muita coisa pode acontecer. E aconteceu! Entre conflitos políticos, disputas territoriais, trocas de governos, questões energéticas, expansão das inteligências artificiais, inflação global e intensificação da crise climática, alcançamos a marca de 8 bilhões de pessoas na Terra. Estamos cada vez mais próximos das 10 bilhões que o planeta deve abrigar em 2050, o que significa menos tempo e mais urgência para alcançar metas climáticas que, apesar de ambiciosas, são possíveis.
O cenário pode até parecer desanimador, mas ele não deve nos paralisar. Pelo contrário, deve catalisar o desejo de viver em um mundo com mais qualidade de vida para todos e todas. Isso envolve, necessariamente, ressignificar a maneira como temos nos alimentado nos últimos séculos. Nosso sistema alimentar atual não terá condições de suprir toda a população se continuarmos consumindo proteína animal como fazemos hoje.
Bife bovino vegetal da Incrível
que, se houver alternativas que não obriguem as pessoas a abandonarem suas preferências alimentares, hábitos culturais e tradições, a mudança será possível. Juntamente com outras práticas mais sustentáveis de produzir comida, o The Good Food Institute entende que as proteínas alternativas devem fazer parte das soluções que tornarão a utopia de um mundo justo, seguro e sustentável uma realidade.
Para isso, temos dedicado o nosso trabalho para investir cada vez mais recursos em pesquisas, formar profissionais, engajar empresas e auxiliá-las a criar produtos e estratégias de mercado, influenciar e subsidiar informações para governos, pautar a imprensa e as mídias sociais, sensibilizar investidores e doadores e alcançar sustentabilidade organizacional. Te convidamos a conhecer um pouco do que realizamos em 2022, acreditando que em 2023 faremos muito mais. Boa leitura!
Se em 2019, quando foi lançado o primeiro hambúrguer feito de plantas no Brasil, o mercado de proteínas alternativas ainda parecia pouco difundido e muito focado em um público restrito, em 2022 vimos o protagonismo brasileiro se estabelecer globalmente. Já temos mais de 100 empresas com portfólios de produtos altamente competitivos em relação a marcas estrangeiras, exportamos para mais de 30 países, e, mesmo tendo começado muito depois de empresas internacionais, já temos os primeiros protótipos nacionais de carne cultivada e atraímos o interesse da indústria e da academia, além de um olhar comprometido do governo. Saiba como o GFI Brasil tem contribuído com esses avanços:
Em 2021, a JBS e a BRF anunciaram investimentos em carne cultivada e, no ano seguinte, já vimos o surgimento de duas startups nacionais: a Sustineri Piscis, com foco em pescados, e a Cellva, dedicada a desenvolver gordura de porco cultivada. Ainda em 2022, a Cellva criou os primeiros protótipos de hambúruger de carne cultivada e de gordura de porco cultivada.
No contexto global, a FDA ( US Food and Drug Administration) considerou a carne cultivada de frango produzida pela startup UPSIDE Foods segura para consumo humano. Ainda são necessários mais testes antes da produção comercial, mas este foi um grande passo para a indústria global.
Frango Cultivado da UPSIDE Foods
Tem como objetivo contextualizar os desafios para o desenvolvimento da carne cultivada no Brasil, a atual condição do país como um grande ator na oferta de proteínas animais, suas condições para assumir um importante protagonismo no setor, as motivações para o seu desenvolvimento, e o papel dos diferentes agentes diante do cenário complexo e competitivo que se formou nos últimos anos.
Documento com uma vasta lista de termos relacionados à tecnologia de cultivo celular, incluindo cultura de células, engenharia de tecidos e bioprocessamento. O principal objetivo deste documento é apresentar termos desconhecidos para o leitor interessado em carne cultivada e tecnologias de agricultura celular, além de funcionar como material de referência para um especialista nestes temas.
A fim de capacitar profissionais para atuarem na indústria de carne cultivada, participamos da terceira edição do curso "Introdução à Agricultura Celular", oferecido pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em parceria com o GFI Brasil. Foram formados 49 alunos nesta edição do curso. Também participamos como palestrantes convidados da disciplina "Proteínas Alternativas: Feito de Plantas, Fermentação e Carne Cultivada", ofertado pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Foram formados 25 alunos.
