Do Desafio à Oportunidade

A trilha para
o futuro das proteínas sustentáveis

A revolução das proteínas alternativas segue em uma trajetória de crescimento, mostrando seu impacto positivo na economia e no clima. Dados da Euromonitor indicam que o mercado de carnes vegetais ultrapassou R$1,1 bilhão em vendas no varejo, enquanto o de leites vegetais atingiu R$700 milhões.
O Banco Mundial destaca esses alimentos como a segunda estratégia mais promissora para mitigar as mudanças climáticas, ficando atrás apenas do reflorestamento. Segundo o relatório Recipe for a Livable Planet, as proteínas alternativas podem reduzir até 6,1 bilhões de toneladas de CO₂ anualmente – o equivalente a retirar 1,3 bilhão de carros de circulação.
Para transformar essas tecnologias em soluções climáticas viáveis, é essencial garantir os investimentos necessários. Com o Brasil sediando a COP pela primeira vez, o desafio será converter os US$300 bilhões anuais prometidos na COP do Azerbaijão em US$1,3 trilhão. Esse escalonamento depende da diversificação das fontes de financiamento, envolvendo recursos públicos, investimentos privados e parcerias internacionais.

O GFI Brasil atuou para mapear os principais gaps que dificultam o crescimento do setor de proteínas alternativas. Neste relatório, apresentamos as iniciativas que visam destravar investimentos, apoiar ecossistemas de inovação, fomentar pesquisas, influenciar políticas públicas, pautar a imprensa e criar um ambiente de trabalho propício para o avanço do setor no Brasil e globalmente.

Boa leitura!

Nossos destaques
em números

1
projetos
financiados em pesquisas.
R$ 1
milhões
em estudos de acesso aberto.
1
publicações
técnico-científicas.
1 +
alunos
inscritos em nosso curso online “A Ciência das Proteínas Alternativas”.
1
eventos
organizados ou apoiados por nossa equipe.
1
ecossistemas
de todas as regiões do país visitadas para mobilização de ecossistemas de inovação.
1
matérias
publicadas na imprensa:
  • 48% em veículos de alta relevância;
  • 97% em tom positivo;
  • R$ 1,7MM em valor editorial.
1
pessoas
impactadas mensalmente em mídias sociais e newsletters.

Mercado Plant-Based conquista o seu primeiro bilhão! O que fazer para seguir crescendo?

O mercado de carnes e frutos do mar vegetais alcançou R$1,1 bilhão em vendas, e o mercado de leites vegetais ultrapassou R$700 milhões. Um marco histórico para a indústria nacional de proteínas alternativas que deve ser celebrado, mas que traz novos desafios. Sabemos que ainda existem aspectos que dificultam um crescimento mais acelerado da categoria, especialmente relacionados ao preço e experiência sensorial.
Mas o que está por trás desses desafios e como podemos solucioná-los? São essas e outras perguntas que o projeto LAMPADA – Levantamento e Análise de Melhorias em Proteínas Alternativas e Desenvolvimento de Ações, buscou responder. Depois de entrevistar 40 especialistas de 37 instituições públicas e privadas do setor, o GFI identificou gargalos em diferentes pontos da cadeia de valor, incluindo produção, distribuição, regulamentação, preço e similaridade sensorial que dificultam o crescimento sustentável do mercado.
A atuação do GFI na resolução dessas barreiras já começou em 2024 e se extende pelos próximos anos. Acompanhe alguns deles:
Crédito: N.OVO

Crédito: The New

Plant-based 100% nacional

O GFI Brasil, com financiamento próprio, realizou um estudo em parceria com a Unicamp para reduzir a dependência de matéria-prima importada que encarece os produtos. Foram mapeadas 18 fontes vegetais cultivadas no Brasil com desempenho tecnológico e econômico promissor – entre elas, mandioca, arroz, milho e batata.

O potencial das algas

Em paralelo, conduzimos uma pesquisa que destaca o valor das algas na indústria de análogos vegetais. O estudo evidenciou que as algas apresentam níveis de proteína comparáveis aos de fontes tradicionais, como leite, ovos e soja, além de oferecer melhor produtividade, valor nutricional superior e a vantagem de não competir por terras aráveis.

