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Relatório Anual GFI Brasil 2022: 8 bilhões de motivos para agradecer o seu apoio!

O ano de 2022 foi de muitas conquistas para a nossa organização: tivemos 8 projetos aprovados em programas de pesquisa, 7 publicações lançadas, mais de 2 milhões de reais investidos em pesquisas de acesso aberto, 451 reuniões estratégicas com empresas, governos e universidades, 64 eventos organizados ou apoiados pela nossa equipe e mais de 1047 matérias publicadas na imprensa. Esses e vários outros impactos positivos só foram possíveis graças aos nossos apoiadores, que possibilitam que continuemos a realizar um trabalho de excelência e gratuito, aos pesquisadores que, todos os dias, produzem um conhecimento valioso para o setor, ao governo brasileiro, que abriu sua agenda para dialogar sobre caminhos para a regulação do mercado de proteínas alternativas, aos empresários e investidores que têm dedicado esforços para produzir alimentos cada vez mais saborosos e acessíveis aos consumidores, e à imprensa, que faz nossas mensagens chegarem a cada vez mais pessoas. Em 2022 comemoramos 5 anos de GFI Brasil e a confiança depositada em nosso trabalho, ainda mais em um ano de muitos conflitos globais, é mais do que gratificante e confirma que estamos no caminho certo. Te convidamos a ler nosso Relatório de 2022, onde detalhamos tudo que foi conquistado em cada esfera de atuação do GFI Brasil. Para nós, esses dados representam não apenas números, mas também histórias, pessoas, relacionamentos e muita dedicação. Acreditamos que a transparência é fundamental e o relatório é a nossa forma de compartilhar com a sociedade o impacto do seu investimento.  A inovação e o crescimento do ecossistema de proteínas alternativas do Brasil tem sido sem precedentes e nós estamos apenas começando. Continuaremos a investir de forma estratégica na ciência, na proteção dos nossos biomas, no desenvolvimento do mercado nacional e na certeza de que um mundo com um sistema alimentar mais justo, seguro e saudável é possível.  Estamos muito felizes de você estar conosco nessa missão. Muito obrigada! Ana Carolina Rossettini, gerente de desenvolvimento do GFI Brasil

GFI Brasil divulga relatório com as principais conquistas de 2021

Documento apresenta as principais realizações da entidade para tornar o Brasil líder do mercado mundial de proteínas alternativas O The Good Food Institute Brasil divulga neste mês seu relatório anual, que apresenta as principais conquistas da instituição para transformar a cadeia de produção de alimentos, por meio da promoção do setor de proteínas alternativas. Entre as realizações do ano que passou, destaque para a adesão das gigantes JBS e BRF às pesquisas de carne cultivada, que contaram com o apoio do GFI. A entidade atuou conectando as empresas com startups, pesquisadores, profissionais do setor e na criação de planos de negócio que viabilizaram a entrada das marcas no setor. A previsão é de que os primeiros produtos das companhias sejam comercializados em 2024.  A organização também contribuiu, por meio de consultorias, para o lançamento de 30 produtos no mercado das proteínas alternativas no país. Pesquisa científica Em 2021, mais de R$ 2 milhões foram investidos no Programa Biomas, que financia pesquisas para viabilizar novos ingredientes e fontes de proteínas a partir de plantas nativas da Amazônia e do Cerrado. Ao todo, são 13 estudos em desenvolvimento envolvendo a castanha-do-Brasil, baru, cupuaçú, babaçu, pequi e macaúba. Além de novos insumos para a indústria brasileira, o Programa também impulsiona a economia local ao conectar a academia com as comunidades estrativistas e coperativas das duas regiões. Além disso, outros sete projetos de pesquisa brasileiros foram aprovados no Programa Internacional de Incentivo à Pesquisa do GFI. As propostas visam acelerar inovações para os mercados de proteínas vegetais e de carnes cultivadas a partir de células.  A organização participou ainda de 32 eventos de pesquisa científica e reuniu mais de 8 mil participantes em seus próprios eventos técnico-científicos. Incentivo à produção A fim de identificar os maiores desafios no desenvolvimento de produtos vegetais análogos aos produtos de origem animal em relação à qualidade, preço e características sensoriais exigidas pelos consumidores, o GFI Brasil fez uma pesquisa com profissionais da indústria de processamento de ingredientes e produtos vegetais. A pesquisa “Oportunidades e Desafios na Produção de Produtos Vegetais Análogos aos Produtos Animais” contou com a contribuição de 21 empresas, e identificou sete linhas de pesquisa prioritárias para o avanço do mercado de produtos vegetais no Brasil, as quais envolvem melhoria de processos, busca por novas fontes e matérias-primas, apelo clean-label, melhoria de características nutricionais, entre outras. A partir dessas informações foi possível identificar as áreas de oportunidade de melhoria para o setor produtivo de proteínas alternativas. A organização também realizou o mapeamento do setor de proteínas alternativas e identificou pelo menos 100 empresas atuando no mercado de proteínas vegetais e cultivadas e contabilizou ao menos 114 novos produtos. Políticas públicas O GFI Brasil tem atuado fortemente visando o desenho de um marco regulatório nacional para produtos proteicos alternativos no país. O objetivo é promover a construção de um mercado mais competitivo para produtos feitos de planta, obtidos por fermentação e cultivados a partir de células.  Para isso, atuou no Congresso Nacional, participação em eventos da Frente Parlamentar da Bioeconomia, além de estabelecer parceria efetiva com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e com a Anvisa.  Entre as principais contribuições está a produção de três estudos regulatórios sobre fermentação, carne cultivada e proteínas vegetais e a organização de workshops para profissionais do MAPA e da Anvisa. Para ter acesso ao relatório completo, acesse o link.