O evento ocorreu em uma unidade da Embrapa e contou com a presença de cerca de 140 pessoas. Foi um marco essencial para levar a discussão sobre carne cultivada a uma região líder da produção de carne animal no Brasil.
O cenário de proteínas vegetais, já mais maduro no Brasil, segue em pleno crescimento. No último ano mais de 80 lançamentos chegaram no mercado, número que indica que os anos de desenvolvimento do setor se traduzem no aprimoramento dos produtos plant-based disponíveis para o consumidor brasileiro. O atual patamar de qualidade não seria possível sem o trabalho conjunto e contínuo de universidades e centros de pesquisa, além de incentivos governamentais e questões regulatórias favoráveis.
Costelinha vegetal da Verdali
Realizada pelo GFI Brasil em parceria com a Toluna, a pesquisa entrevistou 2.500 pessoas, entre homens e mulheres, de 18 anos ou mais, das classes ABC e de todas as regiões do país. Com financiamento das empresas ADM, GPA, Ingredion, Kerry, NotCo, N.OVO, Plant Plus Foods, R & S BLUMOS, Incrível!, Unilever e Vida Veg, a pesquisa de 2022 reforçou muitos dos resultados encontrados na pesquisa anterior, publicada em 2020: a percepção de que os brasileiros estão mais preocupados com a saúde e que buscam incorporar opções mais saudáveis no seu dia a dia; a predominância de uma alimentação focada na redução, e não na eliminação completa dos produtos de origem animal; e a utilização, cada vez mais frequente, de proteínas alternativas vegetais em substituição aos produtos de origem animal.
A pesquisa de consumidor ganhou grande repercussão na imprensa, sendo divulgada por 56 veículos A e B (alta e média relevância), com abordagem 100% positiva, gerando um retorno de mídia de R$ 1.646.400,00. Entre os mais relevantes estão: Valor | Exame | CNN Brasil | SBT News | Isto é Dinheiro | BeefPoint | Forbes.
Desenvolvido pelo GFI Brasil, o artigo compara a composição nutricional e os aditivos utilizados nas formulações dos produtos de origem animal com os seus análogos feitos de plantas. Os resultados demonstraram que os produtos cárneos de origem vegetal apresentam aspectos nutricionais superiores aos produtos tradicionais com relação a teores de gordura saturada, sódio e fibra.
Após esforços de lobby do GFI Brasil e dos departamentos regulatórios de várias indústrias, o Governo Brasileiro publicou em 22 de Agosto, em edição Extra do Diário Oficial da União, o Decreto 11.182/2022, que estabelece como zero o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para bebidas vegetais. Essa ação beneficia o consumidor e todo o setor. No momento, existem outras frentes tributárias sendo discutidas pelo Grupo de Trabalho da Associação Brasileira de BioInovação (ABBI) a fim de criar, cada vez mais, igualdade de condições para a categoria de proteínas alternativas.
Apoio ao desenvolvimento do mercado de proteínas alternativas
Apoio ao desenvolvimento do mercado de proteínas alternativas
Realizamos fizemos mais de 400 reuniões com mais de 90 stakeholders (empresas, startups, empreendedores, varejistas, institutos de pesquisa, universidades) para promover o setor de proteínas alternativas. Nos consolidamos como o principal parceiro do setor privado, seja dando suporte para a construção de planejamentos estratégicos e business cases, realizando conexões estratégicas, identificando oportunidades de mercado, trazendo dados relevantes do setor e apoiando a organização setorial da categoria. Além disso, iniciamos um mapeamento robusto sobre o ecossistema de inovação no Brasil, definindo as bases em que trabalharemos em 2023 para impulsionar a área no país.
Acelerando o Marco Regulatório para proteínas alternativas
Acelerando o Marco Regulatório para proteínas alternativas
O GFI Brasil encomendou a produção de três estudos regulatórios sobre as tecnologias de alimentos cultivados, feitos de plantas e obtidos por fermentação ao Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e os entregou para o governo brasileiro em março de 2022. Os estudos serão utilizados como base científica para o debate regulatório, em curso pelo governo até o final de 2023.
Entre os resultados mais importantes dessa ação, destacamos que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) ficará encarregado de regular a produção e distribuição de produtos processados de origem vegetal. A ideia é garantir a coexistência de fontes de proteínas animal e vegetal. Além disso, o MAPA lançou em abril uma consulta pública sobre a nova legislação sobre bebidas, que inclui as feitas de plantas no conceito de bebidas vegetais.
