GFI Brasil participa da APAS Show, que acontece entre os dias 15 e 18 de maio, em São Paulo

A organização terá um stand para auxiliar varejistas que queiram alavancar as vendas de produtos plant-based Dos dias 15 à 18 de maio acontece em São Paulo (SP) a APAS Show, maior feira de alimentos e bebidas das Américas, e o GFI Brasil estará presente promovendo o setor de proteínas alternativas. Além de contar com um stand, que será um ponto de encontro das empresas e startups parceiras, o GFI Brasil também vai participar de duas mesas redondas durante o 1º Fórum de Saudabilidade para Supermercados, promovido pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), no segundo andar do Expo Center. O evento é uma oportunidade única para profissionais do setor de alimentos e bebidas ficarem por dentro das principais tendências que estão moldando o mercado plant-based e aprimorarem seus conhecimentos para que possam aproveitar plenamente as oportunidades que o mercado varejista oferece. De acordo com os dados levantados pela pesquisa “O Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant-Based 2022” do GFI Brasil, 61% dos consumidores procuraram alguma alternativa vegetal análoga (que imita produtos de origem animal) nos últimos seis meses anteriores à pesquisa mas, destes, 53% disseram não ter encontrado algum item que procuravam. Apenas 8% dos consumidores encontraram todos os produtos vegetais análogos que buscavam. Segundo análise do GFI Brasil, as ações nos pontos de venda do varejo tradicional impulsionam os consumidores a terem uma primeira experiência com um produto à base de plantas. São nessas lojas físicas que as pessoas são expostas às alternativas vegetais enquanto compram outros alimentos para casa, sem que precisem mudar esse hábito. Por isso, o GFI Brasil ressalta a importância das marcas criarem uma boa comunicação nos pontos de venda com, por exemplo, degustações e promoções para incentivar a experimentação e a compra. Também é essencial que as marcas busquem uma localização adequada para expor seus produtos em grandes redes de varejo, com proximidade dos produtos de origem animal equivalentes – e não em seções apartadas. Confira a programação do GFI Brasil na APAS Show 15 a 18 de Maio, das 8h às 20hStand de apoio a Varejistas e encontro de parceirosRua D, Natural Station: Stand 1049, Level 1 16 de Maio, às 15h Painel “O que o supermercado deve saber sobre as principais buscas do consumidor no setor de alimentos e bebidas”.Participação de Raquel Casselli, Diretora de Engajamento Corporativo do GFI Brasil 17 de Maio, às 15h Painel “O que o supermercado deve saber sobre os industrializados e sobre o mito dos alimentos ultraprocessados”.Participação de Cristiana Ambiel, Gerente de Ciência e Tecnologia do GFI Brasil
GFI Brasil apresenta resultados da Pesquisa de Consumidor de 2022 em webinar gratuito

No dia 25 de maio, às 11h, acontece o webinar “O Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant-Based 2022” no Youtube do GFI Brasil. Nele, nossa especialista de Engajamento Corporativo, Camila Lupetti, irá apresentar os principais insights sobre estratégias que a indústria de proteínas alternativas deve desempenhar para entregar produtos e experiências de consumo desejadas pelo público brasileiro. O evento será aberto a todos os interessados no mercado de proteínas alternativas e não é necessário fazer inscrição prévia. Para não se esquecer da data, basta acessar este link e clicar em “Receber Notificações”. A Pesquisa de Consumidor trouxe análises e conclusões inéditas sobre o consumo de alternativas vegetais, relacionadas à primeira experiência com um desses produtos, percepção sobre ingredientes nativos e alimentos ultraprocessados, além de frequência, barreiras e motivações para a escolha de produtos feitos de plantas. Acesse a pesquisa na íntegra aqui e baixe os gráficos, tabelas e análises para usar em suas apresentações, palestras, documentos, mídias sociais ou matérias para a imprensa aqui. Sobre a palestrante: Camila Lupetti – Especialista de Engajamento Corporativo do GFI BrasilGraduada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), com especialização em Opinião Pública e Inteligência de Mercado, atuou por 15 anos em institutos de pesquisa de mercado, mídia e opinião pública. No GFI Brasil, está focada em apoiar todo o setor de proteínas alternativas no fornecimento de informações referentes a mercado e consumo.