GFI está entre as organizações mais transparentes do mundo e recebe selo máximo do GuideStar

Mais uma vez, o GFI foi reconhecido como uma das organizações mais transparentes do mundo. Pelo quarto ano consecutivo, recebemos o Selo de Transparência GuideStar Platinum, obtido por apenas 1% das 2,8 milhões de instituições avaliadas. O GuideStar é um banco de dados com informações sobre organizações sem fins lucrativos que foi projetado para revolucionar a prática filantrópica e sem fins lucrativos, fornecendo informações que aumentam a transparência, permitem que os usuários tomem melhores decisões e incentiva doações para a caridade. O GFI recebeu esse reconhecimento por demonstrar abertamente informações sobre finanças, missão e impacto do trabalho desenvolvido. Para conferir, acesse o site do GuideStar e crie uma conta.

Obrigado por caminharem com a gente!

O ano de 2020 foi desafiador em muitos sentidos. Com a pandemia, tivemos que nos reinventar por completo, seja interrompendo ou adiando atividades já planejadas, seja transformando a maneira como nos relacionamos com as pessoas e com o planeta. Ainda assim, conseguimos manter em nosso horizonte a missão de criar uma nova cadeia de produção de alimentos, muito mais sustentável, segura, justa e saudável. Inclusive, sendo reconhecidos como uma das 4 ONGs mais eficientes do mundo pela Animal Charity Evaluators. Os desafios nos acompanharão no próximo ano, mas não faltam motivos para celebrar. A sua parceria e confiança em nosso trabalho é um deles. Por isso, como forma de agradecer essa trajetória compartilhada, enviamos esse registro com as atividades mais impactantes do nosso trabalho. É uma prestação de contas, mas muito mais do que isso, é a nossa maneira de dizer a você que o nosso sonho segue vivo. Saiba o que a força do seu apoio nos fez realizar em 2020: Engajamento Corporativo Esse ano, a área de Engajamento Corporativo focou seus esforços em dar suporte à expansão da indústria de proteínas alternativas. Para isso, trabalhamos em construir conexões entre fornecedores e clientes em potencial, multiplicando oportunidades de negócio e, assim, acelerar os avanços do setor. Também foram realizadas pesquisas específicas sobre o mercado brasileiro, resultando nos relatórios Indústria de Proteínas Alternativas 2020 e O consumidor brasileiro e o mercado plant-based. Esses estudos foram divulgados gratuitamente, a fim de tornar a informação acessível a todos os interessados nessa indústria. Consolidamos, assim, um arcabouço técnico sólido que qualificou o lançamento de novos produtos. Entre as novidades que chegaram ao mercado, estão o pernil desfiado e a isca de peixe da linha Incrível Seara e a chegada ao Brasil da marca holandesa The Vegetarian Butcher. “O consumidor brasileiro e o mercado plant-based” foi idealizada para obter um melhor entendimento sobre quem é o consumidor de proteínas alternativas no Brasil, seus hábitos e motivações, e o que ainda busca nesse tipo de produto. Esse estudo só foi possível graças ao envolvimento de onze empresas do setor de ingredientes, alimentos e varejo, que tiveram exclusividade sobre os resultados por seis meses, com divulgação para o público em dezembro. O GFI Brasil foi uma das primeiras organizações do terceiro setor a captar investimento privado para custear uma iniciativa de pesquisa dessa natureza.  O lançamento dessa pesquisa foi realizado em parceria com a Revista Globo Rural, que produziu 8 reportagens especiais no site do veículo, uma matéria de 8 páginas na revista impressa, uma entrevista para o podcast Palavra do Campo e duas lives no canal do youtube. O retorno de mídia gerado por essa ação resultou em um valor estimado em quase R$2 milhões. Outra frente de atuação que merece destaque foi o engajamento de investidores do setor, que permitiu a criação da Enfini, um fundo do grupo PWR que investe em startups do setor como Fazenda Futuro, Blue Nalu e Memphis Meats. Esse já é, atualmente, o maior fundo de investimento em proteínas alternativas da América Latina. A área de Engajamento Corporativo também iniciou o desenvolvimento do Programa Elo, que foca na inclusão do produtor rural no mercado de proteínas alternativas. Ciência e Tecnologia O GFI Brasil promoveu o Programa de Incentivo à Pesquisa (Annual Competitive Research Grant Program) em toda a comunidade científica e acadêmica. Em 2020, 34 equipes de pesquisadores brasileiros submeteram propostas ao programa, tornando o Brasil o segundo país em submissões de propostas. Foram selecionados três projetos de duas instituições, EMBRAPA e UNICAMP.  