Feijão: o queridinho do Brasil

Reconhecendo o Brasil como um dos maiores produtores e consumidores de feijão – com mais de 40 variedades, sendo o feijão carioca responsável por 50% da área plantada – o GFI Brasil tem direcionado esforços para comprovar a viabilidade dessa leguminosa como fonte principal ou complementar de proteína. Pesquisa financiada pelo GFI e realizada pela EMBRAPA, publicada em 2024, destacou o potencial tecnológico e nutricional do feijão carioca para o mercado plant-based.

Apoio aos agricultores

Em 2024, o GFI Brasil lançou um projeto piloto para apoiar agricultores na implementação de processos agroindustriais em suas propriedades ou por meio de cooperativas. O objetivo é produzir farinha proteica – um produto de maior valor agregado comparado à commodity. Em parceria com a UFSC, foi realizada a Avaliação da Qualidade Técnico-funcional das Proteínas de Feijão obtidas pelo Fracionamento a Seco, cujos resultados serão divulgados em 2025 e servirão de base para replicar o processo em outras propriedades.

Rotas tecnológicas

Outra iniciativa, também em parceria com a UFSC, visa identificar rotas tecnológicas para aprimorar os aspectos sensoriais e nutricionais das proteínas derivadas do feijão. Investindo na melhoria do sabor e dos aspectos nutricionais dos produtos à base do grão, o projeto pretende tornar os alimentos mais atrativos para os consumidores e competitivos no mercado.

Crédito: N.OVO

Consumidor e mercado plant-based

Compreender a percepção do consumidor brasileiro é essencial para avançar na produção e comercialização dos alimentos plant-based. Nosso estudo revelou que 52% dos brasileiros veem as proteínas alternativas vegetais de forma positiva, e 26% a 48% consomem carnes e leites vegetais, ou derivados, pelo menos uma vez por mês. Contudo, 41% apontaram o preço como barreira, enquanto 35% destacaram que sabor e saudabilidade podem ser aprimorados para aumentar o consumo.

Aspectos nutricionais

Para enriquecer o debate sobre a saudabilidade das carnes vegetais análogas, financiamos uma pesquisa na Unifesp, que resultou em um artigo publicado na Current Research in Food Science e dois resumos técnicos:

Crédito: Impossible Foods

Segurança e qualidade

Em parceria com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e a Liner Consultoria, o The Good Food Institute Brasil liderou o primeiro estudo sistematizado que aplica a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) a produtos vegetais análogos aos cárneos. Este relatório técnico inovador oferece estratégias para otimizar processos e assegurar elevados padrões de segurança.
Crédito: The New

Plant-based 100% nacional

O GFI Brasil, com financiamento próprio, realizou um estudo em parceria com a Unicamp para reduzir a dependência de matéria-prima importada que encarece os produtos. Foram mapeadas 18 fontes vegetais cultivadas no Brasil com desempenho tecnológico e econômico promissor – entre elas, mandioca, arroz, milho e batata.

O potencial das algas

Em paralelo, conduzimos uma pesquisa que destaca o valor das algas na indústria de análogos vegetais. O estudo evidenciou que as algas apresentam níveis de proteína comparáveis aos de fontes tradicionais, como leite, ovos e soja, além de oferecer melhor produtividade, valor nutricional superior e a vantagem de não competir por terras aráveis.

Feijão: o queridinho do Brasil

Reconhecendo o Brasil como um dos maiores produtores e consumidores de feijão – com mais de 40 variedades, sendo o feijão carioca responsável por 50% da área plantada – o GFI Brasil tem direcionado esforços para comprovar a viabilidade dessa leguminosa como fonte principal ou complementar de proteína. Pesquisa financiada pelo GFI e realizada pela EMBRAPA, publicada em 2024, destacou o potencial tecnológico e nutricional do feijão carioca para o mercado plant-based.

Apoio aos agricultores

Em 2024, o GFI Brasil lançou um projeto piloto para apoiar agricultores na implementação de processos agroindustriais em suas propriedades ou por meio de cooperativas. O objetivo é produzir farinha proteica – um produto de maior valor agregado comparado à commodity. Em parceria com a UFSC, foi realizada a Avaliação da Qualidade Técnico-funcional das Proteínas de Feijão obtidas pelo Fracionamento a Seco, cujos resultados serão divulgados em 2025 e servirão de base para replicar o processo em outras propriedades.