Relatórios do GFI analisam panorama global e atualizado do setor de proteínas alternativas

Doações IDIOMA
Relatórios do GFI analisam panorama global e atualizado do setor de proteínas alternativas

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The Good Food Conference: Path to 2030

Conferência que reúne mais de mil players do setor de proteínas alternativas acontece em setembro em São Francisco O The Good Food Institute atendeu aos pedidos e, em 2023, nossa Good Food Conference volta a acontecer presencialmente! Mais de mil inovadores, líderes da indústria, cientistas, filantropos e representantes do setor público vão se reunir dos dias 18 a 20 de setembro em São Francisco, Califórnia, para debater ideias e apresentar soluções para a transição do sistema alimentar. Com o tema “caminho para 2030”, o objetivo do evento é mostrar que a inovação no setor de proteínas alternativas ao redor o mundo já começou a reescrever o futuro da alimentação, mas que os próximos seis anos são críticos para conseguirmos atingir nossas metas globais de clima, biodiversidade, segurança alimentar e saúde global. No caminho para 2030, compartilhamos a oportunidade e a obrigação de fazer com que cada ano conte. Veja o que esperar do evento esse ano: Compartilhamento de dados e análises atualizadas desenvolvidos pelo GFI, institutos de pesquisa, agências governamentais, empresas e outras organizações. Sessões detalhadas que exploram os avanços na produção de carne cultivada, fermentação de precisão e alimentos à base de plantas, elevando abordagens inovadoras para os desafios atuais e futuros no campo da proteína alternativa. Workshops interativos, mesas redondas, networking e deliciosas experiências gastronômicas que unem as pessoas no espírito de uma missão compartilhada. Cadastre-se aqui para saber quando as inscrições para a GFC 2023 serão abertas. Nos vemos em setembro! Veja o vídeo da edição de 2019: https://vimeo.com/455591403
E se você passasse uma semana inteira sem comer carne?

Aproveitando o Dia Mundial sem Carne o The Good Food Institute Brasil e a Sociedade Vegetariana Brasileira te convidam a fazer uma semana de refeições à base de vegetais e proteínas alternativas Hoje, 20 de março, é celebrado o Dia Mundial Sem Carne. Criada em 1985, o objetivo da data é conscientizar as pessoas sobre os impactos causados pelo consumo do alimento e os benefícios que uma alimentação baseada em vegetais pode trazer para a saúde e para o meio ambiente. Cada vez mais pessoas têm repensado seus hábitos alimentares e aderido a diferentes tipos de dieta que excluem completamente ou diminuem o consumo de produtos de origem animal. Atualmente, 28% dos brasileiros se consideram flexitarianos. Em 2022, de acordo com pesquisa do GFI Brasil, 67% dos brasileiros diminuíram seu consumo de carne (bovina, suína, aves e peixes), dos quais 52% por vontade própria, incluindo questões relacionadas à saúde, preocupação com os animais, o meio ambiente, influência de familiares ou motivos religiosos e espirituais. A boa notícia é que, desses, 47% pretendem diminuir ainda mais a ingestão no próximo ano. “Uma alimentação 100% à base de vegetais, que exclui todos os alimentos de origem animal, não somente é possível como também é comprovadamente uma das formas mais efetivas de você cuidar da sua saúde”, afirma a nutricionista e Diretora do Departamento de Saúde da SVB, Alessandra Luglio. Veja como fazer parte desse movimento! Aproveitando que em 2023 o Dia Mundial Sem Carne é celebrado em uma segunda-feira, você pode começar pela Segunda Sem Carne, uma campanha presente em mais de 40 países, apoiada por líderes internacionais, governos, personalidades e empresas. As organizações estendem o convite para que você participe também de uma Semana Mundial Sem Carne e sinta os benefícios de uma alimentação à base de plantas. A forma mais comum de substituição são os alimentos vegetais íntegros, como grãos, legumes, frutas e tubérculos. Com criatividade e planejamento, é totalmente possível criar receitas nutritivas e deliciosas para a semana toda. Se você não sabe por onde começar, esse cardápio vegano gratuito para 14 dias elaborado pela SVB vai te ajudar! “Todas as receitas foram elaboradas considerando o cálculo de aminoácidos