“Temos plena convicção da coexistência das duas fontes (vegetal e animal). Ambas vão crescer e há espaço para ordenar esse mercado enquanto ele está crescendo” – Glauco Bertoldo – Diretor do DIPOV/MAPA durante a Expomeat, III Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal.
Lançamos o maior portal sobre proteínas alternativas do Brasil
Lançamos o maior portal sobre proteínas alternativas do Brasil
O novo site reúne publicações, artigos e dados que podem auxiliar os mais variados atores em tomadas de decisão relativas a negócios, investimentos, pesquisa e desenvolvimento, campanhas de marketing e políticas públicas. Entre as principais ferramentas está o Diretório de Pesquisa Colaborativa; banco com empresas e startups que já atuam no mercado; cadastro para indústrias que oferecem serviços de co-packing; cadastro para startups e empresas que estão captando investimento; blog em que são divulgadas as principais informações sobre o setor de proteínas alternativas; e sessão dedicada à imprensa.
Produzimos o primeiro curso gratuito sobre proteínas alternativas do Brasil
Produzimos o 1º curso online e gratuito sobre “A Ciência das Proteínas Alternativas” do Brasil
Aberto a qualquer pessoa que tenha interesse em saber mais sobre a ciência das proteínas alternativas, o curso é composto por 9 aulas e aborda os processos biológicos e químicos usados para produzir carne vegetal, obtida por fermentação e cultivada, bem como os fatores ambientais e econômicos por trás desses setores de mercado. Para participar, é preciso preencher o cadastro disponível no site e assistir às aulas, que tem duração média de 15 minutos cada. Para obter a certificação de conclusão, é necessário assistir ao curso num prazo máximo de seis meses e responder a um quiz.
Investir em pesquisa é fundamental para encontrar soluções sustentáveis que possibilitem o desenvolvimento de novos alimentos – e que atendam a demanda dos consumidores. É verdade que o desmatamento avança rapidamente, destruindo nossa biodiversidade para expandir ainda mais a área da monocultura e do pasto. Mas, ao mesmo tempo, temos hoje inúmeras oportunidades de gerar valor para diversas espécies dos nossos biomas, desenvolvendo ingredientes para o setor de proteínas alternativas a partir delas.
O Programa Biomas nasceu para financiar pesquisas com espécies nativas dos Biomas Amazônia e Cerrado, com o objetivo de servirem como insumos para o setor de proteínas alternativas. Ao entendermos os potenciais usos das espécies nativas desses biomas no setor, aumentaremos as oportunidades de geração de renda incremental das comunidades produtoras locais. Além disso, a indústria será abastecida com insumos nacionais e essas espécies passarão a ter mais valor em pé do que desmatadas.
Em 2022, o GFI Brasil contratou 7 projetos de pesquisas e a previsão é financiarmos mais 6 em 2023. No total, o Programa Biomas destinará mais de R$6MM de reais para 19 projetos .
O acordo visa a integração das proteínas alternativas na agenda de bioeconomia, atuando de forma sinérgica com a equipe do GFI Brasil para impulsionar os resultados do Programa Biomas no estado. Em 2022, trabalhamos junto com o Governo do Amazonas para definir a estratégia de comunicação do lançamento do Edital InovAmazônia, financiado com recursos do Fundo JBS pela Amazônia. A colaboração foi fundamental para recebermos as 23 propostas de pesquisa submetidas ao edital, e, em 2023, faciltará a implementação das 6 pesquisas aprovadas junto às comunidades locais. O objetivo do projeto é desenvolver soluções e ingredientes alimentícios para a indústria de proteínas alternativas vegetais, a partir de espécies nativas do bioma amazônico.
O engajamento da imprensa e os canais de comunicação do GFI Brasil e do Fundo JBS pela Amazônia foram fundamentais para garantir um bom volume de inscrições de propostas ao projeto. Com esse trabalho conjunto, foi possível conquistar 9 inserções na mídia, em veículos A (de alta relevância), com abordagem 100% positiva e retorno de mídia de R$ 369 mil. Entre os mais relevantes estão: Exame | Broadcast Agro Estadão | Canal Rural | Compre Rural. Foram produzidos 8 posts para o Linkedin, gerando 575.458 impressões. No Instagram, os 7 posts publicados geraram 16.459 impressões. Também produzimos um vídeo para reforçar a chamada de projetos.
