DADOS E ESG
A sustentabilidade das proteínas alternativas
A inclusão de produtos plant-based, fermentados e cultivados a partir de células representa uma grande oportunidade de mitigação e resiliência climática. Entenda o papel do Brasil nesse ecossistema.
Uma jornada contínua de adaptação e inovação
A história do sistema alimentar reflete a complexa relação entre as necessidades da humanidade e os recursos naturais disponíveis. As revoluções passadas, desde o domínio da agricultura e pecuária, passando pela revolução agrícola e industrial, moldaram nosso presente. A maneira como construiremos nosso futuro dependerá da nossa capacidade de nos reinventar, mantendo hábitos e tradições tão caras para nós como sociedade. Proteínas alternativas chegam como uma das soluções capazes de contribuir para um sistema alimentar mais justo, seguro e sustentável.
01. Como promover segurança
alimentar para 10 Bilhões de pessoas
O conceito de ‘Segurança alimentar’ é definido como a condição em que todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso físico, social e econômico a alimentos seguros, nutritivos e suficientes para atender às suas necessidades dietéticas e preferências alimentares para uma vida ativa e saudável. Essa é a principal expectativa sobre a missão do nosso sistema alimentar.
Ao analisar o ano de 2022, 735 milhões de pessoas ao redor do mundo enfrentaram a fome e aproximadamente 30% da população global se encontravam em situação de insegurança alimentar¹. No Brasil, o cenário não é diferente, nesse mesmo ano, 10 milhões de pessoas enfrentaram a fome e mais de 70 milhões vivenciaram condições de insegurança alimentar¹.

As projeções ainda apontam que a população global deve atingir 9,7 bilhões de pessoas² em 2050, são quase 2 bilhões a mais de pessoas para serem supridas pelo sistema alimentar global que já tem operado acima dos limites planetários⁹.
Para atender à crescente demanda de alimentos com o mesmo padrão de consumo global, baseado principalmente em produtos de origem animal, o sistema alimentar demandará 49% mais terras, consumirá 34% mais água e emitirá 46% mais gases de efeito estufa³.
Além do elevado consumo de recursos naturais necessário para sustentar o sistema alimentar, outro grande desafio está nas significativas perdas que ocorrem ao longo desse processo. Para dar dimensão a essa situação, um estudo mapeou o destino de 41 das principais culturas: 41% das calorias produzidas por essas culturas são perdidas dentro do próprio sistema alimentar⁴. Uma parte expressiva dessa perda ocorre na produção de alimentos de origem animal, onde 89% das calorias inicialmente disponíveis são desperdiçadas durante a conversão de plantas em produtos de origem animal⁴.

Mesmo apresentando elevadas perdas no processo, o que contribui para a intensidade da sua pegada ambiental, a produção global de carnes deve aumentar em 16% até 2032, alcançando 51 milhões de toneladas de carcaça/ano⁵. Para o Brasil, um dos protagonistas na produção global de alimentos, ocupando a posição de maior exportador e segundo maior produtor de carne bovina, as projeções apontam um aumento de mais de 19% nas exportações⁵, o que pode sobrecarregar ainda mais a utilização de recursos naturais.