essenciais, fundamentais para a formação de proteínas, assim como outros nutrientes necessários ao corpo, fazendo com que as receitas sugeridas sejam saudáveis e completas”, Tatiana Consoli, nutricionista do Departamento de Saúde da SVB. Para muitas pessoas, no entanto, abandonar hábitos e tradições alimentares é muito difícil, especialmente no Brasil, onde boa parte dos eventos sociais acontecem em torno de uma mesa recheada de carnes variadas e outros alimentos de origem animal. Para fazer essa transição algo mais simples e ao mesmo tempo prazeroso, existem as proteínas alternativas. “Esses alimentos foram criados para te ajudar nessa missão sem que você precise abandonar a ideia de tomar o café com leite pela manhã, de comer o “peito de frango” no almoço, o iogurte no lanche e o omelete no jantar. Para todas essas ocasiões e produtos tradicionais, existem alternativas de origem vegetal com o mesmo gosto, aparência e aroma dos convencionais.”, explica Gustavo Guadagnini, presidente do GFI Brasil. Se você quer conhecer os produtos vegetais alternativos disponíveis hoje no mercado nacional, acesse os guias do GFI Brasil no Instagram: lá você vai encontrar diversas marcas e produtos para todas as refeições e momentos do seu dia. Desde 2019, mais de 140 produtos foram lançados por cerca de 130 empresas nacionais ou que operam no Brasil. “Nós queremos construir um mundo mais seguro e justo para as pessoas, meio ambiente e também para os animais. No entanto, precisamos entender que a forma atual como produzimos e distribuímos alimentos exige recursos cada vez mais finitos, além de não garantir a segurança alimentar nem de ofertar alimentos completamente seguros às pessoas.”, afirma Gus Guadagnini. “A importância da Semana Mundial Sem Carne é enorme. Nela, podemos dar um primeiro passo para refletir sobre como nossas escolhas podem promover a proteção do meio ambiente, melhorar a nossa saúde e transformar a forma como nos relacionamos com os animais!” Ricardo Laurino, presidente da SVB.
67% dos brasileiros reduziram o consumo de carne no último ano

Motivações levam em conta questões relacionadas a saúde e preço e 47% pretendem reduzir ainda mais no próximo ano. Brasileiros que já se consideram flexitarianos somam 28%. A pesquisa “O Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant-Based 2022”, realizada pelo The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil), mostra que 67% dos brasileiros diminuíram o seu consumo de carne (bovina, suína, aves e peixes) nos últimos 12 meses, um aumento expressivo de 17 pontos percentuais em relação a 2020. Desse total, 47% pretendem reduzir ainda mais seu consumo no próximo ano. A pesquisa de 2022 reforça muitos dos resultados encontrados na pesquisa anterior, publicada em 2020: a percepção de que os brasileiros estão mais preocupados com a saúde e que buscam incorporar opções mais saudáveis no seu dia a dia; a predominância de uma alimentação focada na redução, e não na eliminação completa dos produtos de origem animal; e a utilização, cada vez mais frequente, de proteínas alternativas vegetais em substituição aos produtos de origem animal. Preço e saúde O aumento do preço da carne foi o que motivou 45% dos brasileiros que reduziram seu consumo, mas, para outros 36%, essa redução foi motivada por questões relacionadas à saúde, como melhorar a digestão, reduzir o colesterol ou perder peso. Quando somadas à preocupação com os animais, o meio ambiente, influência de familiares, motivos religiosos e espirituais, vemos que essas questões motivaram mais da metade (52%) dos brasileiros a reduzirem o consumo de carne nos últimos 12 meses por escolha própria. Os dados mostram que o propósito de diminuir a ingestão de carne não é algo estático ou um hábito ao qual o consumidor se propõe a seguir apenas temporariamente. Pelo contrário: os consumidores que já passaram por uma redução no consumo de carne, independente do motivo inicial, tendem a querer manter esse nível mais baixo ou reduzir ainda mais. Mesmo entre os brasileiros que passaram a comer menos carne por causa da alta do preço, 33% afirmam que querem diminuir ainda mais a ingestão no próximo ano, o que indica que, boa parte dos consumidores, não têm interesse em voltar a consumir