Desde que a pesquisa foi lançada, o material foi compartilhado com mais de 500 pessoas em mais de 150 empresas, além de ter sido apresentado dezenas de vezes em palestras dos profissionais do GFI-Brasil. Como resultado desse trabalho, em 2022, 6 empresas anunciaram, ainda confidencialmente, seus investimentos para estudo e utilização de ingredientes provenientes dos biomas brasileiros. Entre os ingredientes estão soja, feijão, licuri e macaúba.
O sistema de produção de alimentos é uma questão complexa e transversal a todos nós. Por este motivo, é fundamental que essa questão seja abordada de forma plural e global. Os desafios de produção específicos de uma região repercutem no restante do mundo. Da mesma forma, as oportunidades exploradas em um país podem significar avanços em diversos outros. Por isso, priorizamos ações globais de alto impacto em 2022.
A inserção do tema das proteínas alternativas no debate regulatório global aumentou muito desde que o Codex Alimentarius incluiu, na sua pauta de discussão de 2021, uma reflexão sobre como deveria atuar frente às inovações no setor de alimentos, dentre elas as proteínas alternativas.
A reunião de 2022 do Codex concluiu que o assunto precisa continuar sendo estudado pelo corpo técnico, mas reconheceu que ele está no seu escopo de atividades que envolvem o comércio justo e a inocuidade dos alimentos. Para alimentos vegetais e produtos de fermentação, é consenso que as atuais estruturas do Codex estão aptas para lidar com o tema e que os padrões vigentes de proteínas de origem vegetal são suficientes para o debate que se apresenta. No entanto, ainda há uma grande interrogação em relação à carne cultivada. Para progredir nessa questão, as estruturas de suporte científico foram acionadas e houve um forte avanço da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura e da Organização Mundial da Saúde (FAO/OMS) no estudo dos aspectos de segurança de alimentos em carne cultivada. Considerando que estes dois órgãos técnicos são a base do Codex Alimentarius, isso indica que pode surgir um padrão global mínimo de requerimentos de segurança de alimentos em carne cultivada, escrito a muitas mãos, sob a coordenação da FAO/OMS e com inserção automática da agenda do Codex.
Na ocasião, participantes de diferentes regiões do mundo apresentaram seus processos de produção de carne cultivada, aspectos relacionados à segurança do produto e estratégias para a comunicação destes aspectos aos consumidores. Nossa especialista em ciência e tecnologia, Dra. Amanda Leitolis, apresentou os resultados parciais do Estudo de Segurança Alimentar sobre Carne Cultivada, desenvolvido pelo GFI Brasil em parceria com a Unicamp. Nossa representação no evento assegurou que os dados gerados no estudo terão relevância global e contribuirão para apoiar a comercialização segura de carne cultivada.
A Dra. Amanda Leitolis também esteve entre os 24 especialistas convidados pela FAO a participar de discussões durante 3 dias em Singapura. O evento tinha como objetivo levantar discussões acerca dos principais perigos da produção de carne cultivada. A partir das discussões serão criados documentos públicos com informações de segurança que deverão apoiar os reguladores ao redor do mundo. Espera-se que a FAO divulgue um relatório completo em março de 2023.
O tema das proteínas alternativas começou a ser mais vinculado à pauta da sustentabilidade, avançando bastante nesse cenário estratégico global. A COP 27 foi a COP dos alimentos e a agenda de proteínas alternativas emergiu como um dos elementos que podem colaborar de forma efetiva e imediata na construção de políticas públicas para uma agricultura resiliente e de baixo carbono.
Na Conferência das Partes deste ano, o GFI esteve presente como uma das 8 organizações responsáveis pelo Food Systems Pavilion, o primeiro espaço dedicado a discutir o papel do sistema de produção de alimentos no enfrentamento da crise climática. Lideramos dois dias temáticos, repletos de sessões informativas, plenárias e apresentações de estudos de caso. Além de recepcionar discussões focadas em estratégias para a diversificação das cadeias de produção de proteínas em escala global, o time do GFI Brasil também marcou presença em outros pavilhões da sociedade civil.
