada, e de Victor Franco (BRF S.A), apresentando questões sobre o mercado de proteínas alternativas. O 7° Simpósio de Segurança Alimentar (SSA7): inovação com sustentabilidade será totalmente online e acontece de 27 a 29 de outubro. A programação completa e informações para inscrição você confere no site no evento.