Rotas tecnológicas

Outra iniciativa, também em parceria com a UFSC, visa identificar rotas tecnológicas para aprimorar os aspectos sensoriais e nutricionais das proteínas derivadas do feijão. Investindo na melhoria do sabor e dos aspectos nutricionais dos produtos à base do grão, o projeto pretende tornar os alimentos mais atrativos para os consumidores e competitivos no mercado.
Crédito: N.OVO

Consumidor e mercado plant-based

Compreender a percepção do consumidor brasileiro é essencial para avançar na produção e comercialização dos alimentos plant-based. Nosso estudo revelou que 52% dos brasileiros veem as proteínas alternativas vegetais de forma positiva, e 26% a 48% consomem carnes e leites vegetais, ou derivados, pelo menos uma vez por mês. Contudo, 41% apontaram o preço como barreira, enquanto 35% destacaram que sabor e saudabilidade podem ser aprimorados para aumentar o consumo.

Aspectos nutricionais

Para enriquecer o debate sobre a saudabilidade das carnes vegetais análogas, financiamos uma pesquisa na Unifesp, que resultou em um artigo publicado na Current Research in Food Science e dois resumos técnicos:
Crédito: Impossible Foods

Segurança e qualidade

Em parceria com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e a Liner Consultoria, o The Good Food Institute Brasil liderou o primeiro estudo sistematizado que aplica a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) a produtos vegetais análogos aos cárneos. Este relatório técnico inovador oferece estratégias para otimizar processos e assegurar elevados padrões de segurança.

“O brasileiro quer consumir mais proteínas vegetais, mas não quer pagar mais por isso e nem abrir mão do sabor e da conveniência dos produtos tradicionais com os quais está acostumado.”

Série de vídeos do
Programa Biomas

Com o encerramento de mais uma edição do Programa Biomas, lançamos uma série de vídeos para divulgar os projetos, atrair financiamento e assegurar a continuidade das pesquisas. Além disso, a série valoriza a atuação dos pesquisadores e das comunidades envolvidas, destacando sua liderança e contribuição essencial para o programa.

Série de vídeos do Programa Biomas

Com o encerramento de mais uma edição do Programa Biomas, lançamos uma série de vídeos para divulgar os projetos, atrair financiamento e assegurar a continuidade das pesquisas. Além disso, a série valoriza a atuação dos pesquisadores e das comunidades envolvidas, destacando sua liderança e contribuição essencial para o programa.

O otimismo racional segue guiando as tomadas de decisão do mercado de carne cultivada.

A mais disruptiva das tecnologias do setor de proteínas alternativas tem avançado em um ritmo esperado para um campo tão complexo. Mais do que aprimorar os métodos de produção nas bancadas de pesquisa e pilotar projetos de escalonamento, a carne cultivada também exige grandes esforços para garantir que a ciência e o mercado continuem a empreender nessa indústria.
A própria compreensão da tecnologia também é um desafio, motivo pelo qual o GFI Brasil produziu uma animação que facilita a compreensão sobre a tecnologia, além de um documento de perguntas e respostas que visa democratizar o conhecimento sobre o tema e explicar as questões de segurança e de saúde que mais geram dúvidas.
Crédito: Aleph Cuts
Participação em congresso sobre carne cultivada

Biotecnologia Industrial

No evento que uniu os três maiores encontros de biotecnologia industrial do país, o GFI Brasil realizou três painéis que debateram o potencial das tecnologias de fermentação e carne cultivada. O congresso, que contou com a participação de startups, pesquisadores e do Dr. Mark Post – que compartilhou os desafios tecnológicos e orientações para jovens cientistas –, reuniu mais de 1.000 participantes e marcou a primeira discussão oficial sobre proteínas alternativas nesse contexto.
Visita aos laboratórios da UFMG

Fomento à Pesquisa Científica

No âmbito do Research Grant Program, o Dr. Ricardo Soccol, da Universidade Federal do Paraná, lidera uma pesquisa que busca desenvolver meios eficientes e de baixo custo para a produção em larga escala de carne cultivada, utilizando hidrolisados de proteínas derivados de microrganismos. Paralelamente, o grupo da Profa. Dra. Luciana Oliveira Andrade publicou um artigo na revista Frontiers intitulado “Random cellulose acetate nanofibers: a breakthrough for cultivated meat production”.
Participação em congresso sobre carne cultivada

Biotecnologia Industrial

No evento que uniu os três maiores encontros de biotecnologia industrial do país, o GFI Brasil realizou três painéis que debateram o potencial das tecnologias de fermentação e carne cultivada. O congresso, que contou com a participação de startups, pesquisadores e do Dr. Mark Post – que compartilhou os desafios tecnológicos e orientações para jovens cientistas –, reuniu mais de 1.000 participantes e marcou a primeira discussão oficial sobre proteínas alternativas nesse contexto.
Visita aos laboratórios da UFMG