Cristina Ambiel
Diretora de Ciência e Tecnologia
A alimentação não pode ser vista apenas por um ângulo, é preciso ir além, compreender que a sustentabilidade do planeta e a nossa saúde estão fortemente conectadas e associadas tanto a produção de alimentos como as escolhas alimentares. Em estudo recente sobre a qualidade nutricional de produtos cárneos vegetais análogos, vimos que, estes alimentos estão cada vez mais viáveis como substitutos saudáveis para produtos cárneos e oferecem aos consumidores a possibilidade de fazer escolhas informadas e conscientes. Portanto, a diversificação de proteínas é uma das chaves para o futuro contribuindo para a nossa saúde e a do planeta.”
Promovendo saúde humana e reduzindo riscos de novas pandemias
A maioria das novas doenças que surgiram em humanos nas últimas décadas, como a COVID-19, têm origem animal e estão relacionadas à busca por alimentos, incluindo carne de espécies selvagens e produtos pecuários⁶.
O rápido crescimento da produção pecuária em larga escala também traz ameaças à saúde pública associadas à transferência de patógenos de animais para humanos, o que implica em riscos pandêmicos e desafios à segurança alimentar6.
A medida preventiva largamente adotada para este modelo de produção está no uso generalizado de antibióticos, principalmente na criação animal, que pode levar à formação de superbactérias resistentes aos métodos de tratamento utilizados na medicina moderna. Estima-se que a resistência antimicrobiana (RAM) foi diretamente responsável por cerca de 1,27 milhão de mortes em 2019⁷.
A grande maioria de todos os antibióticos produzidos hoje nos Estados Unidos e no mundo são usados para a agricultura animal convencional e colaboram para as projeções de 2050, onde estima-se que essas superbactérias podem matar 10 milhões de pessoas/ano e custar à economia global US$ 100 trilhões⁸.

Com a eliminação da necessidade da produção animal em larga escala, as proteínas alternativas contribuem para a redução dos impactos da RAM e novas pandemias enquanto promovem mais saúde para seus consumidores. Em pesquisas comparativas, realizadas em 2022 e 2023, onde foram amostrados produtos cárneos de origem animal e seus análogos vegetais disponíveis no mercado brasileiro, os produtos vegetais análogos apresentaram valor nutricional comparável e, em alguns aspectos, superior ao dos itens de origem animal, com a redução do teor de gordura saturada, sódio e maior teor de fibras¹⁰ ¹¹ ¹².

FONTE:
1 FAO, IFAD, UNICEF, WFP and WHO (2023). The State of Food Security and Nutrition in the World 2023.
2 United Nations Department of Economic and Social Affairs, Population Division (2022). World Population Prospects 2022.
3 Credit Suisse Research Institute (2021). The global food system: Identifying sustainable solutions.
4 Cassidy, Emily S et al (2013). Redefining agricultural yields: from tonnes to people nourished per hectare.
5 ABIEC (2024). Beef report 2023: Perfil da pecuária no Brasil.
6 FAO (2013). World Livestock 2013: Changing disease landscapes.
7 Murray, Christopher J L et al (2022). Global burden of bacterial antimicrobial resistance in 2019: a systematic analysis.
8 O’Neill, Jim (2016). Review on AMR: Tackling drug-resistant infections globally.
9 FAIRR (2024). Tackling the Climate-Nature Nexus.
10 Ambiel, Cristiana; Pinho, Lorena (2022). Estudo nutricional: análise comparativa entre produtos cárneos de origem animal e seus análogos vegetais.
11 Locatelli, Nathalia T et al (2024). Nutrition classification schemes for plant-based meat analogues: Drivers to assess nutritional quality and identity profile.
12 Karatay, Graziele G B; Ambiel, Cristiana (2024). Aspectos nutricionais dos alimentos vegetais análogos à carne no mercado brasileiro: resumo técnico.
02. Uso da terra e o fluxo dos seus produtos
no sistema alimentar
Atualmente, a produção de animais está no centro do sistema alimentar global e, mesmo ocupando 80% das terras aráveis com pastagens e cultivo de ração, os alimentos de origem animal representam apenas 17% do fornecimento global de calorias e 38% do fornecimento global de calorias e proteínas¹. Em contraste, utilizando 16% das terras aráveis, o cultivo de culturas agrícolas para consumo humano representa 83% e 62% do fornecimento global de calorias e proteínas, respectivamente¹.