O GFI Brasil estabeleceu uma parceria com a atriz e ativista Laila Zaid para explicar conceitos básicos sobre proteínas alternativas e apresentar, in loco, o Pavilhão Sobre Sistemas Alimentares para seu público de 214 mil seguidores no Instagram. Foram produzidos 2 vídeos (Reels): o primeiro sobre o Pavilhão, sua importância para o evento e dados sobre o impacto da produção de carne no planeta, além do anúncio da FDA atestando a segurança da carne cultivada da Upside Foods para consumo humano. No segundo vídeo, foram explicados os três tipos de proteínas alternativas, suas principais características e seus possíveis impactos em relação à sustentabilidade. Com esta ação, foi possível alcançar 79.594 pessoas no Instagram e no Facebook. Além disso, os vídeos foram reproduzidos 78.510 vezes e tiveram um ótimo engajamento, gerando 5.894 interações (compartilhamentos, salvamentos, curtidas e comentários).
Em 2022, o GFI Brasil demonstrou, mais uma vez, excelência em seus processos internos através de vários resultados positivos. Entre eles: turnover zero, processos seletivos concluídos com eficiência e resultado de 97% na nossa pesquisa de engajamento, indicando satisfação geral.
Foram contratados 8 novos membros para o nosso time por meio de um processo seletivo virtual e otimizado, o que tornou o recrutamento mais ágil e efetivo. Nossa equipe conta atualmente com 24 membros e temos orgulho em dizer que tivemos um turnover zero em 2022. Creditamos isso ao nosso modelo de Recursos Humanos diferenciado, que gera um ambiente de trabalho diverso, humano e equitativo que resulta em um alto índice de retenção e desenvolvimento de talentos. Nossa cultura é baseada no respeito mútuo, no cuidado com a saúde emocional, e em criar processos que colaborem para o bem estar e crescimento profissional de todos.
A nossa pesquisa de engajamento é aplicada anualmente desde 2020 e em 2022 atingimos 97% de engajamento, excelente resultado que reflete a satisfação geral do time. O objetivo é captar as percepções da equipe em relação aos nossos processos internos e de gestão. A pesquisa engloba áreas como liderança e gestão, saúde emocional, cargos e salários, benefícios, integração, e interação entre áreas nacional e globalmente. Os dados são analisados com cautela e transparência, e os resultados são apresentados a todos, assim como ações planejadas a partir dessas informações, com o comprometimento de que sejam cumpridos durante o ano subsequente. Além da pesquisa, o GFI Brasil possui canais oficiais e anônimos para sugestões, reclamações e denúncias.
Por meio de um processo robusto de feedback, nosso time desenha seus próprios planos de desenvolvimento, com acompanhamento de seus respectivos gestores, conferindo autonomia às equipes para realizar suas ambições e potencial. O foco é enfatizar e ressaltar pontos fortes de cada indivíduo, possibilitando um desenvolvimento contínuo baseado em feedback positivo, um dos pilares da cultura organizacional do GFI.
GFI participates globally in a rigorous audit process aimed at analyzing the quality of our financial and organizational processes. Since 2019, we have received approval of our processes without restrictions, and 2022 was no different. Our operations have been carried out with compliance, excellence, and organization, with total transparency in the use of our resources.
Anualmente o GFI Brasil planeja dois momentos de encontros de toda a equipe: um retiro virtual e outro presencial. Após 2 anos de pandemia, tivemos nosso primeiro contato presencial do time em 2022, em um encontro planejado por nossa equipe de Operações. Além de aproximar a equipe como um todo, o retiro serviu para integração entre as áreas, atividades de engajamento, planejamento e apresentação de estratégias, objetivos, e principais conquistas de cada uma das áreas.
Todo o trabalho desenvolvido pelo GFI é oferecido gratuitamente à sociedade e só conseguimos realizá-lo pois contamos com o suporte de nossa família de doadores. Maximizamos as doações que recebemos buscando a maior eficiência na utilização dos recursos.
Tais reconhecimentos refletem nossos esforços para garantir que nosso trabalho seja feito de maneira estratégica, eficiente e transparente. Anualmente, o GFI Brasil passa por um processo de auditoria, onde todas nossas despesas são analisadas por uma consultoria externa.
Atualmente, grande parte dos nossos recursos vêm de doadores internacionais, majoritariamente dos Estados Unidos. No entanto, buscamos construir nossa rede de apoiadores brasileiros para garantir nossa independência financeira.
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