Fomento à Pesquisa Científica

No âmbito do Research Grant Program, o Dr. Ricardo Soccol, da Universidade Federal do Paraná, lidera uma pesquisa que busca desenvolver meios eficientes e de baixo custo para a produção em larga escala de carne cultivada, utilizando hidrolisados de proteínas derivados de microrganismos. Paralelamente, o grupo da Profa. Dra. Luciana Oliveira Andrade publicou um artigo na revista Frontiers intitulado “Random cellulose acetate nanofibers: a breakthrough for cultivated meat production”.

A fermentação pode revolucionar a indústria de proteínas alternativas e o Brasil está com quase tudo pronto para apostar nessa tecnologia.

A fermentação tem se mostrado uma tecnologia-chave para aprimorar características sensoriais da carne cultivada e dos produtos análogos vegetais, produzir fontes primárias de proteína, ou mesmo obter aromas, enzimas, proteínas e gorduras, por exemplo.
Conheça os estudos produzidos pelo GFI Brasil para mapear e comprovar a viabilidade da produção de produtos à base de fermentação no Brasil:
Crédito: Meati Foods

Crédito: Meati Foods

Publicações técnicas

Para explorar esse potencial e ampliar o conhecimento dos profissionais do setor, o GFI Brasil, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), lançou três publicações detalhando as técnicas:

Crédito: Chunk

O potencial da fermentação

Em uma publicação que mapeou o status de desenvolvimento da tecnologia de fermentação aplicada aos produtos do nosso setor, encontramos alguns fatores críticos favoráveis:

• Diversidade de microrganismos;
• Ampla disponibilidade de substratos;
• Adaptação de empresas já estabelecidas;
• Aproveitando de resíduos da agroindústria;
• Regulamentação já estabelecida. 

Perspectivas
para 2025

Com base nesse último mapeamento, o GFI Brasil planeja, para 2025, promover essas potencialidades junto ao governo e à iniciativa privada. O objetivo é destacar os desafios e gargalos que ainda necessitam de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, bem como identificar oportunidades para a produção em larga escala.
Crédito: Aqua Cultured Foods

Fortalecer o ecossistema de proteínas alternativas é fundamental para formar a nova geração de profissionais e acadêmicos que atuarão no setor.

O fortalecimento do ecossistema de proteínas alternativas no Brasil exige uma abordagem colaborativa, conectando atores-chave da pesquisa, inovação, educação e mercado. Criar e apoiar comunidades engajadas nesse setor é fundamental para consolidar o país como referência global em soluções sustentáveis para os desafios climáticos e alimentares.

Saiba o que fizemos para fomentar redes de inovação e conhecimento em 2024:

Visita ao CIT do Rio de Janeiro
Visita ao CIT do Rio de Janeiro

Mapeamento e engajamento de hubs tecnológicos

Foram mapeados e visitados 11 ecossistemas em todo o país com potencial para se tornarem hubs tecnológicos de referência. Durante as visitas, 101 agentes de inovação foram sensibilizados – entre eles Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), hubs e outros ambientes inovadores.
Evento em Goiânia

Eventos e Colaborações Locais

As visitas resultaram na realização de 6 eventos regionais, mobilizando 22 parceiros e atingindo, em média, 290 participantes por evento. Essas ações possibilitaram a articulação de novas iniciativas em colaboração com os ecossistemas locais, atração de investimentos e desenvolvimento de infraestrutura para atender às demandas do setor.

Iniciativas de articulação

Editais de Match Funding: O GFI Brasil está em negociação com 3 FAPs estratégicas para destravar recursos governamentais.

Aliança Estratégica: Iniciada negociação com uma ICT brasileira para priorizar as proteínas alternativas, facilitando captação de recursos, infraestrutura compartilhada, eventos e programas de incubação.