No Brasil, a agropecuária cresceu mais de 50% nos últimos 38 anos, ocupando 33% do território nacional³. Aproximadamente, 64% dessa expansão se deve ao desmatamento para abertura de novas áreas de pastagens³. No ano de 2023 foi divulgado que cerca de 18,7% do território nacional é ocupado por pastagens, porém 76% dessa área apresenta um nível de produtividade abaixo da média nacional (67,7 kg de carcaça por hectare/ano)².
Além das pastagens, o cultivo de soja também foi outro protagonista no processo de expansão do agronegócio brasileiro, que desde de 2019 ocupa o primeiro lugar na lista de países produtores desse grão⁴. Entre 2002 e 2022, enquanto o cultivo global de soja registrou um aumento de 92,8% na produção e 69,5% na área cultivada, o Brasil quase triplicou sua produção de soja (+186,5%) e área cultivada com essa monocultura (+150%)⁴.

O principal destino da produção de soja é a alimentação animal, respondendo por 76% do consumo global⁴. No ano de 2023, estima-se que o Brasil produziu mais de 83 milhões de toneladas de ração e concentrados utilizando cerca 53 milhões de toneladas de milho e 18 milhões de toneladas de farelo de soja⁵.

Nesse contexto, estima-se que cerca de 41% das calorias e 79% das proteínas produzidas no cultivo das principais culturas agrícolas são ofertadas para a alimentação animal no Brasil⁶.

Luciana Fontinelle
Especialista em ciência e tecnologia
Pesquisas que investigam o potencial das espécies nativas da biodiversidade brasileira são cruciais para a conservação dos nossos biomas. Elas não só contribuem para a preservação do meio ambiente, mas também criam soluções sustentáveis, saudáveis e saborosas para o setor de proteínas alternativas e oportunidades de desenvolvimento socioeconômico para as comunidades locais, mostrando que é possível unir inovação e conservação em benefício de todos. Acesse agora a landing page do Programa Biomas para saber mais sobre as pesquisas que estão moldando o futuro dessa transformação.
Desafios para a conservação da Floresta Amazônica e do Cerrado brasileiro
Apesar do seu papel essencial na regulação do clima global, um tema amplamente discutido há mais de 50 anos, 45,3% das áreas de pastagens na Amazônia possuem menos de 20 anos e o cultivo de soja, que antes era inexpressivo na região, chegou a mais de 57,7 milhões de hectares em 2022³. Já o Cerrado, considerado um hotspot (região com alta concentração de espécies endêmicas) pela Conservation International, teve 26% de toda a sua área ocupada por pastagens e atualmente é o bioma com maior área agrícola e área plantada com soja no país, respondendo por cerca de 48% da área plantada com essa mocultura no Brasil em 2022³.

Por outro lado, a busca de novos ingredientes a partir da biodiversidade brasileira para alavancar o setor de proteínas alternativas é uma realidade atual e reforça a importância da conservação desses biomas, além de fomentar a criação de novas cadeias produtivas baseadas no valor gerado pela floresta em pé.

FONTE:
1 Ritchie, Hannah; Roser, Max (2024). Half of the world’s habitable land is used for agriculture.
2 ABIEC (2024). Beef report 2023: Perfil da pecuária no Brasil.
3 MapBiomas (2024). Mapeamento anual de cobertura e uso da terra no Brasil entre 1985 a 2022 – Coleção 8.
4 Ritchie, Hannah (2024). Drivers of Deforestation.
5 Sindirações (2023). Boletim informativo do setor – Setembro de 2023.
6 Cassidy, Emily S et al (2013). Redefining agricultural yields: from tonnes to people nourished per hectare.
03. Adaptação do sistema alimentar para produção de alimentos ambientalmente mais eficientes
Com a substituição de 50% dos principais produtos de origem animal (carne de porco, frango, carne bovina e leite) por produtos a base de plantas, a área agrícola global poderia ser reduzida em 12%, assim como o uso de água que diminuiria em 10% e a redução líquida de florestas seria quase totalmente interrompida¹. Isso se deve à maior eficiência das proteínas alternativas no processo de conversão dos recursos naturais consumidos em produto final, tornando produtos análogos, como almôndegas à base de plantas ou hamburger cultivado a partir de células, menos impactantes para o meio ambiente do que suas versões de origem animal ² ³ ⁴.