carne no mesmo ritmo de antes. Flexitarianismo e alternativas vegetais O flexitarianismo é o estilo de alimentação que busca reduzir, sem excluir por completo, o consumo de produtos de origem animal. Esse grupo de consumidores vem crescendo ano a ano no Brasil e, hoje, 28% dos brasileiros já se definem como flexitarianos. Desses, 60% afirmam querer reduzir ainda mais o consumo de carne nos próximos 12 meses. Isso indica que já existe uma parcela importante de consumidores que enxerga essa redução como uma parte definidora do seu comportamento alimentar atual e que esse grupo – mais do que os veganos e vegetarianos, que representam apenas 4% dos consumidores – é o principal público-alvo da indústria de proteínas alternativas vegetais. “Esses dados revelam o potencial do mercado em atender não apenas os 28% que já se declaram como flexitarianos, mas também os 67% de brasileiros que reduziram o seu consumo de carne no último ano”, comenta Raquel Casselli, diretora de engajamento corporativo do GFI Brasil. Consumo de Proteínas Alternativas Vegetais (plant-based) As alternativas vegetais estão se tornando mais frequentes na mesa do brasileiro: hoje, praticamente dois em cada três consumidores (65%) consomem alguma alternativa vegetal (legumes, grãos, frutas) em substituição aos produtos de origem animal pelo menos uma vez por semana, enquanto em 2020 esse percentual era de 59%. Entre os consumidores que reduziram o consumo de carne animal nos últimos 12 meses, 34% substituíram somente ou principalmente por carnes vegetais, em 2020 este percentual era de 25%. Entre os que diminuíram o consumo de carne procurando melhorar a saúde, 57% utilizam com frequência a carne vegetal como substituto. Se levarmos em conta que a primeira alternativa análoga surgiu no Brasil em 2019 e considerarmos todos os desafios do setor, a penetração desses produtos na rotina dos brasileiros se tornou muito expressiva. Porém, a pesquisa mostrou que há desafios de distribuição na categoria. O levantamento constatou que 61% dos consumidores procuraram alguma alternativa vegetal análoga nos últimos seis meses, no entanto, 53% não encontraram algum item que procuraram e apenas 8% encontraram todos os produtos análogos que buscavam, tanto em lojas físicas de mercado quanto em sites ou aplicativos de delivery, indicando que existe uma demanda reprimida por proteínas alternativas vegetais no país, tanto no varejo, quanto no food service. Para 1 em cada 4 entrevistados nada impede de consumir alternativas vegetais. Entre os que apontam alguma barreira, o preço alto é o maior empecilho para a compra de proteínas vegetais (39%), seguido pela dificuldade de encontrá-las (30%) e pelo sabor (21%). Se forem agrupadas motivações como sabor, textura ou o cheiro que não agradam ou outras questões relacionadas a aspectos nutricionais, 32% dos consumidores apontam alguma característica do produto como o principal motivo para não consumir alternativas vegetais. “Por isso, alguns desafios precisam ser superados para que esses produtos alcancem uma parcela ainda maior de consumidores. Quanto mais positiva, prazerosa e prática for a experiência da pessoa que já decidiu reduzir o consumo de carne – tendo alternativas vegetais saborosas, saudáveis e fáceis de encontrar nos locais de compra que frequenta –, maiores as chances de o mercado consumidor se tornar ainda mais amplo e adepto aos alimentos feitos de planta análogos”, afirma Raquel. Proteínas alternativas, novas tecnologias e ultraprocessados A pesquisa também buscou entender o grau de informação e o tipo de percepção que o consumidor brasileiro tem sobre alimentos ultraprocessados. A pesquisa apontou que, quanto maior o grau de informação sobre ultraprocessados, maior tende a ser a percepção de que esses produtos, em geral, fazem mal para a saúde. No entanto, 39% – uma parcela significativa de consumidores – crê que isso depende do processo de fabricação e dos ingredientes utilizados. Entre boa parte dos consumidores brasileiros não existe uma associação direta entre alternativas vegetais análogas e alimentos ultraprocessados e praticamente metade considera que o processo de fabricação e os ingredientes são os fatores que definem se
Carne animal ou vegetal? Qual é mais saudável?