Guia para Startups 2024

No primeiro trimestre de 2024, o GFI Brasil, em parceria com o Insper, atualizou o Guia para Startups – o primeiro material de referência voltado especificamente para a indústria de proteínas alternativas. O guia apoia pesquisadores e empreendedores na criação de empresas no setor e fomenta programas de incubação e aceleração com conteúdos especializados.
Premiação de pesquisa financiada pelo GFI Brasil

Alt. Protein Project

Lançado em 2023, o Alt Protein Project visa desenvolver ecossistemas acadêmicos robustos na área de proteínas alternativas. O projeto nasceu com a participação da Unicamp e da UFMG, e em 2024, expandiu incluindo seis novas universidades: USP, UNESP, UFPR, UFSC, UNSAM (Argentina) e PUC-Chile. Esse crescimento reforça o compromisso do GFI em conectar estudantes do Brasil e do exterior, formando um pipeline de talentos para o futuro do setor. Jorge Guadalupe (UFMG), membro do Alt. Protein Project, foi premiado como melhor Science Slam no Global Forum for Food and Agriculture (GFFA) 2024, em sua pesquisa sobre carne cultivada, com financiamento do GFI.
Visita ao CIT do Rio de Janeiro

Mapeamento e engajamento de hubs tecnológicos

Foram mapeados e visitados 11 ecossistemas em todo o país com potencial para se tornarem hubs tecnológicos de referência. Durante as visitas, 101 agentes de inovação foram sensibilizados – entre eles Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), hubs e outros ambientes inovadore.

Evento em Goiânia

Eventos e Colaborações Locais

As visitas resultaram na realização de 6 eventos regionais, mobilizando 22 parceiros e atingindo, em média, 290 participantes por evento. Essas ações possibilitaram a articulação de novas iniciativas em colaboração com os ecossistemas locais, atração de investimentos e desenvolvimento de infraestrutura para atender às demandas do setor.

Iniciativas de articulação

Editais de Match Funding: O GFI Brasil está em negociação com 3 FAPs estratégicas para destravar recursos governamentais.

Aliança Estratégica: Iniciada negociação com uma ICT brasileira para priorizar as proteínas alternativas, facilitando captação de recursos, infraestrutura compartilhada, eventos e programas de incubação.

Guia para Startups 2024

No primeiro trimestre de 2024, o GFI Brasil, em parceria com o Insper, atualizou o Guia para Startups – o primeiro material de referência voltado especificamente para a indústria de proteínas alternativas. O guia apoia pesquisadores e empreendedores na criação de empresas no setor e fomenta programas de incubação e aceleração com conteúdos especializados.
Premiação de pesquisa financiada pelo GFI Brasil

Alt. Protein Project

Lançado em 2023, o Alt Protein Project visa desenvolver ecossistemas acadêmicos robustos na área de proteínas alternativas. O projeto nasceu com a participação da Unicamp e da UFMG, e em 2024, expandiu incluindo seis novas universidades: USP, UNESP, UFPR, UFSC, UNSAM (Argentina) e PUC-Chile. Esse crescimento reforça o compromisso do GFI em conectar estudantes do Brasil e do exterior, formando um pipeline de talentos para o futuro do setor. Jorge Guadalupe (UFMG), membro do Alt. Protein Project, foi premiado como melhor Science Slam no Global Forum for Food and Agriculture (GFFA) 2024, em sua pesquisa sobre carne cultivada, com financiamento do GFI.

CURSO ONLINE

Tópicos Avançados sobre Proteínas Alternativas

Buscando fomentar o interesse e fortalecer a formação de novos profissionais, em 2024 lançamos cinco novas aulas com tópicos avançados sobre proteínas alternativas. Os tópicos envolvem as aplicações de algas em produtos protéicos alternativos, texturização de análogos de carne de origem vegetal, carne de fungos (micoproteína), percepção do consumidor brasileiro sobre o mercado plant-based, além de biorreatores e desenvolvimento de bioprocessos. Em 2024 tivemos 1.558 acessos, com 312 certificados emitidos, demonstrando um impacto relevante na disseminação de conhecimento sobre proteínas alternativas.

Estimular ações governamentais para atrair investimentos públicos e criar marcos regulatórios pró-inovação.

As proteínas alternativas são reconhecidamente uma das mais eficientes soluções climáticas da atualidade, além de terem um grande potencial de desenvolvimento econômico para o país. Ainda assim, a presença do setor público nesse campo ainda é tímida, o que abre uma grande oportunidade para ampliar o apoio à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Desde 2018, graças ao enorme apoio da nossa comunidade de doadores, já financiamos mais de US $13 milhões em pesquisas de acesso aberto em 17 países diferentes, além de termos subsidiado marcos regulatórios em todo o mundo.