O financiamento está viabilizando a pesquisa da Dra. Caroline Mellinger Silva (Embrapa Agroindústria de Alimentos), que estuda o desenvolvimento de ingredientes com alta concentração de proteínas a partir do feijão carioca para formulação de produtos análogos à carne; a pesquisa da Dra. Ana Carla Kawazoe Sato (Unicamp), que estuda extração e aplicação de proteínas vegetais obtidas, principalmente, de subprodutos agroindustriais, como as folhas da mandioca; e a pesquisa da Dra. Ana Paula Dionisio (Embrapa Agroindústria Tropical), que estuda o uso da fibra de caju como ingrediente para produtos feitos de plantas. Em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o GFI Brasil lançou a disciplina “Introdução à Zootecnia Celular”, o primeiro curso brasileiro destinado a formar profissionais capacitados para atuar no mercado da carne cultivada. Foram lançadas duas turmas até o momento, formando 46 alunos da própria universidade e de outras instituições, e também de empresas, como a JBS e a Mantiqueira.  Além disso, para democratizar o acesso aos estudos em desenvolvimento no setor, o GFI lançou a série de webinars Proteínas Alternativas: Ciência e Tecnologia e realizou palestras sobre proteínas alternativas para uma variedade de empresas e universidades. Ao todo, participaram 2.500 pessoas, das quais 60% eram profissionais da comunidade científica e acadêmica e 40% do setor privado. Os participantes eram de 108 universidades e institutos de pesquisa e 160 empresas diferentes. Políticas Públicas  Os avanços também puderam ser percebidos no campo das políticas públicas. Em 2020, nos tornamos membro da Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI), anteriormente focada em biocombustíveis e química de renováveis. Nosso trabalho expandiu o escopo da ABBI, passando a incluir a bioeconomia avançada através das proteínas alternativas. Nosso papel é coordenar o Grupo de Trabalho de Proteínas Alternativas e representar as 29 empresas signatárias do Manifesto de Apoio ao Setor de Proteínas Alternativas em discussões relevantes para a agenda do setor junto ao governo, seja no Legislativo, Executivo ou junto aos órgãos regulatórios. O trabalho com a ABBI nos permitiu a aproximação com a Frente Parlamentar da Bioeconomia (cuja secretaria executiva é exercida pela ABBI) e nos propiciou apresentar nossa pauta ao Vice-Presidente da República, Gen. Hamilton Mourão, debatendo o setor de Proteínas Alternativas e sua conexão com a região amazônica. Nessa mesma linha, firmamos um Acordo de Cooperação com o Governo do Estado do Amazonas, onde somos responsáveis pelo eixo de proteínas alternativas do programa Biópolis, que visa a inserção da agenda de bioeconomia avançada na economia do estado. Visando subsidiar

GFI recebe certificação máxima de transparência do GuideStar

O The Good Food Institute recebeu a certificação máxima de transparência do GuideStar, considerado o maior banco de dados e informações sobre organizações sem fins lucrativos do mundo. O Selo Platinum foi concedido a um seleto grupo de organizações que demonstram abertamente informações sobre finanças, missão e impacto do trabalho desenvolvido. Das 2,8 milhões de organizações cadastradas, apenas 1% recebeu este selo.  O selo Platinum confirma o compromisso da organização em maximizar resultados utilizando recursos dos doadores e parceiros. “O GFI funciona através de filantropia, doações que possibilitam nosso trabalho. Por isso, somos extremamente criteriosos com nossas responsabilidades quanto a ética, transparência e bom uso dos recursos recebidos.”, ressalta o o diretor executivo do GFI Brasil, Gustavo Guadagnini.   Ao dar destaque às organizações transparentes e de alto impacto, o GuideStar/Candid mostra aos doadores e parceiros das organizações beneficiadas onde suas contribuições criam mudanças, por meio de uma avaliação criteriosa que leva em conta dados, metas e relatórios. “Nós somos transparentes exatamente para que não haja dúvida quanto à idoneidade e governança do nosso trabalho, incluindo todas as informações confidenciais às quais temos acesso.”, complementou o diretor executivo. Em 2019, o GuideStar se fundiu com o Foundation Center, para formar uma nova organização chamada Candid. No mesmo ano, quase 13 milhões de pessoas visitaram o site do GuideStar e mais de 200 sites de instituições com ações beneficentes compartilharam os dados do banco, incluindo Amazon Smile, Facebook e Network for Good.