Artigo inédito do GFI Brasil comparou rótulos de 59 produtos cárneos e comprovou benefícios nutricionais em optar pelas versões vegetais de alimentos como almôndegas, quibes, empanados, hambúrgueres e linguiças. O mercado de proteínas vegetais e produtos plant-based cresceu significativamente no Brasil nos últimos 5 anos. Esta expansão de produtos feitos de plantas que mimetizam as características sensoriais de produtos de origem animal viabiliza uma oferta mundial mais diversificada de alimentos, despertando o interesse dos consumidores, atraindo financiamento para pesquisa, e promovendo o mercado de proteínas alternativas. Pesquisa conduzida pelo The Good Food Institute Brasil em maio de 2020 permitiu um conhecimento mais detalhado deste público. Metade dos entrevistados reduziram o consumo de carne de origem animal nos 12 meses anteriores à pesquisa. Dentre estes, 25% incluíram a carne vegetal (análogas ou não às de origem animal) como único ou principal substituto da carne animal no dia-a-dia. Entretanto, ainda existem poucos estudos sobre as vantagens nutricionais destes produtos em relação aos seus análogos de origem animal, especialmente no que diz respeito a produtos ultraprocessados, gerando dúvida tanto entre consumidores quanto em reguladores. Neste sentido, o GFI Brasil desenvolveu o artigo “Estudo Nutricional: análise comparativa entre produtos cárneos de origem animal e seus análogos plant-based”, comparando a composição nutricional e os aditivos utilizados nas formulações dos produtos de origem animal com os seus análogos feitos de planta. Os resultados demonstram que produtos cárneos de origem vegetal apresentam aspectos nutricionais superiores aos produtos tradicionais com relação a teores de gordura saturada, sódio e fibra. Os resultados A análise foi conduzida a partir de dados coletados nos rótulos de almôndegas, empanados, hambúrgueres, linguiça e quibes de origem animal e vegetal, levando em consideração a atualização dos critérios da ANVISA para rotulagem de alimentos embalados. Entre as novas diretrizes que entram em vigor em outubro de 2022, será obrigatório informar no rótulo frontal quando o produto apresentar índices altos de sódio, açúcar e gordura saturada. Alguns dos resultados favoráveis encontrados foram: A questão dos alimentos ultraprocessados (AUP) O conceito de produtos ultraprocessados normalmente traz dúvidas e gera debate entre os consumidores sobre os reais impactos nutricionais, sociais e ambientais atribuídos aos produtos categorizados como tal. Segundo a Classificação NOVA, o termo ultraprocessado é associado a alimentos que passam por processamento industrial, como extrusão, e apresentam altos teores de sódio, gordura saturada, calorias e aditivos alimentares. Entretanto, a produção de alimentos por processos industriais não implica necessariamente em produtos nocivos à saúde. No caso dos alimentos plant-based, muito pelo contrário. O estudo realizado pelo GFI Brasil evidencia que estes produtos entregam características nutricionais não apenas adequadas mas, em alguma delas, superiores aos produtos tradicionais, como maior teor de fibra, e menores teores de sódio e gordura saturada. Com relação ao teor de proteína, as amostras de produtos plant-based estão de acordo com os critérios da ANVISA, mas há oportunidade de melhorar a porcentagem, a fim de alcançar equivalência em relação aos produtos de origem animal. As proteínas são componentes vitais na dieta humana devido aos seus efeitos na saúde e no bem-estar e têm atraído constante atenção devido à crescente conscientização do consumidor em relação aos aspectos de saudabilidade e sustentabilidade. Impulsionadas pelas demandas atuais de