Veja o que o GFI Brasil avançou nesses campos em 2024:

Parcerias com Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs)

Estabelecemos uma parceria estratégica com a Fundação Araucária de Amparo à Pesquisa, que, em 2023, lançou o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) de Proteínas Alternativas com um aporte de R$5,7 milhões para avançar na ciência e tecnologia de carne cultivada. Essa parceria fortalece ainda mais o apoio à inovação no setor alimentar.

Expansão do modelo de parcerias

Em 2025, o GFI Brasil planeja expandir esse modelo de parcerias para envolver mais estados, promovendo a formação de mão de obra especializada, a criação de novos produtos e ingredientes alimentícios e o fortalecimento da conexão entre universidades e indústrias. Essa iniciativa também contribuirá para alinhar políticas industrial, científica, agrícola e ambiental, impulsionando o desenvolvimento social, econômico e sustentável em diversas regiões do Brasil.

Iniciativas de articulação

Para o fortalecimento do setor de proteínas alternativas, é fundamental um ambiente regulatório inclusivo que promova a inovação e assegure condições de mercado justas. A criação de marcos legais que reconheçam e regulamentem produtos de origem vegetal e de cultivo celular é essencial para desbloquear o potencial desse setor e garantir opções diversificadas e sustentáveis para os consumidores.
Parceria com a Fundação Araucária

Parcerias com Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs)

Estabelecemos uma parceria estratégica com a Fundação Araucária de Amparo à Pesquisa, que, em 2023, lançou o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) de Proteínas Alternativas com um aporte de R$5,7 milhões para avançar na ciência e tecnologia de carne cultivada. Essa parceria fortalece ainda mais o apoio à inovação no setor alimentar.

Expansão do modelo de parcerias

Em 2025, o GFI Brasil planeja expandir esse modelo de parcerias para envolver mais estados, promovendo a formação de mão de obra especializada, a criação de novos produtos e ingredientes alimentícios e o fortalecimento da conexão entre universidades e indústrias. Essa iniciativa também contribuirá para alinhar políticas industrial, científica, agrícola e ambiental, impulsionando o desenvolvimento social, econômico e sustentável em diversas regiões do Brasil.

Iniciativas de articulação

Para o fortalecimento do setor de proteínas alternativas, é fundamental um ambiente regulatório inclusivo que promova a inovação e assegure condições de mercado justas. A criação de marcos legais que reconheçam e regulamentem produtos de origem vegetal e de cultivo celular é essencial para desbloquear o potencial desse setor e garantir opções diversificadas e sustentáveis para os consumidores.

Confira os principais avanços regulatórios ocorridos em 2024.

Apresentação da PL 3357/2024

PL 3357/2024

O deputado Jorge Goetten apresentou o primeiro projeto de lei no Congresso Nacional Brasileiro voltado exclusivamente para a regulamentação e incentivo à pesquisa, produção e comercialização de alimentos de cultivo celular, destacando o impacto direto do trabalho estratégico do GFI Brasil.

Legislação Estadual

Projetos de lei que restringiam nomes associados à carne em produtos vegetais foram vetados em São Paulo e Mato Grosso do Sul, resultado da atuação estratégica do GFI Brasil.

Marco Regulatório

O Ministério da Agricultura avançou na regulamentação para nomenclaturas e rotulagem de produtos análogos vegetais. A regulamentação está prevista para publicação em 2025.

GFI e Mato Grosso

A parceria com o governo estadual integra comunidades agrícolas produtoras de feijão à cadeia produtiva de proteínas alternativas, transformando grãos quebrados em ingredientes proteicos para a indústria plant-based.

GFI e Amazonas

A renovação do Acordo de Cooperação Técnica entre o GFI e o estado do Amazonas, válido até a COP 30, tem como objetivo o planejamento e a implementação de um Hub de Inovação focado em Proteínas Alternativas, valorizando a biodiversidade local para a obtenção de ingredientes.

Confira os principais avanços regulatórios ocorridos em 2024.

Apresentação da PL 3357/2024

PL 3357/2024

O deputado Jorge Goetten apresentou o primeiro projeto de lei no Congresso Nacional Brasileiro voltado exclusivamente para a regulamentação e incentivo à pesquisa, produção e comercialização de alimentos de cultivo celular, destacando o impacto direto do trabalho estratégico do GFI Brasil.

Legislação Estadual

Projetos de lei que restringiam nomes associados à carne em produtos vegetais foram vetados em São Paulo e Mato Grosso do Sul, resultado da atuação estratégica do GFI Brasil.