Para explicar parte desses resultados, é necessário entender que a criação de um animal demanda energia (calorias) para funções metabólicas básicas, como andar e respirar, e crescimento de partes não utilizadas no consumo humano. Isso faz com que grande parte dos insumos utilizados na criação desses animais não sejam convertidos em produto final (carne). Por exemplo, estima-se que o frango, o mais eficiente entre os animais utilizados em larga escala na pecuária, ainda necessita de 9 calorias de ração para produzir 1 caloria de carne⁵.

Quando analisamos a Taxa de Conversão Alimentar (TCA) na perspectiva de matéria seca consumida, como ração, capim e silagem, para produzir 1 kg de produto final (carne), a carne cultivada a partir de células apresenta uma taxa de conversão próxima a 1, isso equivale a dizer que é necessário aproximadamente 1 kg de recursos para produzir 1 kg de produto final. Quando comparada às carnes convencionais, a carne cultivada chega a ser 5,8 vezes mais eficiente que o gado na conversão de alimentos, 4,6 vezes mais eficiente que o porco e 2,8 vezes mais eficiente que o frango². Quanto menor a taxa de conversão dos insumos em produto final (carne), maior será a demanda por recursos naturais para suprir a ineficiência desse sistema.
FONTE:
1 Kozicka, Marta et al (2023). Feeding climate and biodiversity goals with novel plant-based meat and milk alternatives.
2 Sinke, Pelle et al (2023). Ex-ante life cycle assessment of commercial-scale cultivated meat production in 2030
3 Saget, Sophie et al (2021). Comparative life cycle assessment of plant and beef-based patties, including carbon opportunity costs.
4 Saget, Sophie et al (2021). Substitution of beef with pea protein reduces the environmental footprint of meat balls whilst supporting health and climate stabilisation goals.
5 WRI (2019). Creating a sustainable food future: A menu of solutions to feed nearly 10 billion people by 2050.
04. O papel do sistema alimentar
nas mudanças climáticas
As emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) em 2019 foram estimadas em 52,6 Gt CO2 eq, sem considerar as emissões provenientes de florestas e outros usos da terra¹. Essa estimativa cobre até 95% das emissões globais de GEE no ano de referência e foi divulgada recentemente no relatório síntese das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) dos 195 países signatários do Acordo de Paris (tratado internacional firmado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima com objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5°-2°C acima dos níveis pré-industriais)¹.

Nesse mesmo ano, as concentrações de metano (CH4), gás de efeito estufa com potencial de aquecimento 34 vezes maior do que o CO2 em 100 anos, foram mais altas do que em qualquer outro momento nos últimos 800 mil anos². Atualmente, cerca de 60% das emissões de metano originadas em atividades humanas estão relacionadas ao sistema alimentar, com a pecuária sendo a principal fonte de emissões³. Essa atividade responde por metade das emissões de metano no sistema alimentar, sendo 45% originadas pela fermentação entérica de ruminantes e aproximadamente 4% pelo manejo de dejetos animais3.
No Brasil, estima-se que o sistema alimentar contribuiu com 73,7% das emissões brutas totais de GEE no ano de 2021⁴. Nesse período, a carne bovina foi o produto responsável pela maior parte das emissões de GEE, respondendo por 77,6% das emissões totais do sistema alimentar, o equivalente a 57,2% das emissões do Brasil⁴.