consumo, a indústria de alimentos têm empregado técnicas tradicionais e modernas, altamente tecnológicas, para disponibilizar no mercado uma nova gama de produtos análogos aos de origem animal, obtidos exclusivamente a partir de fontes vegetais. Com o fortalecimento do setor, novos produtos vêm sendo lançados e, com isso, torna-se essencial a atualização do banco de dados dos estudos existentes. Além disso, é necessário aprofundar o entendimento quanto à coerência ou não da associação de produtos cárneos vegetais com o termo ultraprocessado. Por esses motivos, e visando ampliar a compreensão dos aspectos nutricionais dos produtos cárneos feitos de plantas, o GFI pretende continuar desenvolvendo novos estudos que também avaliem o perfil de aminoácidos e ácidos graxos dos produtos dessa categoria. É dessa forma, com base em fatos e dados, que será possível avançar no desenvolvimento de produtos cada vez mais nutritivos e elucidar os principais questionamentos relacionados à saudabilidade desses produtos. O objetivo dessa publicação é que também sirva de instrumento para gerar debate no campo científico sobre o tema, fornecendo mais um subsídio para reguladores, pesquisadores, profissionais de alimentos e o público em geral tirarem suas conclusões. Leia o artigo completo aqui.
Em ação inédita, governo lança edital de pesquisa de R$10 milhões incluindo proteínas alternativas

Prazo de envio das propostas de pesquisa encerra no dia 14 de outubro e contempla, também, sistemas alimentares contemporâneos, novos ingredientes e novas tecnologias de alimentos O setor de proteínas alternativas segue em pleno crescimento no Brasil, atraindo investimentos e conquistando espaços na indústria, na academia e no governo. Confirmando que esse não é um mercado ou uma tendência passageira, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) acaba de dar mais um sinal de que o segmento deve fazer parte das estratégias para seguir liderando a produção de proteínas globalmente. A Finep Inovação e Pesquisa, empresa pública do MCTI, divulgou um edital inédito focado em pesquisa, desenvolvimento e inovação dedicado exclusivamente às proteínas alternativas, sistemas alimentares contemporâneos, novos ingredientes e tecnologias de alimentos. No total, serão direcionados R$10 milhões não reembolsáveis, vindos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). “O Edital sinaliza os primeiros movimentos de financiamento público direto a pesquisas voltadas para o desenvolvimento de proteínas alternativas, contemplando plant-based, fermentação e cultivo celular. Esse tipo de financiamento tende a acelerar o avanço científico no setor, além impulsionar também o investimento privado. Esperamos que, em breve, o lançamento do Plano Nacional de Proteínas Alternativas consolide esse fértil ambiente de pesquisas”, afirma Alysson Soares, especialista de Políticas Públicas do The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil). ENTENDA O EDITAL E CONTE COM O APOIO DO GFI BRASIL Objetivo do edital: Conceder recursos financeiros não-reembolsáveis para pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, em projetos que envolvam risco tecnológico com foco em sistemas alimentares contemporâneos, novos ingredientes, proteínas alternativas e tecnologia de alimentos. Para desenvolvimento de projetos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico em proteínas alternativas (substitutos vegetais ou de carne cultivada para carnes, ovos e lácteos) podem ser submetidos projetos por meio das linhas: Redes de Pesquisa: A rede de pesquisa deve ser formada por 01 (uma) Instituição Proponente: Fundação de apoio ou ICT privada que será responsável pelo gerenciamento e