Marco Regulatório

O Ministério da Agricultura avançou na regulamentação para nomenclaturas e rotulagem de produtos análogos vegetais. A regulamentação está prevista para publicação em 2025.

GFI e Mato Grosso

A parceria com o governo estadual integra comunidades agrícolas produtoras de feijão à cadeia produtiva de proteínas alternativas, transformando grãos quebrados em ingredientes proteicos para a indústria plant-based.

GFI e Amazonas

A renovação do Acordo de Cooperação Técnica entre o GFI e o estado do Amazonas, válido até a COP 30, tem como objetivo o planejamento e a implementação de um Hub de Inovação focado em Proteínas Alternativas, valorizando a biodiversidade local para a obtenção de ingredientes.

De Baku a Belém: o destino do clima será definido na COP das COPs, que será realizada no Brasil, em 2025.

Tanto a COP 29, do Azerbaijão, quanto a reunião do G20, no Rio de Janeiro, foram momentos relevantes que destacaram o papel dos sistemas alimentares em frear o avanço da crise climática. Na COP 29, o GFI organizou um jantar com negociadores de mais de 20 países, que resultou em um convite do presidente da Coalizão Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional Brasileiro para criar um grupo de trabalho sobre proteínas alternativas. Também participamos de um evento da sociedade civil, que contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin e das ministras Marina Silva e Sonia Guajajara, para debater as metas climáticas brasileiras e as expectativas para a COP 30.
No G20, foi submetido um briefing de políticas co-escrito pela equipe de Políticas Públicas do GFI, com recomendações para incluir proteínas alternativas nas discussões sobre clima e segurança alimentar.

Sustentabilidade do setor de proteínas alternativas

Para embasar narrativas de sustentabilidade, o GFI Brasil construiu um banco de dados com os materiais mais relevantes do setor. Essa base consolidada foi transformada em uma narrativa detalhada no site do GFI Brasil, destacando o potencial transformador das proteínas alternativas para a adaptação e resiliência do sistema alimentar. Um Fact Sheet completo está disponível para consulta e download, garantindo transparência e acesso a dados confiáveis.

Manter a excelência operacional interna, com gestão eficiente e desenvolvimento de pessoas.

O GFI Brasil reforça seu compromisso com a transparência e o bem-estar de seus colaboradores, pilares essenciais para a eficiência operacional. Em 2024, concluímos com sucesso auditorias financeira e interna – ambas sem ressalvas – mantendo um histórico impecável desde 2020.

Implementamos uma nova estrutura de feedback e um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), que promovem o crescimento profissional e a clareza de metas. O treinamento de liderança avançou para a segunda fase, preparando a expansão da equipe em 2025. Também adaptamos nossa consultoria financeira para otimizar operações e reforçar a integridade.
Além disso, nossa pesquisa anual de engajamento forneceu insights valiosos para melhorias contínuas, e o boletim informativo interno foi consolidado como uma ferramenta essencial de comunicação. Novos sistemas de reembolso e de Recursos Humanos foram implementados, tornando nossos processos mais ágeis, precisos e transparentes. Essas iniciativas refletem nosso compromisso com a excelência, o impacto social e o fortalecimento contínuo da equipe do GFI Brasil.

Ajude o GFI a transformar o futuro da alimentação!

Nossa jornada está apenas começando. O impacto do GFI já está remodelando o futuro da alimentação para beneficiar o planeta, as pessoas e os animais. Com uma comunidade global formada por cientistas, especialistas em políticas públicas e profissionais do setor corporativo, estamos prontos para impulsionar a mudança necessária para que as proteínas alternativas deixem de ser apenas uma opção, tornando-se a base de um sistema alimentar inovador.

Como organização sem fins lucrativos, o GFI depende das doações para viabilizar seu trabalho. Essas contribuições geram um impacto multiplicador: enquanto os investimentos privados beneficiam empresas individuais, as doações fortalecem todo o setor por meio de dados, insights e pesquisas de acesso aberto. Com esse apoio, pesquisadores financiados por recursos públicos podem explorar áreas estratégicas que os investidores privados não priorizariam, gerando insights fundamentais para reimaginar a produção de proteínas.

Junte-se à nossa comunidade global de doadores e ajude-nos a construir um sistema alimentar mais justo, seguro e sustentável!

Crédito: Quorn
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