Proteínas alternativas podem contribuir para a descarbonização do sistema alimentar
Mesmo se todas as emissões dos outros setores fossem interrompidas em 2020 e se mantivessem zeradas até 2100, as emissões do setor alimentar já ultrapassariam o limite de 1,5°C no aumento da temperatura global entre 2051 e 2063⁵. As emissões globais de metano precisam ser reduzidas em 34% até 2030, e em 45% até 2050, para alcançar as projeções que limitam o aumento da temperatura global a 1,5°C³.
Na busca de soluções para lidar com esse desafio, as proteínas alternativas ocupam o segundo lugar dentre as intervenções mais promissoras para mitigação de emissões de GEE no setor agroalimentar e possuem 9 vezes mais potencial de mitigação do que a segunda intervenção mais promissora para reduzir as emissões da produção de carne⁶. Algumas projeções apontam que com 11% de participação no mercado global de proteínas, a transição para proteínas alternativas pode descarbonizar o equivalente a 95% das emissões da indústria da aviação⁷. Já com a substituição de 50% dos principais produtos de origem animal por produtos a base de plantas, as emissões de GEE da agricultura e do uso da terra diminuiriam em 31% até 2050⁸.
FONTE:
1 UNFCCC (2023). Nationally determined contributions under the Paris Agreement.
2 UN Brasil (2021). Aquecimento global atinge níveis sem precedentes e dispara “alerta vermelho” para a humanidade.
3 Climateworks Foundation (2023). Reducing Methane Emissions in the Global Food System.
4 SEEG-OC (2023). Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa dos Sistemas Alimentares no Brasil.
5 Kozicka, Marta et al (2023). Feeding climate and biodiversity goals with novel plant-based meat and milk alternatives.
6 World Bank Group (2024). Recipe for a Livable Planet: Achieving Net Zero Emissions in the Agrifood System.
7 BCG (2022). The Untapped Climate Opportunity in Alternative Proteins.
8 Clark, Michael A. et al (2020). Global food system emissions could preclude achieving the 1.5° and 2°C climate change targets.
05. Oportunidades para o Brasil na diversificação
das cadeias do agronegócio
O Brasil desempenha um papel crucial na segurança alimentar global, sendo um dos maiores exportadores de produtos agropecuários como soja, milho e carne bovina. Essa posição foi conquistada através de uma combinação de fatores que incluem avanços tecnológicos, adaptação de cultivos e práticas agrícolas ao clima tropical, infraestrutura logística e políticas de incentivo ao agronegócio.
Nos últimos anos, uma nova corrida se iniciou para a liderança na produção das proteínas alternativas, um setor emergente que tem sido reconhecido como um dos caminhos mais promissores para adaptação do sistema alimentar frente à realidade das mudanças climáticas e riscos de novas pandemias. Além do aumento da resiliência do sistema alimentar global, a transição de uma dieta baseada em produtos pecuários derivados de animais ruminantes para proteínas alternativas possui o potencial de criar 83 milhões de novos empregos e gerar cerca de US$ 688 bilhões em Valor Agregado Bruto (VAB) para o setor até 2050¹. Para desbloquear todos os benefícios, os financiamentos públicos globais em Pesquisa, Desenvolvimento e Demonstração (PD&D) e comercialização precisam aumentar para US$ 4,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões por ano, respectivamente².

Camila Lupetti
Especialista em engajamento corporativo
“O mercado de produtos feitos à base de plantas no Brasil vem crescendo a passos largos nos últimos anos, impulsionado principalmente por consumidores em busca de alternativas mais saudáveis para o seu dia-a-dia. No entanto, ainda são muitos os desafios que essa categoria tem que superar para conquistar seu espaço na mesa dos consumidores. Preço competitivo, experiência sensorial satisfatória e conveniência na hora da compra estão entre as principais barreiras a serem superadas. Pesquisas recentes realizadas pelo GFI Brasil, com consumidores de todo o país, apontam alguns caminhos que podem ajudar o setor nesta jornada.”
No ano de 2023, estima-se que o financiamento público global para avançar em PD&D e comercialização no setor de proteínas alternativas foi de US$ 523 milhões, totalizando US$ 1,67 bilhão investidos até o momento por países ao redor do mundo com objetivo de liderar esse setor emergente³. No Brasil, por meio da atuação do The Good Food Institute, esforços são empenhados para fomentar a produção científica, consolidar os ecossistemas de inovação, fortalecer o advocacy e engajar as partes interessadas na agenda do setor.
FONTE:
1 Climateworks Foundation (2023). Reducing Methane Emissions in the Global Food System.
2 Climateworks Foundation (2021). Global innovation needs assessments – Protein diversity.
3 Good Food Institute (2024). The State of Policy 2023: Public investment in alternative proteins to feed a growing world.
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