execução financeira do projeto + 1 (uma) Executora Principal: ICT pública ou privada que será responsável pelas informações técnicas perante à FINEP e pela gestão da rede de pesquisa + no mínimo 4 Co-executoras: ICTs públicas ou privadas. Desafios tecnológicos: As propostas de desafios tecnológicos devem ser formadas por 1 (uma) Instituição Proponente: Fundação de apoio ou ICT privada que será responsável pelo gerenciamento e execução financeira do projeto + 1 (uma) Executora Principal: ICT pública ou privada que será responsável pela coordenação e execução técnica do projeto. É facultativo a participação de Co-executoras (ICTs públicas ou privadas) e/ou participação de Interveniente Co-financiadora (empresa brasileira). Nesta linha enquadram-se os projetos que tragam avanços tecnológicos para produção de carnes cultivadas e carnes feitas de plantas: Produção de carne cultivada: a) Desenvolvimento de cortes inteiros de carne bovina cultivada; b) Desenvolvimento de formulações de meio de cultivo de grau alimentício, isentas de soro fetal bovino (SFB) ou outros elementos de origem animal que permitam a proliferação e/ou diferenciação de células bovinas; Produção de carnes feitas de plantas: c) Produção de gorduras a partir de fontes de vegetais ou por fermentação para aplicação em produtos cárneos feitos de plantas; d) Extração e funcionalização de proteínas vegetais para aplicação em produtos cárneos análogos aos de origem animal. Conte com o suporte do time do GFI Brasil, por meio do e-mail ciencia@gfi.org para: Esclarecimentos do edital; Suporte na definição da proposta; Conexões entre pesquisadores e empresas; e Revisão e comentários na versão final do projeto. O prazo para submissão encerrará no dia 14 de outubro, às 17h. Para mais informações acesse o link.
GFI lança carta de compromissos às eleições em 2022

Candidaturas devem subscrever a carta, por meio de e-mail, até o dia 30 de setembro; documento tem como principal preocupação a segurança alimentar e o meio ambiente O mundo vive uma das maiores crises alimentares em décadas. De acordo com a FAO (Agência da ONU Alimentação e a Agricultura), 690 milhões de pessoas passam fome no mundo diariamente. Em 2021, 116,8 milhões de brasileiros conviviam com algum grau de Insegurança Alimentar e, destes, 43,4 milhões não tinham alimentos em quantidade suficiente e 19 milhões passavam fome. O Good Food Institute Brasil (GFI Brasil) acredita que a Segurança Alimentar da população conversa diretamente com a busca por novos alimentos e métodos produtivos, mais sustentáveis e universalizados. Nesse sentido, as proteínas alternativas são a grande aposta não apenas para o futuro, mas também para o presente. Diante desses desafios e com o objetivo de incentivar uma agenda política propositiva para o mercado de proteínas alternativas nos próximos anos, o GFI Brasil está convidando candidaturas às eleições de 2022 a fazer um compromisso público, caso seja eleito, defendendo as seguintes propostas: “Se o candidato se identificar com esses compromissos, ele terá responsabilidade de levar essas propostas adiante nos anos seguintes. São compromissos importantes que irão impactar não só a questão alimentar, mas também o meio ambiente e a renovação de recursos naturais. Esperamos uma grande adesão”, afirma o vice-presidente Políticas Públicas do GFI Brasil, Alexandre Cabral. A subscrição vai até o dia 30 de setembro. Qualquer candidatura pode participar da subscrição dos compromissos. Para isso, basta enviar um e-mail com as informações abaixo para o e-mail politicas@gfi.org. As candidaturas subscritas serão divulgadas semanalmente no site, blog e mídias sociais do GFI Brasil. Leia aqui a carta na íntegra.